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A Teoria da Contabilidade

Por:   •  4/7/2018  •  1.099 Palavras (5 Páginas)  •  191 Visualizações

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A mensuração podem ter características dividas em duas classes: valores de entrada e valores de saída. Sendo quatro as formas de mensuração com base em valores de entrada: custo histórico, custo histórico corrigido, custo corrente ou de reposição e custo corrente corrigido. Entre os valores de saída, têm-se: valores descontados das entradas líquidas de caixa futuras, preços correntes de venda (valor realizável líquido), equivalentes correntes de caixa e valores de liquidação.

E, quando é mencionada "o que de real é a natureza dos ativos", referem-se à expectativa de geração de benefícios futuros, desta maneira o entendimento se constitui uma adequada metodologia de mensuração o cálculo do valor presente dos fluxos de benefícios futuros de um ativo. Assim, toda e cada metodologia podem ou deve ser entendida como uma forma de estimar o potencial de benefícios futuros de um ativo.

Em conformidade com o entendimento de que a essência do ativo tem fundamento no potencial de benefícios a serem gerados para uma entidade, conclui-se, conforme expressão de Iudícibus (2000:133), que "no âmago de todas as teorias para a mensuração dos ativos, se encontra a vontade de que a avaliação represente a melhor quantificação possível dos potenciais de serviços que o ativo apresenta para a entidade".

- Valores de Entrada

Segundo Tinoco (1992, p.8): "Representam os obtidos no mercado de uma entidade, ou então, refletem o custo ou sacrifício para se obter os ativos utilizados pela empresa em suas operações".

A citação acima mostra que ao registrar um Ativo pelo seu valor de entrada, será reconhecido o lucro somente no ato da venda, em confronto da receita com a despesa correspondente.

- Valores de Saída

A premissa básica deste conceito é a de que o preço de troca é o valor pelo qual os Ativos podem ser vendidos ou trocados, quando deixarem a Entidade, supondo-se que a empresa opera em um mercado organizado e o preço de mercado pode ser considerado uma estimativa bem próxima do preço real de venda em um curto prazo.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Numa construção de caráter exploratório e bibliográfico, procurei demonstrar a interação que há entre os objetivos gerais e os objetivos específicos por meio de um mapeamento essencial dos fatores a serem considerados.

Verifica-se, a importância da noção de "benefícios econômicos futuros" para uma compreensão e definição em relação ao conceito de ativos, indicando a inadequação de expressões como "bens e direitos de uma entidade" para uma satisfação perceptiva da natureza básica do referido conceito.

Este trabalho parte da confirmação de que definições básicas sobre o termo ativo, não contemplam a analise da noção de benefícios econômicos futuros (uma característica fundamental do conceito), devendo ser mais discutida e aceita pelos profissionais atuantes na área contábil.

Entende- se que uma compreensão satisfatória da natureza dos ativos, necessita de maior atenção no processo de formação de profissionais.

8. REFERÊNCIAS

Iudicibus, Sergio de. Teoria da contabilidade. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

Marion, José Carlos; DIAS, Reinaldo; TRALDI. Monografia para cursos de administração, contabilidade e economia. São Paulo; 2002.

HENDRIKSEN, Eldon S., VAN BREDA, Michael F. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999. Tradução da 5a edição americana por Antonio Z. Sanvicente.

GARRISON, Ray H e Norren, Eric W. Contabilidade Gerencial ed. Rio de Janeiro, LTC, 2000.

MARTINS, ASSAF NETO, Alexandre. Administração financeira: as finanças das empresas sob condições inflacionárias. São Paulo: Atlas, 1986.

TINOCO, João Eduardo Prudêncio. Avaliação patrimonial em contabilidade a valores de entrada e de saída. Caderno de Estudos, São Paulo, FIPECAFI, out/92.

IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 7. ed. São Paulo. Atlas, 2004.

IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Introdução à Teoria da Contabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

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