Resenha do filme: BREXIT

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Outro ponto é que na Grã-Bretanha, a legislação é diferente do restante da Europa. O sistema de leis britânicas têm dificuldade de se adequar a decisões de tribunais europeias. Quando os britânicos se veem submetidos a um regime de regulações bastante distinto daquele a que estão acostumados, no qual o Parlamento só intervém quando há algum problema adicional, isto inevitavelmente gera sentimentos de revolta. Os britânicos sentem que, serem governados por gente de fora que não os compreendem e não sabem como resolver seus problemas, mas apenas criam regras, que geram tantos conflitos quanto resolvem enquanto as leis Britânicas só se ocupam de resolvê-los.

Trazendo novamente o pensamento de Keohane, é importante ressaltar a necessidade da formação de regimes administrado por princípios, normas, regras e procedimentos que iram modelar as tomadas de decisões em que os atores membros que buscam confluir nas questões, o que na opinião dos britânicos, não estava acontecendo. Dentro dos regimes é necessário que existe a reciprocidade e coordenação de expectativas entre os atores, fatores esses relevante para que se mantenha uma boa relação administrativa entre eles.

O filme aborda a falta de transparência da União Europeia e o bloqueio comercial perante a Inglaterra, esses foram um dos motivos que levaram a população e o governo britânico a uma repulsa, as regulações do regime da UE ao mesmo tempo criaram obstáculos contra a zona de livre comércio, dando um limite de competitividade a países do Círculo do Pacífico e controlando as horas de jornada e condições de trabalho, o que torna nações da UE não competitivas na moderna economia global. A Inglaterra observou que para si, seria mais vantajoso se retirar da UE, na qual poderia competir com os mercados externos.