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UNIVERSITIES IN NATIONAL INNOVATION SYSTEMS

Por:   •  22/9/2018  •  2.167 Palavras (9 Páginas)  •  289 Visualizações

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O modelo “tríplice hélice”, parte da análise da compreensão da expansão do papel do conhecimento na sociedade e da universidade na economia. Este modelo possui a universidade, indústria e governo (UEG) como componentes ou agentes estratégicos, ou seja, o desenvolvimento social e econômico local, regional e nacional passa a depender exclusivamente das articulações entre esses três “autores”, explorando como criar um ambiente propício à inovação, à geração e à difusão do conhecimento necessário ao desenvolvimento da sociedade. Sugere-se então, a universidade torna-se participante do desenvolvimento regional.

Os principais resultados das pesquisas universitárias, baseados nas funções principais que as universidades desempenham são: informações tecnológicas e científicas; equipamentos e instrumentação; capital humano; redes de capacidade científica e tecnológica; e protótipos de novos produtos e processos.

- O PAPEL DAS UNIVERSIDADES NOS SISTEMAS NACIONAIS DE INOVAÇÃO: DADOS TRANSNACIONAIS

- DADOS COMPARATIVOS SOBRE A ESTRUTURA DOS SISTEMAS NACIONAIS

No que se refere aos sistemas de ensino superior dos Estados Unidos ao longo dos séculos XIX e XX, sugere-se que as universidades norte-americanas mantiveram grande autonomia em suas políticas administrativas. Os autores Rosenberg (1999) e Ben-David (1968), argumentaram em seus trabalhos a falta de controle central, que por sinal, forçou as universidades americanas a serem mais "empreendedoras" em suas pesquisas e em seus currículos, com o intuito de serem mais responsivos à mudanças socioeconômicas do que os europeus. Segundo dados da OCDE (2001), os principais países que apresentaram universidades como executantes de P & D, entre os anos de 1981 e 1999 foram a Itália, os Países Baixos e o Canadá.

- COMO A PESQUISA UNIVERSITÁRIA AFETA A INOVAÇÃO INDUSTRIAL? UMA RESUMO DE ALGUNS ESTUDOS NOS EUA

Para responder a está pergunta, o papel das universidades nos sistemas de inovação deve ser relembrado. A relação entre as universidades e as empresas (industrias), apresentam inúmeras vantagens e desvantagens também.

As vantagens, giram em torno da relação positiva dos dois “atores”, ou seja, em um Sistema de Inovação, fomenta transbordamentos de conhecimento provenientes da pesquisa e desenvolvimento (P&D), cujo resultado, gerará novos produtos e/ou novos processos. Por ventura, as universidades promovem a formação e o aprimoramento de profissionais, através de treinamentos, capacitando-os a trabalhar de acordo com a demanda das empresas. Dessa forma, as universidades, por si só, ao formarem pessoas qualificadas, influenciam a capacidade de absorção de conhecimentos pela sociedade.

As desvantagens, em algumas economias, os incentivos para pesquisa são desalinhados, provocando uma baixa expectativa, da aplicabilidade do conhecimento gerado nas indústrias, a fim de gerar ganhos de produtividade e competitividade, sem mencionar que grande parte das pesquisas não estão orientada aos resultados.

Ou seja, as universidades impactam nas industrias, fomentando conhecimento e preparando pessoas capacitadas, mas em geral, elas não criam (de forma prática) as “invenções” propriamente dita. Todos os estudos (LEVIN et al, 1987; MANSFIELD, 1991; COHEN, 2002) enfatizam a importância das diferenças interindustriais na relação entre Universidade e inovação industrial. Por exemplo, em indústrias que vão de produtos farmacêuticos a equipamentos elétricos, visam a influência das pesquisas universitárias sobre a inovação industrial, a partir dos sistemas de inovação dos EUA. No setor biomédico, especialmente a biotecnologia e farmacêuticos, é incomum, uma vez que os avanços da investigação universitária afetam a inovação industrial significativamente e diretamente mais do que em outros setores. Mas em outros aspectos tecnológicos e Industriais, as universidades ocasionalmente contribuíram com "invenções" relevantes, mas as invenções comercialmente significativas vieram da pesquisa não acadêmicas. Segundo os autores, a pesquisa acadêmica raramente produz "protótipos" de invenções para o desenvolvimento e comercialização pela indústria, ao invés disso, a pesquisa acadêmica informa os métodos e disciplinas empregados pelas empresas em suas instalações de P & D. Considerando que os estudos foram baseados em entrevistas, alguns dados podem ter vasado ou enviesado.

- DO "EMPURRÃO DA CIÊNCIA" À "COMERCIALIZAÇÃO DA TECNOLOGIA"

Desde a década 80, inúmeros países industrializados implementam políticas de fortalecimento das relações entre universidades e indústrias, a fim de, reforçar as contribuições das pesquisas à inovação e ao desempenho econômico. Todas as iniciativas partilham da premissa de que as universidades apoiam a inovação na indústria, principalmente através da produção por universidades para comercialização (por exemplo, descobertas patenteadas). A seção foi explicada pelos autores utilizando duas óticas: Universidades e o desenvolvimento econômico regional e patentes dos resultados das pesquisas acadêmicas.

Pela ótica das universidades e o desenvolvimento econômico regional, os autores argumentam que muitos países da OCDE, tem gerando esforços extras para aumentar os retornos econômicos nacionais. Os investimentos em pesquisa universitária têm tentado estimular a criação de "clusters” regionais. Na visão industrial, um cluster, pode ser conceituado, como uma concentração (aglomeração) de empresas que se comunicam por possuírem características semelhantes e estarem alocadas em uma mesma região. Estas empresas tendem a colabora entre si e, assim, tornam-se mais eficientes.

Segundo os autores, estas iniciativas políticas são motivadas pelos clusters regionais de alta tecnologia dos Estados Unidos, notadamente, pode-se indicar a Silicon Valley na Califórnia e Rota 128 na área de Boston, como exemplos de cluster regionais nos EUA. Estes clusters de alta tecnologia têm gerado um grande número de novas empresas e possuem grandes universidades de pesquisas em seu meio (Universidade da Califórnia em Berkeley, Universidade de Stanford, e a Universidade da Califórnia bem San Francisco; Em Boston, Harvard Universidade e MIT). Pelo menos algumas das novas empresas bem-sucedidas nestas regiões foram envolvidas na comercialização de tecnologias desenvolvidas em universidades regionais.

O argumento de muitos autores é que existem poucos argumentos

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