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RESENHA:O FILME CARANDIRU

Por:   •  4/12/2018  •  1.045 Palavras (5 Páginas)  •  400 Visualizações

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Após a anomia causada, vem o controle social, este feito da pior maneira possível, é justamente disso que o filme vai tratar. Primeiramente, ilegitimidade do poder do punitivo, a repressão está enraizada no inconsciente popular, os grupos de poder apresentam a proteção de seus interesses como uma reação legitima de toda a sociedade contra o “mal” encarado na figura do criminoso. O direito penal protege os interesses dos mais fortes, que são apresentados, ideologicamente como interesses gerais – criminologia crítica. Impossibilidade de ressocialização, é mera ilusão, a vida no presidio é de violência e dilaceração da dignidade humana, presos precisam ser tratados da maneira correta para que voltem a sociedade preparados para agirem bem no meio social, respeitando o ordenamento jurídico, o cárcere só consegue piorar o entendimento moral daqueles e de brinde, estigmatização em liberdade. Desigualdade na aplicação, existe forte seletividade na aplicação de normas de controle social; Polícia, MP e juízes atuam segundo preconceitos estereotipados sobre a criminalidade e o criminoso com uma tendência de controlar e reprimir com maior intensidade grupos socialmente desfavorecidos, O “bom cidadão” tem preferencias graças a sua aparência, cultura e hábitos que ele compartilha com os órgãos de controle, em síntese, controle social através do Direito não respeita a igualdade.

Diante dos fatos acima apresentados, concluímos que a sociedade e o Direito lidam com o sistema carcerário erroneamente. A sociedade no que diz respeito a entrada dos detentos na cadeia, as causas à anomia, necessidade de metas, insuficiência de meios, desobediência as regras por falta de legitimidade, falta desta por governo injusto; e o Direito no que diz respeito a sanar essa ferida, ele à infeciona com o controle social que promove, não há reparação do mal causado pelo criminoso, prevenção da pratica de novos delitos, inibição à ações criminosas ou ressocialização. A questão torna-se uma bola de neve quando a “pena” é cumprida e o detento volta a sociedade estigmatizado, “empurrado” para fora da convivência harmônica, e voltando ao crime. É sempre um fato interligando-se ao o outro.

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