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Por:   •  18/1/2018  •  11.573 Palavras (47 Páginas)  •  292 Visualizações

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A APO envolve um processo político (definição política dos propósitos que animam a organização), um processo de planejamento (o planejamento estratégico e o planejamento tático) e um processo de direção (envolvendo a supervisão e a execução) é comum que um ou mais desses três processos não funcione bem. Aí começam a ocorrer problemas com a APO. Embora sejam excelentes ferramentas administrativas, a administração estratégica como a APO têm seus pontos frágeis. A direção é importante, mas é melhor movimentar- se para a frente olhando para cada lado, para poder modificar o comportamento de um instante para outro.

Contudo, deixar de fazer estratégia é o mal maior. Deixar de usar administração estratégica é uma loucura. Significa deixar o barco ao léu e ao acaso. Modernamente, as estratégias organizacionais estão sendo desenhadas com muita participação de todas as pessoas, com pouca formalização e muita flexibilidade. Afinal, estamos em um mundo em constante mudança e a estratégia precisa ser suficientemente ágil para acompanhar essa mudança continuada. Todavia, a APO apresenta uma série de limitações ao lado das vantagens que proporciona. Torna-se necessária uma cuidadosa apreciação crítica, pois a APO não é um remédio para todos os males da organização.

A abordagem Estruturalista da administração

O aparecimento das burocracias coincidiu com o despontar do capitalismo, graças a inúmeros fatores, dentre os quais a economia do tipo monetário, o mercado de mão-de-obra, o aparecimento do estado nação centralizado e a divulgação da ética protestante.

O modelo burocrático de organização surgiu como uma reação contra a crueldade, o nepotismo e os julgamentos tendenciosos, típicos das práticas administrativas desumanas e injustas do início da Revolução Industrial. Basicamente, a burocracia foi uma invenção social aperfeiçoada no decorrer da Revolução Industrial, embora tenha suas raízes na Antiguidade histórica, com a finalidade de organizar detalhadamente e de dirigir rigidamente as atividades das empresas com a maior eficiência possível.

Os fundamentos básicos do capitalismo, como a propriedade privada, a iniciativa privada e o individualismo, não seriam mais aceitos na sociedade do porvir. Também o socialismo estaria falido e prestes a desaparecer. A classe operária estaria se esvaziando e se tornando classe média. Os países socialistas estariam dominados por uma classe dominante, divorciada dos interesses do povo: os burocratas. Para Burnham, os gerentes seriam, no futuro, a nova classe dominante, a política seria dominada pela administração e pela economia, as posições- chave seriam ocupadas por gerentes profissionais. Uma nova ideologia seria desenvolvida: maior ênfase no planejamento em detrimento da liberdade individual, mais responsabilidades e ordem do que direitos naturais, mais empregados do que oportunidades de emprego, o Estado torna-se proprietário dos principais meios de produção.

A visão estreita e limitada aos aspectos internos da organização passou a ser ampliada e substituída por uma visão mais ampla, envolvendo a organização e suas relações com outras organizações dentro de uma sociedade maior. A partir daqui, a abordagem estruturalista se impõe definitivamente sobre a Abordagem Clássica e a Abordagem das Relações Humanas. Embora predomine a ênfase na estrutura, a visão teórica ganha novas dimensões e novas variáveis.

Modelo Burocrático de organização.

A burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos. As origens da burocracia remontam à época da Antiguidade.

Para os estruturalistas, a sociedade moderna e industrializada é uma sociedade de organizações, das quais o homem, passa a depender para nascer, viver e morrer. O Estruturalismo ampliou o estudo das interações entre os grupos sociais iniciado pela Teoria das Relações Humanas para o das interações entre as organizações sociais. Da mesma forma como interagem entre si os grupos sociais, também interagem entre si as organizações.

Segundo Etizioni (professor da universidade de Colúmbia) as organizações sofreram um longo e penoso desenvolvimento, através de quatro etapas, a saber.

A humanidade se desenvolve transformando os elementos da natureza através do trabalho, e o trabalho passa à condicionar as formas de organização da sociedade. O capital passa a preponderar sobre a natureza e o trabalho, tornando-se um dos fatores básicos da vida social. O desenvolvimento da humanidade levou gradativamente as forças naturais, o trabalho e o capital a uma submissão à organização

A cada tipo de sociedade corresponde, para Weber, um tipo de autoridade. "Autoridade significa a probabilidade de que um comando ou ordem específica seja obedecidos!” A autoridade representa o poder institucionalizado e oficializado. Poder implica potencial para exercer influência sobre as outras pessoas.

As organizações constituem a forma dominante de instituição em nossa sociedade: É a manifestação de uma sociedade altamente especializada e interdependente, que se caracteriza por um crescente padrão de vida. No entanto a eficiência só será obtida quando a organização aplicar seus recursos na alternativa que produzir os maiores resultados, levando em consideração os recursos limitados e a energia das diversas pessoas envolvidas entre outras.As organizações são concebidas como unidades sociais intencionalmente construídas e reconstruídas, a fim de atingir objetivos específicos. Assim uma organização é uma unidade social dentro da qual as pessoas alcançam relações estáveis entre si no sentido de facilitar o alcance de um conjunto de objetivos ou metas.

A burocracia é a organização típica da sociedade moderna democrática e das grandes empresas e existe na moderna estrutura do Estado, nas organizações não-estatais e nas grandes empresas. Por meio do contrato ou instrumento representativo da relação de autoridade dentro da empresa capitalista, as relações de hierarquia passam a constituir esquemas de autoridade legal.

Segundo o conceito popular, a burocracia é entendida como uma organização onde o papelório se multiplica e se avoluma, impedindo soluções rápidas ou eficientes. O termo também é empregado com o sentido de apego dos funcionários aos regulamentos e rotinas, causando ineficiência à organização. O leigo passou a dar o nome de burocracia aos defeitos

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