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O Mercado Financeiro

Por:   •  17/7/2018  •  1.757 Palavras (8 Páginas)  •  409 Visualizações

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Gráfico 1

[pic 8]

(Fonte:http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/391338/Grafico_relacao_preco_taxa_LTN_TD2.jpg/e88de16a-bed9-4225-8c9c-c4a4c2b55dfd?t=1424807892038)

A dívida pública nos governos FHC

No final da década de 1980, a economia mundial passava por transformações por conta da queda bruta na oferta de crédito devido ao anúncio dos governos mexicano e argentino de suspensão dos pagamentos das suas dívidas externas. Com isso, muitas instituições financeiras ficaram em situação de risco gerando uma década de estagnação econômica conhecida como “a década perdida”.

Os países desenvolvidos buscaram criar planos para socorrer os países que deviam para que pudessem reorganizar suas economias. Assim, em 1989 foi anunciado o Plano Brady, que foi uma solução do governo norte-americano para salvar a economia mundial. O Plano Brady consistia em renovar a dívida externa dos países, em troca de novos títulos da dívida pública.

O Brasil, assim como a maioria dos países em desenvolvimento, devido às facilidades de obter crédito (valores altos e taxas pequenas) no acordo proposto pelo governo norte-americano, foi um dos maiores tomadores de empréstimos. Os empréstimos tinham como objetivo financiar o desenvolvimento econômico, com o governo estimulando investimentos da inciativa privada, em função disso o Banco Central contraiu as dívidas das empresas nacionais.

Gráfico 2

[pic 9]

(Fonte:http://www.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/CCSA/Publicacoes/Jovens_Pesquisadores/02/2_2_07.pdf)

Em 1992 o Brasil iniciou o plano de financiamento e concretizou o acordo com o Plano Brady em 1993. O governo emitiu novos títulos de dívida pública, respeitando as regras básicas dos investidores de quanto maior o portifólio, menor é o risco de investimento.

Tabela 1

[pic 10]

(Fonte:http://www.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/CCSA/Publicacoes/Jovens_Pesquisadores/02/2_2_07.pdf)

Já no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, houveram algumas mudanças de política fiscal com o já implementado Plano Real. Já com a inflação sob controle era hora de dar continuidade com o desenvolvimento econômico. A volatilidade dos produtos estava sobre controle com a nova política econômica. Entretanto, mesmo com os créditos externos sob controle, as firmas começaram a pegar recursos financeiros no exterior, assim, aumentando a dívida do país. No fim de seu segundo mandato, Fernando Henrique Cardoso deixou uma dívida de 57% o valor do Produto Interno Bruto do país.

Gráfico 3

[pic 11](Fonte:http://www.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/CCSA/Publicacoes/Jovens_Pesquisadores/02/2_2_07.pdf)

A dívida pública nos governos Lula

O primeiro mandato de Lula não recebeu um legado bom, a dívida externa do país estava alta e os ajustes fiscais realizados por Fernando Henrique Cardoso ainda não tinham surtido efeito. Mas a partir da segunda metade de 2002 o cenário se tornou favorável para a política de Lula. Com o cenário externo favorável e o controle da inflação e fatores internos, o ex-presidente conseguiu estabilizar a relação dívida pública/PIB.

Nos primeiros anos do Governo Lula a gestão da dívida pública se baseou na mesma estratégia que até então estava sendo utilizada: buscavam a redução da participação de títulos indexados à taxa de câmbio e juros e o aumento da participação de títulos prefixados e indexados aos índices de preços, na sua composição.

O ano de 2002 se encerrou com uma relação dívida pública/PIB muito alta, ultrapassando os 55%. Essa poderia ter sido considerada uma situação crítica em outros países devido à dimensão do superávit primário que seria necessário para honrar os juros de uma dívida tão alta. (Fundo Monetário Internacional, 2003; Giambiagi, 2006). Entretanto, em 2004 houve uma redução significativa da dívida do setor público, a queda deveu-se à redução da exposição cambial dos títulos da dívida interna. A não renovação dos títulos indexados ao câmbio e a substituição dos mesmos por outros tipos de títulos fez a dívida interna indexada ao câmbio cair de 15% para apenas 1 % do PIB de 2002 ao final de 2005. (Giambiagi, 2006).

Gráfico 4

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(Fonte:)

Ainda em 2004, foi aprovada no Senado Federal a Resolução nº 20/2004, que autoriza operações de resgate antecipado e de permuta de títulos, bem como a utilização de derivativos, para gerenciar a Dívida Pública Federal de forma mais eficiente. A partir daí houve a “transformação” da Dívida Externa brasileira em Dívida Interna.

Gráfico 5

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(Fonte:http://200.145.6.238/bitstream/handle/11449/118717/constantino_m_tcc_arafcl.pdf?sequence=1&isAllowed=y )

Até meados de 2008, quando estourou a crise financeira norte-americana, a dívida pública brasileira estava em considerável decadência, em relação ao PIB. Isto deveu-se, além da melhora já mencionada da composição da dívida, à estabilização da economia mundial, que possibilitou um elevado crescimento da economia brasileira. Em consequência da crise, que impactou especialmente os países desenvolvidos, a razão dívida pública/PIB começou a crescer novamente. As incertezas quanto ao futuro da economia mundial e a aversão ao risco do mercado internacional, contribuíram diretamente para isso.

Gráfico 6

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(Fonte:http://200.145.6.238/bitstream/handle/11449/118717/constantino_m_tcc_arafcl.pdf?sequence=1&isAllowed=y )

Conclusão

De acordo com o que foi apresentado no desenvolvimento do trabalho, percebe-se os Títulos da Dívida Pública são meios encontrados pelo Estado para evitar contrair mais dívidas e que eles têm uma aplicação importante na economia de um país, conseguindo, dessa forma, estabilizar o cenário econômico interno do país diante

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