A Logista integrada

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3.6 A Função de TI em Gestão de Preços e Receita.............................................34

3.7 Usando a Gestão de Preços e Receita na Prática..........................................34

Estudo de Caso........................................................................................................35

4 CONCLUSÃO.........................................................................................................36[pic 6][pic 7][pic 8][pic 9]

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1 INTRODUÇÃO

Em uma definição específica, a cadeia de suprimentos é conceituada como uma interação entre setores distintos de um sistema, como, por exemplo, fornecedores, produtores, centros de distribuição e os varejistas que vendem o produto final em suas lojas (AZAMBUJA; FORMOSO, 2003; DURSKI, 2003). Por sua vez, o foco principal da mesma está na produção e, por conseguinte na distribuição e venda do que é produzido.

Resumidamente, a fusão de toda esta cadeia torna a empresa mais sólida nas práticas colaborativas, já que cada setor contribui de forma integrada com o desenvolvimento, com a possibilidade de até elaborar novas estratégias para melhorar o desempenho (PARRA; PIRES, 2003; ALVES FILHO et al., 2004). No entanto, esse aperfeiçoamento só pode acontecer quando a troca de informações é constante.

Com esta troca de informações se torna possível modificar para melhor a organização de trabalho dos fornecedores, consequentemente como reflexo positivo isto pode ocasionar a entrega da matéria prima de forma muito mais rápida (ALVES FILHO et al., 2004; MAIA; CERRA; ALVES FILHO, 2005). Outro ponto positivo é o fluxo contínuo do sistema produtivo, excepcionalmente porque com os materiais em mãos a fabricação dos produtos pode ser constante.

Por outro lado, os produtores podem ser beneficiados com o aperfeiçoamento no sistema de produção, isto é, com o planejamento do trabalho de cada setor, o que pode ser bastante eficiente na cadeia produtiva e gerenciamento dos produtos (MAIA; CERRA; ALVES FILHO, 2005; RACHID et al., 2006). Nessa linha, o tempo e a eficiência são os grandes aliados da empresa, visto que os detalhes que atrapalham este processo serão reduzidos.

O bom andamento do sistema produtivo também é positivo para os centros de distribuição, pois com a mercadoria chegando mais rápida nestes locais o tempo em que o produto será distribuído poderá diminuir de forma significativa (RACHID et al., 2006; SOUZA; CARVALHO; LIBOREIRO, 2006). Adicionalmente, com a melhora da organização do trabalho da logística o processo de entrega consequentemente poderá ter seu tempo reduzido.

Na mesma direção, quando os centros de destruição são efetivos, o mercado varejista também será beneficiado, essencialmente porque o produto chegará de forma mais rápida e poderá ser comercializado com o consumidor final (SOUZA et al., 2006; BRITO; BERARDI, 2010). Não obstante, um sistema se beneficia com a atuação do outro no momento em que os componentes da cadeia de suprimentos começam a trabalhar de forma integrada.

Contudo, essa integração traz como ganho a redução dos custos de produção e venda dos produtos e serviços desde o início até o consumidor final, fato que pode ser consideravelmente lucrativo para as empresas (BRITO; BERARDI, 2010; GUERREIRO; BIO; MENDEL, 2011). Sendo assim, este lucro pode ser apontado como uma vantagem competitiva muito importante perante outras organizações empresariais.

O presente trabalho aborda as decisões de sourcing na cadeia de suprimento para uma empresa, se convém terceirizar ou não, visando além de gestão de custos. E também aborda a gestão de preços e receitas na cadeia para buscar maior lucratividade dos ativos, utilizando a precificação como aliado.

2 DECISÕES DE SOURCING EM UMA CADEIA DE SUPRIMENTO

2.1 O Papel do Sourcing em Uma Cadeia de Suprimentos

Para Chopra e Meindl (2010), sourcing é todo o conjunto de processos de negócios exigidos para adquirir bens e serviços. Para qualquer função da cadeia de suprimentos, a decisão mais significativa é se uma função será terceirizada ou realizada internamente. Terceirizar (ourtsorcing) resulta na função da cadeia que é realizada por terceiros. Terceirizar é um dos aspectos mais importantes que uma empresa enfrenta, e as ações entre os setores tendem a ser variadas.

Segundo Chopra e Meindl (2010), o excedente da cadeia de suprimento é a diferença entre o valor de um produto para o cliente e o custo total de todas as atividades da cadeia envolvidas em levar o produto até o cliente. O excedente da cadeia é o tamanho total do bolo que todos os parceiros da cadeia (incluindo o cliente) devem compartilhar.

Quando se toma uma decisão de terceirizar, os processos de sourcing incluem a seleção de fornecedores, o projeto de contratos de fornecimento, a colaboração do projeto do produto, a aquisição de material ou serviços e a avaliação de desempenho do fornecedor. (CHOPRA; MEINDL, 2010)

A seguir veremos na tabela os processos citados acima:

FIGURA 1 - Principais processos relacionados ao sourcing

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Fonte: Chopra e Meindl (2010, p. 413).

Chopra e Meindl (2010), definem cada etapa do processo como:

Pontuação e avaliação do fornecedor: é o processo usado para avaliar o desempenho dos fornecedores. Estes devem ser comparados com base em seu impacto sobre o excedente da cadeia de suprimento e o custo total.

Seleção de fornecedores: utiliza a saída da pontuação e avaliação do fornecedor para identificar os fornecedores apropriados;

Colaboração em projeto: permite que o fornecedor e o fabricante trabalhem juntos ao projetar componentes para o produto final.

Aquisição: é o processo pelo qual o fornecedor envia o produto em resposta aos pedidos feitos pelo comprador.

Planejamento e análise do sourcing: é analisar os gastos pelos vários fornecedores e categorias de componentes para identificar oportunidades de diminuir o custo total.

2.2

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