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Economia e Meio Ambiente

Por:   •  28/2/2018  •  1.831 Palavras (8 Páginas)  •  470 Visualizações

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Esta é a nova e a maior das questões sociais: a sobrevivência. A segunda metade do século XIX foi marcada pela chamada “questão social”, no confronto entre capital e trabalho. Na questão ambiental o confronto se estabelece entre o limites do ecossistema terráqueo e a falta de limites na produção e no consumo . Essa falta insustentável de limites sustentáveis gera conflitos com efeitos cumulativos, que podem chegar ao paroxismo: conflitos ecológicos com o planeta, conflitos sociológicos de variadas ordens no seio da humanidade, já profundamente dividida. Os homens prosseguem brigando, entre si e com a Mãe-Terra, pela cobiça irracional dos recursos naturais.

- Manejo e conservação dos recursos naturais

Recursos naturais que a nossa natureza oferece como florestas, minerais, solo. Eles não podem ser criados ou manufaturados por nós como outros produtos feitos pelo homem, como o plástico. A principal causa de preocupação é que nossas reservas naturais estão sendo depredadas rapidamente por causa de nosso crescimento populacional e do super uso de recursos. A maneira como estamos desperdiçando água, resultará na falta dela, não teremos uma gota de água para beber. Nós não poderemos sobreviver. Da mesma forma estamos derrubando árvores e usando muita madeira para fazer nossa mobília para nossos lares. E sem florestas nós não teremos o que comer, ar fresco para respirar. Sufocaremos até a morte, já que todos sabemos que as plantas verdes nos fornecem mais oxigênio.

Então, foi implantado o plano de manejo, que é um documento consistente, elaborado a partir de diversos estudos, incluindo diagnósticos do meio físico, biológico e social. Ele estabelece as normas, restrições para o uso, ações a serem desenvolvidas e manejo dos recursos naturais, visando minimizar os impactos negativos do meio ambiente, e garantir a manutenção dos processos ecológicos e prevenir a simplificação dos sistemas naturais.

A conservação e a manutenção das áreas nativas possibilitam que os serviços ambientais prestados pela natureza como a ciclagem de nutrientes, a proteção das bacias hidrográficas, o sequestro de carbono, a disponibilidade e a qualidade da água, dentre outros, continuem ocorrendo.

Diante dos benefícios e serviços prestados pela natureza a preservação da diversidade biológica de um país, de uma região, é um investimento necessário para a manutenção de opções futuras, além de contribuir para a evolução do conhecimento científico, econômico e social.

- Sustentabilidade Ambiental e Econômica

A economia é caracterizada pela sustentabilidade, caso não hoje degradação do meio natural em suas diversas funções. A economia ecológica preocupa-se com a igualdade intergeracional, em razão dos efeitos que a atividade econômica tem sobre o meio natural e suas consequências em relação ao futuro.

Uma definição de sustentabilidade é: Satisfazer as necessidades das gerações presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades.

A ideia central, e principal é manter o patrimônio natural, considerando a natureza como um legado que deve ser conservado e desfrutado de modo que se mantenha a capacidade de desempenho de suas diferentes funções.

A primeira contradição que essa ideia comporta, é a do consumo de recursos não renováveis, uma vez que qualquer forma de consumo, por menos que fosse, seria incompatível com a sustentabilidade.

Existe uma grande discussão mundial sobre qual ou quais devem ser os indicadores de sustentabilidade. São divididas em duas grande proposições: sustentabilidade fraca, com raízes na economia neoclássica, cuja características é a complexidade de funções do patrimônio natural tende a se diluir em um agregado que é o capital natural e se supõem enormes possibilidades de substituir o capital natural pelo capital fabricado. E sustentabilidade forte, que se destaca as diversas funções, em muitos aspectos insubstituíveis como a biosfera do patrimônio natural. É a partir dessa proposição que geralmente se discutem os indicadores de sustentabilidade.

O patrimônio natural é o provedor de recursos para as atividades econômicas. Para os recursos renováveis, ainda que potencialmente esgotáveis, pode-se definir um critério de sustentabilidade, que é usá-lo somente no ritmo de sua renovação. No entanto, isso não resolve qual deverá ser o estoque ótimo de cursos.

Para os recursos não renováveis, a impossibilidade de se estabelecer um nível de uso sustentável de forma indefinida, por menos que seja, obriga um critério muito mais preciso.

Por fim, a sustentabilidade requer o cuidado com os elementos essenciais diretamente proporcionados pela natureza. Trata-se, em primeiro lugar, de não produzir, nos ecossistemas, alterações que afetam profundamente vida do planeta, por exemplo, a manutenção da camada de ozônio, ou que possam conduzir as situações potencialmente catastróficas. Trata-se, também, de se ter o máximo respeito pela conservação, de espaços naturais, que no futuro, sejam considerados cada vez mais importantes para a qualidade de vida.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A economia também está atrelada a perspectiva ambiental, uma vez que, como descrito, as ações dos homens refletem sobre outros homens, como também sobre o ambiente que os cerca. E a economia busca proporcionar o conhecimento necessário para a administração dos recursos materiais/ambientais existentes, influindo diretamente na vida das pessoas, ainda mais quando da criação do sistema econômico denominado capitalismo, que, aliado à Revolução Industrial e ao mercado globalizado alterou por completo as relações comerciais e a proporção de tais efeitos.

Ela transformou no motor introdutor dos anseios sociais, bem como do Estado. Quiçá, por essa abrangência da economia, tenha-se tanto apego aos termos desenvolvimento e crescimento, pela ambição de sempre quantificar positivamente, tanto que diversos valores se perderam e outros foram assimilados. Dentre os que foram desaparecendo vê-se o individualismo e a necessidade de sempre obter mais. Dessa forma consta-se que a economia possui vinculação direta com a perspectiva ambiental.

Ressalta-se que a economia e o capitalismo possuem vínculos com o meio ambiente, pois ela estuda maneiras de utilizar os recursos existentes, dentre os quais os naturais, com o objetivo de geri-los com eficiência, enquanto este aplica tais entendimentos na linha de produção ambicionando o lucro e o crescimento

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