O Empreendedorismo JBS
Por: Kleber.Oliveira • 7/7/2018 • 3.561 Palavras (15 Páginas) • 254 Visualizações
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Empreendedorismo é a habilidade do individuo em agregar valor em algo, explorar e identificar os problemas e assim resolve-los, é a capacidade de inovar, é ser criativo, experimentar o novo. É um termo muito usado no âmbito empresarial, muito associado na criação de empresas ou produtos, normalmente envolvendo riscos.
O papel do empreendedor sempre foi importante na sociedade, principalmente no momento atual da nossa economia, os negócios estão por todo o lado e é notório o volume de empresas e criações dando certo e se expandindo no mercado. O empreendedorismo surge como conseqüência das mudanças tecnológicas e acompanhando o movimento do mundo, é preciso ser mais rápido em atender as necessidades das pessoas do que era antes, não é apenas modismo ser empreendedor, há uma necessidade de se ter empreendedores em nosso meio social.
È por isso que podemos chamar nossa era de era do empreendedorismo, pois são empreendedores que estão eliminando barreiras culturais e comerciais, encurtando distâncias, globalizando e renovando a economia mundial.
Empreendedorismo e empreender de acordo com o dicionário:
Empreender: conseguir ou tentar fazer (algo muito difícil); tentar: empreender um trabalho excessivamente perigoso. Colocar em desenvolvimento e/ou execução; realizar: empreender tarefas; empreender passeios. (Etm. Do latim: imprehendo ou impraehendare)
Empreendedorismo: qualidade ou caráter do que é empreendedor; Atitude de quem, por iniciativa própria, realiza ações ou idealiza novos métodos com o objetivo de desenvolver e dinamizar serviços, produtos ou quaisquer atividades de organização e administração.
Há 10 ou 15 anos, era considerado loucura um jovem recém-formado, ou mesmo em alguns exemplos de não terem nem graduação, se aventurar na criação de um negocio, as ofertas de emprego em grandes empresas, repartições públicas, estabilidade e status eram muito mais convidativas, abrir um negócio pequeno com tantas possibilidades de não dar certo era assustador para jovens, tanto que o ensino das faculdades de administração era voltado a este foco: formar gestores de empresas e não empresários. Quando isso mudou, não tinham pessoas qualificadas para esta mudança, profissionais experientes, jovens a procura de uma oportunidade no mercado e ate mesmo as escolas de administração, estavam perdidos em meio a essa mudança. E mudar a visão a respeito de um determinado assunto, repensar conceitos e redirecionar ações, leva um tempo até terem resultados práticos e que gerem o resultado desejado.
Com o passar do tempo esses resultados foram gerados com sucesso e a devida importância sobre esse assunto foi realmente dada, e foi notado o quanto o empreendedorismo impulsiona a economia.
2.2 O EMPREENDEDORISMO NA ECONOMIA MUNDIAL
O empreendedorismo tem sido o centro das políticas publicas na maioria dos países. Como exemplo, Na sua intervenção, Salvador Alva considerou o empreendedorismo como uma chave para uma sociedade mais desenvolvida, o que deve se refletir em políticas públicas de apoio aos empreendedores. Acrescentou que os países precisam de crescimento para criar postos de trabalho - no caso do México, é necessário um milhão de empregos por ano - e que o único caminho para o desenvolvimento é a geração de riqueza e a sua distribuição para que gere bem-estar.
"No México entram anualmente 12 milhões de jovens no mercado de trabalho. Se 3% dessas pessoas criar uma empresa que gere cinco empregos, criar-se-iam 1,8 milhões de empregos", calculou. "Hoje, o nosso desafio é criar ambientes que retenham, atraiam e promovam este impulso ao empreendedorismo". (FONTE: www.redemprendia.org)
Em todo o mundo, o interesse pelo empreendedorismo é estendido, alem das ações dos governos nacionais, muitas multinacionais se atraem também por esse interesse.
A explicação para a focalização desses países no empreendedorismo pode ser obtida por um analise na economia dos Estados Unidos, que tem o maior exemplo de compromisso nacional com o empreendedorismo e o progresso econômico. O governo promove iniciativas que incentivam o empreendedor e apóiam o seu negocio. O governo gasta centenas de milhões de dólares nessas ações e isso vem refletindo em sua economia positivamente, o sucesso dessas ações é tão grande que o Reino Unido usou como modelo para criar, em 1999, a Agência de Serviços para Pequenas Empresas, visando também aumentar o nível de sua atividade empresarial
Esse dinamismo empresarial em conjunto com o rápido crescimento econômico, somados as baixas taxas de inflação e os baixos índices de desemprego, apontam para uma conclusão positiva, aparentemente, o empreendedorismo é o combustível que muitos países precisam para alavancar o crescimento econômico, criando empregos e uma melhor qualidade de vida.
2.3 O EMPREENDEDORISMO NO BRASIL
O movimento do empreendedor no Brasil começou a se formar na década de 1990, quando algumas entidades, o SEBRAE (serviço brasileiro de apoio as micro e pequenas empresas) e a SOFTEX (sociedade brasileira para a exportação de software) foram criadas. Antes da criação dessas entidades, mal se falava em empreendedorismo e em criação de pequenas empresas, o ambiente econômico e político não era propício, e o empreendedor não encontrava informações para auxiliá-lo na jornada empreendedora.
O SEBRAE é o órgão mais conhecido do pequeno empresário brasileiro, nesse órgão, o microempreendedor busca e acha todas as respostas e auxílios que ele precisa para começar o seu negocio, como consultorias e indicações.
A SOFTEX tem um histórico que pode ser confundido com o histórico do empreendedorismo no Brasil em 1990, ela foi criada com o intuito de levar as empresas de software do Brasil para o mercado externo, por meio de varias ações que levavam à empresa de informática a capacitação em gestão e tecnologia. Foram com os programas utilizados pela SOFTEX em todo o território brasileiro, junto a algumas empresas e universidades/cursos de informática, que o tema empreendedorismo começou a despertar na sociedade. Palavras como plano de negócios, naquela época eram desconhecidos e até ridicularizados pelos microempresários.
Em um relatório executivo de 2000 (GEM, 2000), o Brasil aparece como um país que possui a melhor relação entre o numero de adultos e a criação de novos negócios: 1 em cada 8 adultos; nos Estados Unidos essa relação é de 1 em cada 10. E isso mostra que, apesar de não ter uma organização
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