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Por:   •  25/11/2017  •  1.988 Palavras (8 Páginas)  •  259 Visualizações

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Assim, os profissionais de Educação Física devem ocupar um papel central esclarecendo e aumentando o grau de adesão aos programas de exercícios efetivos na prevenção e/ou complicações crônicas do DM tipo 2. Para atingir este objetivo, este trabalho traz informações gerais com finalidade de mostrar os benefícios da atividade física para a prevenção e tratamento do DM tipo 2, assim como apresentar algumas orientações de como o profissional de Educação Física deve atuar.

atividade física deve ser feita porém com controle metabólico através da glicemia capilar. Quando a atividade física é controlada acontece uma melhora significativa do HDL e uma redução dos triglicérides.

Segundo Victor Matsudo, especialista em medicina esportiva, o excesso de atividade física ou a escassez da atividade acaba sendo danosa para o diabético. O exercício deve ser moderado em condições aeróbias, evitando-se impactos principal mente dos membros inferiores.

Fundamentalmente o controle alimentar a diminuição do peso corporal, o repouso adequado são necessários.

Recomendações gerais

Se considerarmos o exercício físico como um "medicamento" a ser utilizado pelo diabético, ele terá uma "dose ideal" para cada pessoa. Genericamente recomenda-se que sejam realizados exercícios de 30 a 60 minutos por dia, cinco a seis vezes por semana, de intensidade leve a moderada. Esta intensidade normalmente é determinada através de uma consulta médica especializada e de um teste ergométrico (eletrocardiograma de esforço) para que sejam determinados limites adequados para cada indivíduo.

Dá-se preferência aos exercícios aeróbicos, aqueles que podem ser mantidos por um período de tempo relativamente longo e que movimentam grandes grupos musculares como os encontrados nas coxas, pernas e braços. São exemplos destes exercícios a caminhada, corrida, natação, hidroginástica e ciclismo. Esses exercícios além de melhorarem o aproveitamento da glicose reduzem a chamada gordura visceral que é aquela encontrada ao redor de órgãos como coração, fígado e rins.

É comum pensar que pessoas com diabetes não devem praticar exercício físico por causa do risco disso provocar hipoglicemia. Porém, praticado com orientação profissional, o exercício físico pode ser bastante benéfico para quem tem diabetes.

Além da supervisão de um profissional de educação física, a pessoa com diabetes também deve ter acompanhamento médico para monitorar os níveis de insulina e glicose no sangue.

O treinamento físico adequado, segundo Powers e Howley (2006) afirmam, proporciona importantes alterações metabólicas, neuroendócrinas e cardiovasculares, contribuindo para a prevenção, redução e reversão das alterações metabólicas nos diabéticos e melhorando a qualidade de vida desses indivíduos. Podemos então destacar, segundo o ACSM (American College of Sports Medicine) e a ADA (American Diabetes Association) (1995), as principais alterações que acontece sobre o organismo dos diabéticos que praticam algum tipo de atividade física constante: Aumento da sensibilidade a insulina, redução a sua dose diária, melhora na cinética e consumo máximo de oxigênio, diminuição das complicações crônicas da diabetes, redução dos fatores de risco associados a doenças cardiovasculares, como a redução da pressão arterial, da freqüência cardíaca e peso corporal alem de aumento da capacidade de oxidar ácidos graxos.

Ao se iniciar uma sessão de atividade física haverá todo um processo de alteração metabólica e hormonal o qual depende da duração e da intensidade do exercício, Negrão e Barreto (2006) explanam que em indivíduos não diabéticos durante a atividade física, a concentração de insulina diminui enquanto as concentrações de glucagon, catecolaminas, cortisol e hormônio de crescimento aumentam. Esse ajuste é fundamental para que o organismo consiga regular de maneira adequada as taxas de mobilização, de distribuição e de utilização de substratos energéticos permitindo que os músculos realizem suas atividades sem que haja perda da homeostase glicêmica.

No diabetes tipo 1, esse ajuste não ocorre dessa forma, ou seja, o nível de insulina que diabético tipo 1 apresenta durante o exercício depende do tipo, da dose, do horário e do local de aplicação da insulina exógena já que insulina endógena não é utilizada pelo corpo. A resposta dos hormônios contra-reguladores da insulina vai depender da integridade da função neuro-hormonal, a qual muitas das vezes estão comprometidas em pacientes diabéticos tipos 1, aliado a esse fatores temos a diminuição da sensibilidade de insulina exógena pelo paciente contribuindo assim pra aumentar ainda mais a variabilidade da sua resposta metabólica à atividade física.

O estado metabólico geral pré-exercício influencia sobremaneira durante e após a atividade, nesses determinados indivíduos. Segundo Powers e Howley (2006) o diabético tipo 1 que se encontra controlado ( glicemia próxima ao normal) apresenta uma diminuição da glicemia rumo aos valores normais durante ao exercício, por outro lado os diabéticos tipo 1 que não vinha injetando quantidades suficientes de insulina antes do exercício apresentaram uma hiperglicemia. Isso deve ao fato de que, o diabético controlado possuía insulina suficiente, de modo que a glicose pôde ser capitada pelo músculo durante a atividade e neutralizar o aumento normal da liberação da glicose hepática decorrente da ação das catecolaminas e do glucagon.

Ao contrario, como Negrão e Barreto (2006) mencionam, o diabético com insulina inadequada tem somente um pequeno aumento na utilização da glicose pelos músculos, mas apresenta o aumento normal da glicose hepática. Isso, com certeza, provoca a elevação da glicemia resultando em complicações graves. Da mesma forma, um diabético insulino-dependende que começa um exercício com excesso de insulina pode vim acarretar complicações graves, pelo fato de que a velocidade com que a glicose plasmática será utilizada pelos músculos irá acelerar, enquanto a liberação da glicose pelo fígado será diminuída causando assim uma hipoglicemia muito perigosa.

Portanto, no diabético tipo 1 em estado de bom controle metabólico, a atividade física é benéfica, pois aumenta a sensibilidade dos tecidos periféricos à ação da insulina, contribuindo para a redução da quantidade de insulina exógena administrada.

Ao contrario do diabético tipo1, cuja vida pode ser mais complica com inicio de um programa de atividade física, o diabético

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