Ética a Nicômaco – Aristóteles
Por: Juliana2017 • 22/3/2018 • 1.787 Palavras (8 Páginas) • 351 Visualizações
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- Por que as pessoas “ignorantes” são mais práticas que aquelas que têm a sabedoria teórica? Dica: ler p. 135, item 7 do livro VI.
Pois agem por impulso, de imediato. Já os sábios agem de forma sucinta e racional, precisando de mais tempo para pensar antes de praticar suas ações.
- Por que, pelo discernimento, os seres humanos se tornam “juízes” de si mesmos? Dica: ler p. 140, item 11 do Livro VI.
Pois temos a capacidade de compreender as situações, avaliar o lado bom e mal das situações, agindo de forma que sensata. De forma racional optar pelo meio-termo como um hábito, de forma que com a prática das virtudes o leva a excelência moral e conseqüentemente, atingir a felicidade.
- “...As pessoas mais afeitas a tramar contra outras são mais criminosas. Entretanto, um homem colérico não é dado a conspirar, nem o faz á própria cólera, que é aberta e franca; enquanto a natureza do apetite é revelada pelo que dizem Afrodite, ‘filha de Chipre, tecelã de astúcias’, e pelos versos de Homero, falando de cinto bordado de Afrodite: E ali estão os sussurros de amor, tão sutis que roubam a razão aos mais sábios espíritos.” (Livro VII, item 6, PP. 156-157). O que Aristóteles pretende mostrar com esse seu argumento?
Um homem mal causará muito mais mal do que um animal irracional. A diversão é um relaxamento, uma pausa no trabalho. O homem que gosta excessivamente de diversões passa dos limites em tais coisas. Entre as espécies da incontinência, uma é a impetuosidade e outra é a indolência. Uma vez que as pessoas incontinentes tendem a buscar, não por convicção, prazeres do corpo que são excessivos e contrários a reta da razão... O hábito é apenas uma longa prática que por fim torna-se natureza. O estudo do prazer e do sofrimento também pertence ao campo do filosófico político, pois que ele é o arquiteto do fim com vista no que dizemos que uma coisa é má e outra é boa. Os argumentos em favor do ponto de vista dos que negam absolutamente que o prazer seja um bem são: todos os prazeres são processos de acordo com a direção de uma disposição natural. Os prazeres que não envolvem sofrimento, não admitem excesso, e esses se incluem entre as coisas agradáveis por natureza.
- O hábito é adquirido pela prática, até fazer-se próprio da natureza humana? Dica: para responder, leia a p. 164, item 10 do Livro VII.
Pois quando tomamos um ato por costume, hábito, ele passa a ser uma característica de nós de acordo com a prática dessa ação, isso passa a ser algo da nossa natureza, nossa essência.
- Interprete: “...quando a amizade é por prazer interesse, até os maus podem ser amigos uns dos outros, ou os bons podem ser amigos dos maus, ou aquele que não é bom nem mau pode ser amigo de qualquer tipo de pessoa; mas pelo que são por si mesmos, só os homens bons podem ser amigos. De fato, as pessoas más não se deleitam com o convívio uma das outras, salvo se essa relação lhes traz algum proveito.” (Livro VIII, item 3, p. 117).
A amizade se divide em duas maneiras, os maus serão amigos visando à utilidade ou ao prazer, pois com relação a esse aspecto parecido um ao outro. Os bons serão amigos por eles mesmos, por causa da sua bondade. Eles são amigos no sentido verdadeiro. É necessário discutir sobre a natureza da amizade, já que é uma virtude e é extremamente necessária a vida. Ela encoraja a prática de ações nobres, pois com amigos as pessoas são mais capazes de agir e de pensar. Tanto que amizade é considerada a mais autêntica forma de justiça
- Complete sua leitura e explique: “...a amizade que visa à utilidade traz sempre muitas queixas...” (Livro VIII, item 13, p. 192)
Isso repercute de forma que as duas partes se aproveitam um do outro com interesse no seu beneficio próprio. De forma que os dois querem sempre sair ganhando por meio desse processo, mas sempre acham que saíram prejudicados, então oprimem seus amigos alegando que não recebem tudo o que merecem; e aquele que neste caso está fazendo bem ao outro não pode ajudá-lo tanto quanto este deseja.
- O que é ter conformidade de opinião entre os amigos, segundo Aristóteles? Dica: ler p. 203, item 6 do Livro IX.
A conformidade de opinião também parece ser uma relação amigável. Quando os homens têm a mesma opinião sobre o que é de seu beneficio, escolhem as mesmas ações e fazem em comum aquilo que determinam, evitando conflitos.
- Após fazer uma reflexão sobre o último parágrafo do item 8, no Livro X, detecte a conexão com a finalidade da ética aristotélica. O item descrito, trás uma referencia aos conceitos e aos pensamentos sobre a Ética Aristotélica para a Ética na Sociedade Brasileira Atual, o que diz respeito a um estudo reflexivo das transformações na conduta humana no campo ético, seja no âmbito empresarial, profissional ou do senso comum. Objetivando transparecer as mudanças vistas na ética e na moral em dois momentos da história. Considerando por fim que o conceito de ética no pensamento filosófico de Aristóteles leva a apresentar o contexto do que é ética, na sociedade contemporânea atual, neste cenário se justifica a criação de códigos éticos para a conduta social, profissional e empresarial em prol de uma convivência mais harmônica, equilibrada, justa e livre. Mas, se faz necessário que os valores éticos e morais sejam impregnados na essência humana do cidadão brasileiro, e que as decisões, em qualquer situação, sejam de bom-censo sem agredir o próximo ou a coletividade em geral.
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