Microeconomia
Por: Carolina234 • 6/4/2018 • 2.291 Palavras (10 Páginas) • 255 Visualizações
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que apesar de ser um gigantesco mercado, mostra-se muito competitivo e de difícil acesso ao mesmo, tanto para a entrada no mercado como para se manter no mesmo. O mercado de automóveis leves no Brasil é de grande investimento x retorno do investimento, porém como dito, seu acesso é muito limitado e restritivo.
A importância desde tipo de mercado, não só apenas no Brasil mas no mundo como um todo, é de uma imensa grandeza devido a ser um meio de transporte muito utilizado nos dias atuais, por todas as classes sociais existentes.
Este meio de transporte em estudo é possível se ter em todo o gama global, tendo em mente que o estudo em si trata-se de um estudo do mercado do Brasil, mas sabemos que estes mesmos meios de transportes estão localizados pelo resto do mundo, fortemente na Europa e Américas.
Produto:
O produto oferecido pelo mercado em estudo trata-se de um produto que diverge, onde se adapta por tempos aos gostos dos consumidores e com a evolução da tecnologia. No mercado de automóveis leveis observa-se quatro tipos que variam entre si para atender as necessidades/vontades de seus consumidores, sendo eles:
- Automóveis populares, porém com alguns atrativos ao consumidor na qual tende a terem medios custos, tanto em manutenção como em custos diários;
- Automóveis esportivos na qual tende a atingir o publico amante de automobilismo, onde possuem designs aerodinâmicos a qual lembram carros de corridas, porém com seus custos mais elevados e com consumidores específicos;
- Automóveis luxuosos, onde além de possuírem (ou não) designs esportivos, tem seus custo acima dos demais citados, para uma particularidade ainda maior de consumidores;
-Automóveis populares, na qual são os tipos de automóveis mais produzidos e com preço acessível a maior parte da população, onde possuem apenas as necessidades básicas para veículos que circulam no Brasil e pelo mundo.
A avaliação de elasticidade preço é variável conforme a quantidade de procura do produto. Os principais fatores que influenciam este mesmo estão na possibilidade de substituição do produto, sendo o maior influenciador de elasticidade, o orçamento do mesmo e o tempo. Se houver uma elevação dos preços dos produtos, uma porcentagem da população deixaria de fazer a substituição devido a não terem capacidade monetária para acompanhar os preços dos produtos, e podendo trocar de meios de locomoção, tornando o mercado em estudo com elasticidade alta.
Barreiras à entrada:
No caso na indústria automotiva no modo global, a entrada na mesma não é uma questão simples, pois envolve diversas barreiras, tanto de entradas, estruturais, estratégicas e de saída. Barreiras para a entrada no mercado automobilístico não é apenas necessários ter fundos para investimento, mas também como ter patentes tecnológicas necessárias à produção, escassez de mão-de-obra qualificada, negociações sindicais, altos investimentos na produção, longo tempo para instalação da planta produtiva, licenças governamentais, altos custos com marketing, elevada carga tributaria brasileira, longo tempo de maturação do negocio e dificuldade de crescimento no mercado.
Indicadores
Quotas de mercado:
No mercado da indústria de automóvel leves no Brasil, como citado anteriormente é um mercado grande e de difícil acesso a entrada, devido as suas dificuldades com as barreiras para este mercado e sua grande necessidade de altíssimo investimento para entrar e se manter no mesmo. Para se obter um market share neste mercado é preciso entrar com primeiramente ter um grande projeto para se oferecer e ganhar o consumidor, na qual a maior parte da população busca é custo benefício, tendo a maior quota do mercado de veículos leves os populares com preços mais atrativos a maior gama de pessoas.
Índice de concentração (Ck):
O Índice de Concentração, Ck 2 , segundo CABRAL (1994), é utilizado com mais freqüência em trabalhos acadêmicos e pesquisas de mercado. Define-se como:
k = Número de empresas consideradas para o cálculo.
Si = Quota de mercado da empresa i.
Sendo si a quota de mercado da empresa i, sendo as empresas numeradas por ordem decrescente de quota de mercado. O índice varia entre k/n, onde n é o número total de empresas (concentração mínima) e 1 (concentração máxima).
Concorrência perfeita Monopólio
Nesse trabalho o índice poderá variar até 100, já que os dados usados já estão sob forma percentual. Como o cenário em análise apresenta 13 grandes empresas do mercado automobilístico, calculou-se o percentual de Concentração do C1 até o C13 para cada empresa em todos os cincos anos analisados.
Gráfico 1- Índice de Concentração em função do número de empresas referente ao ano de 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015.
Percebe-se ao ler o gráfico que as três maiores empresa deste mercado mantêm o índice de concentração alto e totalmente dominado por elas, porém ainda sim percebemos que a empresa C9 a partir de 2013 tomou um grande percentual de mercado em relação aos dois anos anteriores (2011 e 2012). Com base na expressão de concorrência perfeita, o mercado automotivo de veículos leves no Brasil passa longe de ser um mercado de concorrência perfeita, onde não são apenas as barreiras de entrada que dificultam mas também os altos índices de concentração, justificando um mercado de difícil acesso e exploração, aproximado de ser um mercado oligopolista.
O índice de concentração desde mercado é muito concentrado, abaixo segue umas lista onde contempla 15 empresas automobilísticas que atuam no Brasil, mostrando os números das 5 maiores e as demais em outras, para se ter uma base na concentração em porcentagem do mercado.
Automóveis 2011 2012 2013 2014 2015 Total 5 anos Porcentagem de mercado
Empresas associadas à Anfavea 2.735.207 3.005.777 2.941.187 2.728.674 1.882.983 13.293.828 100%
FIAT 598.983 690.594 608.231 512.121 324.813 2.734.742 21%
GENERAL MOTORS 543.587 546.414 548.825 492.304 297.290 2.428.420 18%
VOLKSWAGEN
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