O PETROLEO DO KUWAIT
Por: Sara • 29/3/2018 • 1.416 Palavras (6 Páginas) • 250 Visualizações
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- Quando ocorre o vazamento, o petróleo fica na superfície da água marinha, formando uma densa camada. Esta impossibilita a penetração dos raios solares, dificultando a fotossíntese de várias espécies de algas.
- turístico de uma região pode ser afetado, trazendo prejuízos econômicos.
Quanto atinge os mangues, o petróleo polui e contamina o ecossistema, provocando a morte de espécies vegetais e animais. Como os manguezais são áreas de procriação de determinadas espécies animais, a reprodução deles também é gravemente afetada.
- Em alguns casos, o petróleo pode atingir as praias, contaminando extensas faixas de areia, deixando-as impróprias para os banhistas. Nestes casos, todo
o setor ENE)
O IMPACTO AMBIENTAL GERADO PELA GUERRA
A Guerra do Golfo ensejou um enorme impacto no meio ambiente, com reflexos no mundo todo. Poços petrolíferos foram sabotados, espalhando pelos desertos imensas colunas de fogo, cuja temperatura manchas de óleo no Golfo seguiam rumo a Costa da Arábia Saudita, o que ameaçava entupir as instalações de dessalinização, interferindo parte do suprimento dalcança milhares de graus centigrados. Plumas imensas de fumaças inclinaram-se desde o sula da cidade do Kuwait ate o território Saudita.
As chamas de fogo não subiram o suficiente para afetar o clima da Terra, mas as consequências locais das queimadas foram de tal ordem que foi classificada por diversos geólogos como a mãe de todos os desastres ambientais.
As e água potável dos pais, e possivelmente contaminando os lençóis subterrâneos.
Os poços de incêndio tomavam proporções cada vez mais difíceis de controlar, podendo perdurar por anos. O ar era empestado pela fumaça, enquanto que a água e sua biologia marinha eram sufocadas pelo óleo cru.
Os poços ardiam em chamas e os cientistas analisavam a temperatura e o deslocamento das chamas, com a preocupação de saber se a fumaça afetaria as monções indianas, ventos que sopram entre maio e setembro, trazendo umidade do mar para os campos de cultivo no continente. Se a Índia fosse coberta pela fumaça, receberia menos calor do Sol, e a diferença de temperatura entre a terra e o mar poderia não ser suficiente para gerar os ventos. Contudo, verificou-se a baixa altitude das plumas de fumaça, o que tornou tal hipótese improvável.
Algumas plumas de fumaça empurravam a fumaça no sentido horizontal, o que reduzia seu impulso para cima. Espeergueram-se ate sete quilômetros de altura, mas a maior parte não atingiu a estratosfera, alojando-se em uma camada atmosférica de três a cinco quilômetros de altitude.
Contudo, as partículas de fuligem sofreram um processo denominado “autoprecipitacao”, elas aglutinavam água e aceleravam a formação de gotas, retornando a terra, arrastadas pela chuva.
As correntes de ar no topo das plumas rava-se a possibilidade deste fenômeno’ abrir caminho para a ascensão das plumas.
CONCLUSÃO
Levando-se em conta o ponto de vista ecológico e ambiental, o incêndio no Golfo foi classificado pelos cientistas como uma das grandes tragédias do século XX.
- a Guerra do Golfo levou à morte de 200 mil iraquianos.
De acordo com uma avaliação dos danos na Guerra do Golfo em 1991, ao se atingirem locais industriais e militares tais como fábricas de armamento ou refinarias, é gerada uma poluição química aguda no local envolvente.
Em 1991 as forças do Iraque destruíram setecentos poços de petróleo no Kuwait, sendo que em 1998 ainda existiam 10 milhões de metros cúbicos do solo contaminando. Dois quintos dos aquíferos de água potável do Kuwait continuam contaminados. Dez milhões de barris de petróleo afetaram mais de 1500 Km da costa do Golfo. Durante 9 meses os poços de petróleo estiveram a arder e a temperatura na zona desceu em média 10 graus centígrados. Estima-se que mil pessoas tenham morrido em consequência da poluição do ar.
Considerando que o Iraque tem as segundas maiores reservas de crude do mundo, o potencial para danos ambientais é enorme. A destruição das estações de tratamento de águas residuais do Kuwait resultaram na descarga de 50 mil metros cúbicos de água não tratada para a Baía do Kuwait. Estimam-se em milhares de hectares as áreas contaminadas no Iraque com urânio empobrecido na sequência da Guerra do Golfo, na sequência do uso de projécteis usando um total de 290 a 800 toneladas deste composto.
Extima-se que mais de 34 mil pássaros foram afetados pelo desastre, foram encontrados mortos 491 pássaros, 227 tartarugas marinhas e 27 golfinhos.
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