Tempos Modernos
Por: Jose.Nascimento • 28/2/2018 • 1.213 Palavras (5 Páginas) • 493 Visualizações
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Repetição
Peso (g)
Peso hectolitro (Kg/hL)
Peso de 50 grãos (g)
Peso mil grãos (g)
Cor
L
a
b
1ª
197,79
98,90
1,33
26,60
35,3
+12,9
+38,9
2ª
197,34
98,67
1,38
27,60
33,8
+11,8
+35,4
Média
197,57
98,79
1,36
27,10
35,55
+12,4
+37,15
Tabela 4: Resultados obtidos para a amostra 3.
Repetição
Peso (g)
Peso hectolitro (Kg/hL)
Peso de 50 grãos (g)
Peso mil grãos (g)
Cor
L
a
b
1ª
191,99
95,99
1,62
32,40
31,4
+10,3
+35,3
2ª
191,74
95,87
1,59
31,80
31,3
+11,4
+30,3
Média
191,87
95,94
1,61
32,20
31,4
+10,9
+32,8
Tabela 5: Resultados obtidos para a amostra 4.
Através dos resultados dos testes foi possível verificar o tamanho, a dureza do endosperma e a cor do pericarpo das amostras de trigo. Para determinar a dureza do endosperma realizou-se o teste do peso hectolitro, que se relaciona com a densidade do grão. Dessa maneira, quanto mais denso é o grão, maior será o valor do hectolitro, indicando uma maior dureza e predominância do amido. O amido é organizado em forma de grânulos, que são envolvidos por corpos protéicos. Quando há uma maior quantidade de proteínas, a interação amido-proteína é mais forte, e os espaços entre os grânulos são muito pequenos, tornando o grão mais denso. Por outro lado, quando há mais espaço entre os grânulos significa que o endosperma do cereal é mais macio, implicando uma menor quantidade de proteínas em sua composição.
O teste de cor também ajuda a determinar a dureza do grão, uma vez que há variedades duras com coloração branca e as variedades vermelhas que podem ser moles ou duras. Já a realização do peso de mil grãos serve como parâmetro para mensurar o tamanho dos grãos e está relacionado a umidade e temperatura durante a fase de maturação. O tamanho e densidade do cereal estão intimamente ligados ao rendimento na produção de farinha, ou seja, um grão maior e mais denso (com maior dureza) produz uma maior quantidade de farinha que um grão mole e pequeno. Por isso, faz-se necessário a aplicação de vários testes combinados para confirmar se o vermelho é duro ou mole e também para saber se os grãos são grandes o suficiente para obter o rendimento esperado.
O trigo aestivum vermelho duro de inverno e vermelho duro de primavera é utilizado para extração de farinha destinada à fabricação pães, que requerem uma massa mais resistente, viscosa e elástica para suportar a liberação de gases da fermentação. . As principais proteínas desse tipo de trigo são as gliadinas e gluteninas, formadoras do glúten (forma a malha que confere resistência à massa). Já a farinha do aestivum vermelho mole é destinada à fabricação de biscoitos e bolos, pois não requerem uma massa tão resistente. Há também uma variedade de trigo ainda mais dura chamada de durum, queé usada para produção de macarrão. Logo, o destino da farinha obtida no processamento do trigo tem relação com a dureza do endosperma.
A análise da cor é baseada em três parâmetros, sendo eles: L que está relacionado à luminosidade em uma escala de zero a 100, onde quanto mais próximo de 100, mais clara é a amostra; a que quando positivo está relacionado à cor vermelha e quando negativo está relacionado à cor verde; b que quando é positivo está relacionado à cor amarela e quando é negativo à azul. Como o aparelho para realização do teste de cor não estava funcionando direito, a análise do cor foi feita apenas visualmente.
Então, pode-se dizer que a amostra 3 é a mais clara, tendendo mais para o amarelo do que para o vermelho. A amostra 3 também apresentou o maior peso de mil grãos indicando que possui os maiores grãos dentre as amostras, enquanto o trigo comercial possui os menores grãos. Por outro lado, a amostra comercial apresentou maior peso hectolitro, ou seja, é o mais denso ao passo que o trigo 3 foi o menos denso. As amostras 1 e 2 possuem coloração
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