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Fabrica de loucuras

Por:   •  19/10/2017  •  1.004 Palavras (5 Páginas)  •  437 Visualizações

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um do outro. Finalmente vence o bom senso, os conflitos acabam e a empresa pode crescer.

V – Iceberg da Cultura Organizacional: Aspectos Formais e Informais.

São muitos os meios que podem revelar quais são os valores da empresa e sua filosofia de trabalho. Ou seja, mostra a cultura da empresa. Chiavanato (1999), por sua vez afirma ainda que a cultura é dotada de aspectos formais (como políticas e diretrizes, métodos e procedimentos, estrutura e tecnologia) e informais (como as percepções, sentimentos, atitudes e valores) de forma análoga a um iceberg, conforme mostra a Figura 1:

Figura 1: Iceberg da Cultura Organizacional.

Seguindo os conceitos de Chiavanato, e olhando para o filme “Fábrica de Loucuras” com base na estrutura do Iceberg podemos destacar alguns aspectos formais e informais que marcam o telespectador. Dentre elas está o sistema de autoridade, onde os funcionários Japoneses eram detentores da autoridade formal, no entanto fica claro em alguns trechos que a liderança informal de Stevensom é seguida de maneira mais fiel. Um exemplo desta liderança é o que podemos notar logo no primeiro dia de atividade na fábrica onde os nipônicos iniciam os exercícios para alongamento e os funcionários só respondem quando Hunt toma a iniciativa. A meta estabelecida compõe os aspectos formais, sendo o objetivo da unidade de produção. As percepções que Stevensom tem das necessidades reais dos funcionários não então descritos nas normas formais, porém é um fato importante para manter a motivação dos operários. A dificuldade do controle dos supervisores japoneses sobre os americanos se dão por conta da estrutura informal que impede a aceitação. Assim vemos também ao final do filme um importante aspecto invisível dentro das linhas formais da estrutura organizacional, a cultura americana que é centrada no patriotismo e a atitude de Hunt levam os operários a juntar-se a ele e Cosahiro para então cumprirem a meta dos 15.000 carros estabelecidos anteriormente.

Nas cenas que seguem, percebemos o “espírito de equipe” (tão valorizado pelos empreendedores nipônicos), entre os operários norte-americanos e japoneses. Na linha de montagem dos carros, todos estão a dançar e ouvir músicas, hábitos antes renegados e avaliados como comportamentos que prejudicavam a produtividade. As exigências de qualidade ainda estão presentes, é o que mostra a cena em que um operário instrui o outro sobre o modo padrão de pintar o carro, característica formal e que compõe os procedimentos da empresa.

Podemos deduzir então que a cultura pode ser moldada, e sofrer alterações, no entanto as inter-relações pessoais fortificadas são grande obstáculo para as mudanças.

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