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INFLACIONÁRIA CÂMBIAL

Por:   •  8/11/2018  •  6.845 Palavras (28 Páginas)  •  300 Visualizações

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Key Words: Currency inflation, inflationary strategies, interest, pass-through, exchange rate elasticity, tradables and nontradables

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INTRODUÇÃO

O tema escolhido foi um estudo sobre a economia inflacionaria cambial. Sabemos que não é uma barreira fácil de ser atingida, pois depende muito da confiança das empresas e do próprio governo em relação à economia disponível em nosso país. Então após estes estudos foram delimitadas algumas variáveis a serem estudadas a seguir: Averiguar como foram as escolhas inflacionaria de anos anteriores, entender a atual situação do país a fim de compreender os futuros passos desse processo no qual se passa pelos tramites cambiais estudados historicamente e atualmente.

Tendo em atenção à importância do desenvolvimento moderno, iremos abordar neste documento o estudo baseado na economia e a importância na escolha da estratégia cambial para o uso inflacionário correto para a importação e/ou exportação de mercadorias e serviços (tradables e nontradables).

Aborda-se também à importância que a elasticidade cambial tem no ato inflacionário devido aos preços que a mercadoria pode chegar com a larga variação cambial, podendo assim dar uma grande vantagem de lucro ou prejuízo.

Este documento tem também como objetivo o entendimento da concorrência perfeita, onde se trata e expõe a diferença entre alguns tipos de mercado, porém, demonstrando de como seria o mais correto e justo mercado em termos gerais.

O objetivo é demonstrar passos e conhecermos sobre a inflação cambial, qual a suma importância da estratégia do governo quando valoriza e desvaloriza a moeda nacional, quais suas expectativas com esta ação, o que de fato isso proporciona para a economia em geral em termos inflacionários e juros que o país pode vir a pagar, podendo assim traçar uma estratégia macroeconômica que pode dar certo ou não.

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- Surgimento do Câmbio

Durante séculos, as moedas do mundo podiam ser convertidas em ouro. Ou seja, uma moeda em papel emitida por qualquer governo do mundo representava uma quantia real de ouro guardada em um cofre desse governo. Nos anos 30, os Estados Unidos determinaram o valor do dólar em um nível único e invariável: 28,57 gramas de ouro valiam US$ 35.

Depois da Segunda Guerra Mundial, outros países basearam o valor das suas moedas no dólar americano. Conhecido como ancora cambial, a determinação da trajetória da taxa de câmbio por parte do governo, foi à estratégia anti-inflacionária adotada pelos países do Cone Sul (Argentina, Chile e Uruguai) no final da década de 70, com resultados insatisfatórios.

O acordo de Bretton Woods definiu que cada país seria obrigado a manter a taxa de câmbio de sua moeda "congelada" ao dólar, com margem de manobra de cerca de 1%. A moeda norte-americana, por sua vez, estaria ligada ao valor do ouro em uma base fixa.

Como todos sabiam quanto de ouro valia um dólar americano, então o valor das outras moedas com relação ao dólar pôde ser baseado no seu valor em ouro. Uma moeda valia duas vezes a mesma quantidade de ouro que um dólar americano, portanto também valia dois dólares americanos.

Infelizmente, o mundo real da economia transpôs esse sistema. O dólar americano sofreu com a inflação (perda de valor relativo às mercadorias que poderia comprar), enquanto outras moedas passaram a ser mais valiosas e mais estáveis. Diante das pressões protecionistas por parte do Congresso norte americano, do declínio relativo da sua competitividade e sem conseguir alcançar qualquer acordo com os países aliados, presidente americano Nixon optou pela ruptura unilateral da conversibilidade em ouro do dólar.

Para completar, instituiu controles internos de preços e salários e fixou uma tarifa externa sobre todas as suas importações, que seriam conservadas até que os aliados chegassem a um novo acordo, o que só ocorreu em 1973. Desde então o sistema financeiro internacional passou a conviver com taxas de câmbio flutuantes, sempre conservando a hegemonia do dólar (MARCELO FERNANDES, 2009).

- Definição Cambial

Câmbio é a operação de troca de moeda de um país pela moeda de outro país. Por exemplo, quando um turista brasileiro vai viajar para o exterior e precisa de moeda estrangeira, o agente autorizado pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio recebe do turista brasileiro a moeda nacional e lhe entrega (vende) a moeda estrangeira. Já quando um turista estrangeiro quer converter moeda estrangeira em reais, o agente autorizado a operar no mercado de câmbio compra a moeda estrangeira do turista estrangeiro, entregando-lhe os reais correspondentes (PORTAL BRASIL, 2009).

No Brasil, o mercado de câmbio é o ambiente onde se realizam as operações de câmbio entre os agentes autorizados pelo Banco Central e entre estes e seus clientes, diretamente ou por meio de seus correspondentes.

O mercado de câmbio é regulamentado e fiscalizado pelo Banco Central e compreende as operações de compra e de venda de moeda estrangeira, as operações em moeda nacional entre residentes, domiciliados ou com sede no País e residentes, domiciliados ou com sede no exterior e as operações com ouro-instrumento cambial, realizadas por intermédio das instituições autorizadas a operar no mercado de câmbio pelo Banco Central, diretamente ou por meio de seus correspondentes.

Incluem-se no mercado de câmbio brasileiro as operações relativas aos recebimentos, pagamentos e transferências do e para o exterior mediante a utilização de cartões de uso internacional, bem como as operações referentes às transferências financeiras postais internacionais, inclusive vales postais e reembolsos postais internacionais.

- Surgimento da Inflação

O primeiro registro clássico de inflação foi o aumento de preços no Império Romano, causado pela desvalorização dos denários(moeda romana) que, antes confeccionados em ouro puro, passaram a ser fabricados com todo tipo de impurezas. O imperador Diocleciano, em vez de perceber essa causa, já que a ciência econômica ainda não existia, culpou a avareza dos mercadores pela alta dos preços, promulgando em 301 o Édito Máximo, que punia com a morte qualquer um que praticasse preços acima dos fixados(GRIFFITHS; BRIAN, 1981).

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