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Definição Vícios de Línguagem

Por:   •  16/7/2018  •  1.039 Palavras (5 Páginas)  •  260 Visualizações

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Italianismos: ravioli, pizza, cicerone, minestra, madona etc…

Espanholismos: camarilha, guitarra, quadrilha etc…

Anglicanismos: futebol, telex, bofe, ringue, sanduíche breque.

Germanismos: chope, cerveja, gás, touca etc…

Eslavismos: gravata, estepe etc…

Arabismos: alface, tarimba, açougue, bazar etc…

Hebraísmos: amém, sábado etc…

Grecismos: batismo, farmácia, o limpo, bispo etc…

Latinismos: index, bis, memorandum, quo vadis etc…

Tupinismos: mirim, pipoca, peteca, caipira etc…

Americanismos: canoa, chocolate, mate, mandioca etc…

Orientalismos: chá, xícara, pagode, kamikaze etc…

Africanismos: macumba, fuxicar, cochilar, samba etc…

Estrangeirismos Sintáticos:

Exemplos:

Saltar aos olhos (francesismo);

Pedro é mais velho de mim. (italianismo);

O jogo resultou admirável. (espanholismo);

Porcentagem (anglicanismo), guerra fria (anglicanismo) etc…

SOLECISMOS:

São os erros que atentam contra as normas de concordância, de regência ou de colocação.

Exemplos:

Solecimos de regência:

Ontem assistimos o filme (por: Ontem assistimos ao filme).

Cheguei no Brasil em 1923 (por: Cheguei ao Brasil em 1923).

Pedro visava o posto de chefe (correto: Pedro visava ao posto de chefe).

Solecismo de concordância:

Haviam muitas pessoas na festa (correto: Havia muitas pessoas na festa)

O pessoal já saíram? (correto: O pessoal já saiu?).

Solecismo de colocação:

Foi João quem avisou-me (correto: Foi João quem me avisou).

Me empresta o lápis (Correto: Empresta-me o lápis).

OBSCURIDADE:

Vício de linguagem que consiste em construir a frase de tal modo que o sentido se torne obscuro, embaraçado, ininteligível. Em um texto, as principais causas da obscuridade são: o abuso do arcaísmo e o neologismo, o provincianismo, o estrangeirismo, a elipse, a sínquise (hipérbato vicioso), o parêntese extenso, o acúmulo de orações intercaladas (ou incidentes) as circunlocuções, a extensão exagerada da frase, as palavras rebuscadas, as construções intrincadas e a má pontuação.

Ex.: Foi evitada uma efusão de sangue inútil (Em vez de efusão inútil de sangue).

NEOLOGISMO:

Palavra, expressão ou construção recentemente criadas ou introduzidas na língua. Costumam-se classificar os neologismos em:

Extrínsecos: que compreendem os estrangeirismos.

Intrínsecos: (ou vernáculos), que são formados com os recursos da própria língua. Podem ser de origem culta ou popular.

Os neologismos de origem culta subdividem-se em:

Científicos ou técnicos: aeromoça, penicilina, telespectador, taxímetro (redução: táxi), fonemática, televisão, comunista, etc…

Literários ou artísticos: olhicerúleo, sesquiorelhal, paredro (= pessoa importante, prócer), vesperal, festival, recital, concretismo, modernismo etc…

OBS.: Os neologismos populares são constituídos pelos termos de gíria. “Manjar” (entender, saber do assunto), “a pampa”, legal (excelente), Zico, biruta, transa, psicodélico etc…

PRECIOSISMO:

Expressão rebuscada. Usa-se com prejuízo da naturalidade do estilo. É o que o povo chama de “falar difícil”, “estar gastando”.

Ex.: “O fulvo e voluptoso Rajá celeste derramará além os fugitivos esplendores da sua magnificência astral e rendilhara d’alto e de leve as nuvens da delicadeza, arquitetural, decorativa, dos estilos manuelinos.”

OBS.: O preciosismo também pode ser chamado de PROLEXIDADE.

PLEONASMO:

Emprego inconsciente ou voluntário de palavras ou expressões involuntárias, desnecessárias, por já estar sua significação contida em outras da mesma frase.

O pleonasmo, como vício de linguagem, contém uma repetição inútil e desnecessária dos elementos.

Exemplos:

Voltou a estudar novamente.

Ele reincidiu na mesma falta de novo.

Primeiro subiu para cima, depois em seguida entrou nas nuvens.

O navio naufragou e foi ao fundo. Neste caso, também se chama perissologia ou tautologia

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