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Os Métodos Contraceptivos

Por:   •  25/12/2018  •  1.756 Palavras (8 Páginas)  •  478 Visualizações

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Diafragma

Trata-se de um anel flexível envolvido por uma borracha fina, que impede a entrada dos espermatozoides no útero. Para haver o funcionamento correto do diafragma, a mulher deve colocá-lo dentro da vagina cerca de 15 a 30 minutos antes da relação e retira-lo 12 horas após o ato sexual. Esse método contraceptivo apresenta uma chance de falha de 10%. Por se tratar de um procedimento de barreira e não hormonal, não possui efeitos colaterais e ainda apresenta uma grande vantagem: a redução do risco de câncer de colo do útero. Recomenda-se o uso conjunto com o espermicida para proporcionar uma maior eficácia. Para começar a utilizar o diafragma como método contraceptivo, a mulher deve visitar o médico ginecologista para saber o tamanho que melhor se adapta a vagina. O diafragma não é descartável, podendo ser utilizado por até 3 anos. Caso a mulher engravide ou ganhe peso, o diafragma deverá ser trocado.

O cuidado com o anel é primordial para o seu funcionamento preventivo. Por isso, após a última relação sexual deve ser retirado, higienizado com água e armazenado corretamente. Esse método não pode ser utilizado durante o período do fluxo menstrual. O uso desse contraceptivo é indicado para mulheres que já tiveram relações sexuais e não possuam infecção no colo do útero, da vagina e urinária. Mulheres virgens, com alergia a látex ou que tenham problema no colo do útero não podem usar o diafragma.Espermicida

Substância química que imobiliza e destrói os espermatozoides durante o ato sexual, os espermicidas podem ser em creme, géis, supositórios, sprays e espumas.

Esses tipos de espermicidas devem ser introduzidos dentro da vagina antes da relação, é possível encontrar ele em comprimido também que deve ser ingerido 10 min antes da relação.

Dispositivo intrauterino

Temos o DIU e o SIU, a grande vantagem destes métodos é a comodidade posológica e a alta eficácia, que pode proteger a mulher durante 5 a 10 anos, dependendo do produto,ambos impedem a penetração e passagem dos espermatozoides, não permitindo seu encontro com o óvulo. A grande diferença é que o DIU é feito de cobre, um metal, e

não possui nenhum tipo de hormônio, enquanto o SIU libera um hormônio dentro do útero.

Além do efeito contraceptivo, o hormônio pode apresentar outros efeitos, como reduzir o fluxo menstrual. Entre os efeitos colaterais mais comuns estão as alterações do fluxo menstrual.

- Métodos hormonais

Pílula

Deve se iniciada no primeiro dia da menstruação e continuada por 21 dias consecutivos, sem falhar, os mais utilizados são os combinados, estrogênio mais progesterona. Ela serve para equilibrar esses hormônios. Com alta eficácia para evitar uma gestação não planejada. Ela traz uma autonomia sobre o corpo, por isso deve se ter o uso correto para que tenha eficácia. Pílulas monofásicas, todas têm a mesma dosagem de hormônios (estrogênio e progesterona). Pílulas multifásicas, existem pílulas com diferentes dosagens, conforme a fase do ciclo.

Adesivo

É um adesivo fino, colocado sobre a pele, que libera hormônios semelhantes aos produzidos pelo ovário, deve ser mantido por uma semana, seu conteúdo é administrado direto na corrente sanguínea. Pode ser colocado em diversos locais do corpo. Muito eficaz e possui poucos efeitos colaterais. Anel vaginal é um pequeno anel flexível de superfície lisa, não porosa e não absorvente, que contém etonogestrel e etiinilestradiol. Ele deve ser colocado na vagina e permanecer por 21 dias e fazer uma pausa de uma semana, e um novo anel devem ser utilizado. Alguns efeitos adversos podem aparecer, como sangramento de escape, cefaleia, vaginite, leucorreia, ganho de peso e expulsão do anel.

Implantes

São cápsulas ou bastões de material contendo hormônio, que são implantados pelo médico debaixo da pele, no braço, próximo ao cotovelo. Duram até três anos e são de alta eficácia. Age inibindo a ovulação, aumentando o espessamento do muco cervical e diminuindo a capacidade dos espermatozóides de fecundarem o óvulo.

Pílula do dia seguinte

Este método é utilizado para evitar uma gravidez indesejada, após uma relação sexual desprotegida ou falha de outro método, como por exemplo a ruptura do preservativo. Age impedindo ou retardando a ovulação e diminuindo a capacidade dos espermatozóides de fecundarem o óvulo. Ela não é abortiva, pois não compromete a continuidade de uma gravidez já em andamento. A pílula do dia seguinte não deve ser utilizada como método anticoncepcional de rotina, ou seja, substituindo outro método anticoncepcional. Devem ser utilizadas somente em casos emergenciais, porque a dose de hormônio é grande.

Injeção anticoncepcional

Anticoncepcionais injetáveis contendo uma associação de dois tipos de hormônios semelhantes aos que existem no corpo da mulher: estrogênio e progesterona. Como a dosagem de hormônios é alta, o efeito é mais prolongado no organismo. Existem dois tipos: o mensal com a combinação de dois hormônios (estrogênio e progesterona) e o trimestral com apenas um tipo de hormônio (progesterona). Também pode causar dor de cabeça, acne, alterações do humor, redução da densidade mineral óssea, vertigens e aumento de peso. Entretanto, possui efeitos benéficos, como alívio da menstruação e melhora da anemia, redução dos sintomas associados à endometriose, dor pélvica crônica, redução do câncer de endométrio e possível diminuição nas crises de anemia falciforme.

- Método cirúrgico

Laqueadura

Trata-se de uma cirurgia feita nas tubas uterinas em mulheres que não querem mais ter filhos. As trompas de falópio podem ser cortadas ou bloqueadas através de uma incisão cirúrgica, fazendo com que os óvulos liberados pelos ovários não consigam se deslocar pelas trompas e, por este motivo, não encontrem os espermatozoides.

Vasectomia

Trata-se de uma pequena cirurgia feita nos canais por onde é transportado o esperma para cortar ou bloquear o canal, com o objetivo de impedir que os espermatozoides produzidos nos testículos saiam no líquido expelido durante a ejaculação, impedindo a gravidez. Os espermatozoides continuam a ser produzidos, porém são reabsorvidos pelo organismo. O homem só pode ter certeza de não estar mais fértil após ter realizado

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