CONTRIBUIÇOES DA OEM
Por: Juliana2017 • 22/12/2017 • 2.175 Palavras (9 Páginas) • 304 Visualizações
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Na prática, essas técnicas permitem um melhor controle na estrutura das Organizações, que como empresas planejadas e estruturadas permitem atingir determinadas metas e objetivos, o que muitas vezes, podem ser entendidas como uma maneira predeterminada, ou seja, uma mecanização de seres humanos que surgiu desde a Revolução Industrial.
Esse processo de mecanização iniciado na revolução industrial foi a principal contribuição para a área em questão, pois com ele “fomos aprendendo cada vez mais a usar a máquina como uma metáfora para nós mesmos e para nossa sociedade e a moldar nosso mundo de acordo com os princípios mecanicistas.”. Atualmente, essa é realidade das organizações em que são muitas vezes rotinizadas com a precisão exigida de um relógio, na busca de manter-se no controle para melhor alcançar seus determinados fins.
No capítulo II, o autor retrata a mecanização das organizações sendo vista como uma estrutura racional de tarefas e atividades, que teve como fato histórico inicial a Revolução Industrial que foi a época que a utilização das máquinas se tornou crucial, os proprietários das fábricas perceberam que para um processo de operação eficiente das máquinas era necessário que realizassem grandes mudanças no planejamento e controle do trabalho. A divisão do trabalho tornou-se intensa, e os funcionários reduzindo a liberdade de ação de seus funcionários em favor do controle exercido por suas máquinas e supervisores. Durante o período de mecanização das fábricas,os artesãos foram “engolidos” pelo processo produtivo em grande escala e se viram forçados a se tornarem operários.Os donos das fábricas, por sua vez, viram que precisavam de muitos operários para o funcionamento das máquinas e que, precisavam treiná-los para que produzissem de forma correta e rápida, aumentando assim os lucros.
No decorrer do capítulo o autor cita as contribuições de vários estudiosos como Max Weber com sua abordagem burocrática, Henry Fayol com usas teorias inovadoras para a administração, dentre outros. Os princípios da Administração Científica foram estabelecidos por Taylor que defendeu o uso de estudos de tempos e movimentos como meio de analisar e padronizar as atividades de trabalho.
Os enfoques mecanicistas da organização são destaques, devido à sua eficiência no desempenho de certas tarefas, mas também devido a padrões de poder e controle. Os novos processos com base tecnológica fazem com que outros princípios organizacionais estejam assumindo uma importância crescente, como base para uma nova visão de administração nos tempos atuais. De acordo com o que foi explicado no decorrer do capítulo em estudo, conclui-se que todo processo precisa ser adaptado a realidade de cada organização, cada empresa deve identificar qual a melhor maneira de gerir e como aplicar essas ideias a organização em questão.
Quando a organização é vista como uma máquina, tende-se a administrá-la como tal; como um grupo de engrenagens que se interligam e onde cada uma cumpre um papel específico, de maneira ordenada, dentro de um determinado tempo, para que se obtenha um resultado padronizado e satisfatório.
Nessa visão, pode-se destacar:
Organização burocrática
Weber, em sua Teoria da Burocracia, definiu-a como uma organização baseada em regras e procedimentos regulares, onde cada indivíduo possui sua especialidade, responsabilidade e divisão de tarefas.
Organização mecanicista
As organizações que adotam o tipo mecanicista utilizam o modelo burocrático de Weber. As organizações com este modelo não são planejadas para inovação e sim, para atingir objetivos predeterminados.
Teoria clássica
Idealizada por Henri Fayol, caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do Homem Econômico e pela busca da máxima eficiência.
Administração científica
Criada por Taylor, possuía ênfase nas tarefas, buscando a eliminação do desperdício, da ociosidade operária e a redução dos custos de produção, com o objetivo de garantir uma melhor relação custo/benefício aos sistemas produtivos das empresas da época.
CAPÍTULO 3
O capítulo 3 do livro remete a metáfora das organizações vistas como organismos, ou seja, onde elas estão sujeitas a constantes mudanças no ambiente e caso necessário elas precisam se adaptar aos novos cenários de forma que suas necessidades sejam supridas.
Para a continuidade dos estudos o autor cita a teoria das Relações Humanas desenvolvida por Elton Mayo com a experiência de Hawthorne e as conclusões a respeito da motivação no ambiente de trabalho. Cita também o estudo de Ludwig Von Bertalanffy que deu origem à teoria dos sistemas, ao demonstrar a importância do ambiente para as organizações, onde passaram a ser considerado os sistemas abertos, onde os organismos vivos precisam interagir com o ambiente para se auto-regularem e manterem sua sobrevivência, nascimento, crescimento e morte (entropia), ideias completamente diferentes das teorias mecanicistas. Nesse contexto surge a teoria da contingência que diz que as organizações não precisam “morrer”, mas sim adaptarem-se ao sistema vigente.
Podemos compreender as organizações como seres que atuam de forma individual, mas que precisam interagir entre si, deve atuar entre si de maneira cooperativa de modo que tornem o ambiente organizacional preparado para enfrentar as possíveis mudanças que venham a ocorrem no mercado.
Aqui as organizações são vistas como organismos vivos e suas constantes mutações, que influenciam as organizações a interagirem com seu ambiente na tentativa de se adaptar a ele e satisfazer suas necessidades.
Os pontos que caracterizam essa visão são:
Existem diferentes tipos de organizações em diferentes tipos de ambientes e cabe ao administrador ter uma visão sistêmica e holística do meio em que está inserido para a sobrevivência das mesmas.
As organizações são vistas como sistemas abertos, ao contrário do mecanicismo, que via as organizações como sistemas fechados. Os organismos vivos precisam interagir com o ambiente para se autorregularem e manterem sua sobrevivência, nascimento, crescimento e morte (entropia).
As organizações não precisam morrer e, sim, se adaptarem a novas situações (teoria contingencial). As empresas precisam estar preparadas
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