FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA COMÉRCIO ELETRÔNICO

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Figura 5.2: Estrutura de análise de CE.

Fonte: Vasconcellos (2005, p.44).

5.1.4 Aplicações do Comércio eletrônico

Conforme Albertin (2004), não está claro quais as aplicações de comércio eletrônico as empresas vão adotar internamente, elas não empregam tecnologias de informação e comunicação porque é nova ou por ser interessante, essas tecnologias são utilizadas e adquiridas para reduzir custos e aumentar lucros.

Para Vasconcellos (2005), há variadas aplicações de negócios eletrônicos (e- business), assim como comércio eletrônico (e- commerce), banco eletrônico, ensino a distância (ead), entre outros. Entre essas aplicações estão os mercados eletrônicos (e- marketplaces), esses têm a função de intermediar através de um portal na internet, entre vários compradores e fornecedores na realização de transações de negócios. O comércio eletrônico não pode ser definido como o portal, pois há necessidade da presença virtual e ainda, uma estrutura onde possa gerir e operacionalizar as tarefas. Os mercados eletrônicos podem ser qualificados como aplicações matadoras do negócio, pois serão aplicadas e propagadas de modo amplo nas empresas, com base em Vasconcellos (2005). Essas aplicações ainda estão sendo pouco exploradas requerendo grande estudos e pesquisas, pelo fato de estarem em evolução constante.

As principais aplicações básicas de tecnologia da informação (TI) para os inúmeros setores podem ser:

- EDI e EDI/I- refere-se ao intercâmbio de dados eletrônicos entre clientes, fornecedores e empresas, por meio de comunicação entre eles ou empresa terceirizada especializada, nessa aplicação, são ainda consideradas as transferências de dados financeiros e técnicos;

- E- cash- criação de dinheiro eletrônico para utilização como sistema de pagamento eletrônico, pode ser utilizado em CE, tanto com base em cartão inteligente como em sites específicos ou equipamentos próprios;

- E- check- é a criação de cheque eletrônico, no qual será utilizado também como sistema eletrônico de pagamento, podendo ser utilizado em CE, baseado em sites específicos;

- Smart Card- é a armazenagem e atualização de informações dos produtos e serviços, tanto dos fornecedores quanto dos clientes, de informações sobre e-cash na forma de carteira eletrônica de dinheiro, entre outros, que podem ser gravados e lidos em equipamentos próprios;

- Cartão de Crédito- pagamento de produtos e serviços realizados por clientes por meio de cartão de crédito, passível de ser utilizado em CE;

- E-catalog- refere-se a disponibilização de um catálogo de produtos e serviços em um ambiente de CE, inclui facilidades de realidade virtual, entre outros;

- E-form- formulário eletrônico que permite a obtenção de informações dos participantes do mercado para serem utilizadas no CE;

- Chat- é a criação de ambientes virtuais para que haja interação sem restrição da necessidade de presença física, ou seja, sem restrições de localização ou de tempo;

- E-mail- correio eletrônico entre vários participantes do mercado eletrônico;

- Home Page- presença institucional ou pessoal da internet, por meio de páginas, com várias funcionalidades disponíveis para acesso;

- Tv a Cabo- é a disponibilização de produtos e serviços por meio de das redes de TV a cabo, permitindo não apenas o acesso, mas também o envio de informações.

O comércio eletrônico possui ainda dois pilares de apoio indispensáveis de aplicações e infraestrutura, são eles:

- Políticas públicas, para que governem tais aspectos como acesso universal, privacidade e ainda modelo de preço e informação;

- Padrões técnicos, para ditar a natureza da publicação de informações, interfaces de usuário e transporte no interesse de compatibilidade por toda rede.

A figura 5.3 apresenta um modelo de infraestrutura de comércio eletrônico.

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Figura 5.3: infraestrutura de comércio eletrônico.

Fonte: Albertin (2004, p.23).

5.1.5 Benefícios e vantagens do Comércio eletrônico

O comércio eletrônico teve seu surgimento em meio a questionamentos e objetivos, dentre esses, os principais benefícios estão:

- A expansão do posicionamento da empresa no mercado (internacional e nacional);

- Obter serviços e insumos de outras empresas fornecedoras com em menor tempo e custo;

- Redução dos estoques uma vez que facilita o gerenciamento da cadeia de abastecimento, reduzindo custos;

- Fornecer serviços e produtos com menor preço aos clientes, com transações online podendo ser efetuadas a qualquer horário;

- Eficiência e qualidade melhor qualidade de informações, podendo ser acessadas de qualquer lugar do mundo;

- Fácil fornecimento de serviços públicos, como as responsabilidades governamentais, trazendo redução de custos de distribuição e a chance de fraudes e aumentando a qualidade de serviços sociais.

5.1.6 Dificuldades do Comércio eletrônico

As dúvidas e algumas dificuldades principais do CE podem se destacar como:

- Não ter um padrão universal aceito de qualidade, de segurança e confiabilidade;

- Difícil de integrar internet e softwares do CE com algumas aplicações e bancos de dados existentes;

- Dificuldade e resistência do consumidor de migrar da loja tradicional real para loja virtual;

- E a percepção do CE como algo que exige de dispêndio e é desprotegido.

5.2 Logística no Comércio eletrônico

Não há simplificações nas operações de CE, tanto para as empresas com infraestrutura e até mesmo aquelas que tiveram origem na internet, portanto antes da criação do comércio eletrônico, as