RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE
Por: Salezio.Francisco • 28/12/2017 • 4.431 Palavras (18 Páginas) • 438 Visualizações
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utilização das gerações futuras, segundo Lima (2008).
Barbosa (2008) assevera que o desenvolvimento sustentável deve ser do desenvolvimento social, econômico e da preservação ambiental, para isso, confecciona um desenho esquemático relacionando parâmetros para se alcançar o desenvolvimento sustentável, senão vejamos:
Bellen e Zacchi (2005) dissertam que tem existido uma cadeia de ações com a finalidade de instrumentalizar a concepção de desenvolvimento sustentável. Desse modo, citam Denis Kinlaw, em sua obra Empresa competitiva e ecológica, apresentando os fundamentos semelhantes comuns para definirmos o desenvolvimento sustentável.
1. Igualdade: Objetiva que todas as nações da terra possam melhorar suas condições econômicas.
2. Administração responsável: Objetiva que os métodos de crescimento industriais, no meio agrícola e da construção civil sejam manejados de tal modo que comprovem uma gestão altamente responsável por aquilo que é usufruído e por aquilo que é gerado.
3. Limites: Objetiva que o homem deve priorizar mais os recursos que são renováveis em troca dos não renováveis, controlando o ecossistema como um todo.
4. Comunidade global: O prejuízo causado em uma área da terra afeta o mundo como um todo. Deve haver uma solidariedade entre os países com o fito de preservar uma natureza segura para o homem e suas futuras geraçãoes.
5. Natureza sistêmica: Objetiva que o desenvolvimento deve acontecer tendo a humanidade plena compreensão entre sua atividade no dia a dia e o ecossistema que o cerca.
Assim, pode-se ver que cada autor tem sua concepção do que seja sustentabilidade, pois o desenvolvimento sustentável se transforma com o passar dos anos evoluindo conjuntamente com a sociedade, sempre tendo como foco a preservação das fontes renováveis para as gerações futuras.
2.2 PILARES DA SUSTENTABILIDADE
Ao falarmos em sustentabilidade, logo pensamos no meio ambiente, sendo que os recursos naturais fazem parte do tripé da sustentabilidade, pois para alcançarmos o êxito em um desenvolvimento sustentável é preciso ainda contemplarmos os pilares sociais e econômicos.
2.2.1 SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA
Segundo Silveira (2012), para a sustentabilidade econômica a empresa não deve visar o lucro. Os rendimentos devem abranger benefícios ambientais e sociais. Ocasiona as empresas a crer, como componente de um plano de negócios, a inserção de propósitos empresariais conciliáveis com o desenvolvimento sustentável dela mesma e da sociedade. Ao implantar a sustentabilidade novos projetos podem ser desenvolvidos na empresa e alavancá-la ainda mais no mercado. A direção que os consumidores estão seguindo atualmente é de buscarem produtos sustentáveis, o que trará mais vantagem competitiva no mercado e abrirá um leque maior de serviços a serem prestados aos clientes.
De acordo com o site governamental “Brasil Sustentável”, a sustentabilidade econômica almeja, em primeiro momento, recursos que não tragam gastos e que deem retornos célere. Para conseguir que o Brasil implemente uma sustentabilidade econômica viável é necessário que haja projetos por parte do Estado para alicerçar a economia de forma global. Com o subsídio do Governo as empresas tendem a mudar seu foco e pensamente em relação à sustentabilidade.
Lima (2012) ressalta uma questão muito importante, ao dispor que a efetivação da sustentabilidade econômica enfrenta resistência pelo temor de que as modificações possam trazer perda na lucratividade das empresas. Destaca, oportunamente, Lima (2012) que há uma carência em investimentos na modernização das técnicas usadas na construção e em outros setores, o que leva uma dificuldade grande para implementar medidas sustentáveis. Desse modo, pode-se depreender que a sustentabilidade econômica é vista com receio entre as empresas, pois temem perder a lucratividade. Mas não é o que acontece quando o desenvolvimento econômico é bem planejado e implementado acaba por gerar mais vantagem competitiva com os concorrentes, trazendo também mais qualidade e custos menores ao produto que é posto aos consumidores.
2.2.2 SUSTENTABILIDADE SOCIAL
Mendes (2009) descreve o objetivo do desenvolvimento social, que é assegurar que todos possam ter alcance a bens e serviços de qualidade elevada, fundamentais para uma vida digna. O progresso do homem deve ser de forma que retirem das pessoas carentes a sua liberdade, expressada em duas palavras: pobreza e tirania. O que leva a isso são distribuições desiguais de renda, Estado negligente e interferência demasiada de alguns governos repressivos.
Sob esta ótica, Mendes (2009) assevera que a dimensão social é compreendida com a visão de uma humanidade do "ser", em que subsista maior equiparidade no compartilhar, vindo do verbo "ter" (renda), com isso ocorrerá uma melhora nos direitos e das condições das pessoas para reduzir as discrepâncias de renda que há no Brasil.
Já Lucchesi (2012), analisando a sustentabilidade social sob o enfoque empresarial, dispõe que as empresas que demonstrem interesse e concretizem ações voltadas a sustentabilidade social obtêm maior inserção no mercado, auferindo a confiabilidade do mercado, clientes, investidores, consumidores e da comunidade local.
Complementado o disposto acima, Lucchesi (2012) relata com muita propriedade que a empresa tem o encargo de respeitar as leis, pagar tributos e zelar pela segurança e saúde dos trabalhadores e resguardar o meio ambiente. A organização que não se adaptar suas atividades em relação a sustentabilidade perderá competitividade.
Diante do exposto acima, vê-se que ter responsabilidade social com sustentabilidade é uma necessidade a ser implementada nas empresas como fator de crescimento no mercado e assim conseguir ajudar a sociedade nos malefícios que a assolam.
2.2.3 SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
Conforme Costa (2010), viver em sustentabilidade é usar o necessário preservando ao máximo os recursos para as gerações futuras. Ter em mente a palavra “Sustentabilidade” é agir proporcionando o melhor para o próximo, ajudando-o assim como para o meio ambiente. Muitas pessoas não tem a concepção que destruir o ecossistema é altamente perigoso, pois não sabem que muitos recursos naturais não consegue-se restaurar mais. Deve-se preservar ao máximo a natureza, pois hoje sabemos que os recursos são esgotáveis e deve haver um controle por parte de todos.
Costa
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