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ATPS: CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA

Por:   •  7/11/2018  •  685 Palavras (3 Páginas)  •  292 Visualizações

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Resenha

Primeiramente, citamos o regime de caixa, no qual, os recebimentos e pagamentos são reconhecidos somente quando se recebe ou se paga por meio de dinheiro ou equivalente.

Esse método é geralmente utilizado em empresas pequenas ou para preparação de demonstrações financeiras de entidades públicas. No caso de entidades públicas, é utilizado porque o objetivo principal da contabilidade governamental é identificar os propósitos e fins para os quais se tenham recebidos e utilizados os recursos, e para manter o controle orçamentário da atividade.

A legislação fiscal permite utilizar o regime de caixa, mas não substituído pelo regime de competência.

Já no regime de competência os efeitos financeiros das transações e eventos são reconhecidos nos períodos nos quais ocorrem, independentemente de terem sido recebidos ou pagos.

Isto admite que as transações sejam armazenadas nos livros contábeis e sejam apresentadas nas demonstrações financeiras do período no qual os bens (ou serviços) foram entregues (ou recebidos). É oferecida assim uma associação entre as receitas e os gastos necessários para gerá-las.

As receitas devem ser consideradas e geradas no momento em que ocorrem, na entrega da mercadoria e serviço que deve ser feita com nota fiscal, como meio de comprovação, independente do recebimento, ou seja, o pagamento em dinheiro se for à vista (caixa ou banco), e se for à prazo, a empresa passará a ter direitos a receber. Gasto ocorrerá quando deixar de existir o valor no ativo e também pela diminuição ou a extinção do valor econômico de um ativo.

As Normas Brasileiras de Contabilidade elegem o regime de competência como o único parâmetro válido, portanto, de utilização obrigatória no meio empresarial.

Exemplos que mostram que a sobra de dinheiro no caixa

não é sinônimo de Lucro

1º Exemplo:

Entrada de dinheiro que não seja a venda de seus produtos, por exemplo: venda de um imobilizado, como um terreno.

2º Exemplo:

Compra à prazo e venda à vista.

A empresa Capacete e Cia no dia 01/08/2012 comprou 50 capacetes no valor de R$ 4.500,00 para pagar em 30, 60, 90 dias, e 5 dias após a chegada ao estoque da loja, houve o interesse de uma empresa em comprar os 50 capacetes efetuando a compra no valor de R$8.500,00 com pagamento á vista em dinheiro.

O valor R$8.500,00 entra no ativo circulante, mas a mercadoria ainda não foi paga, portanto ela não pode considerar esse valor como sobra, pois ainda tem obrigações sobre a compra realizada.

3º Exemplo:

Quando um cliente paga antecipadamente uma duplicata no período contábil, entra no ativo circulante antes do prazo, aumentando o ativo.

Resolução de Exercício

De acordo com o Regime de Competência a Companhia Beta deverá ter lançado em sua escrituração contábil, como despesa de seguro, no exercício findo em 31/12/2010 o total de R$ 3750,00. Consideram-se 5 meses de despesas com seguros que são os meses competentes a despesa em 2010.

Lançamentos:

- Pelo registro do seguro (em 01/08/2010)

D – Seguro a apropriar – 27.000

C – Seguros a pagar – 27.000

- Pagamento da primeira parcela (01/09/2010)

D – Seguro a pagar – 9.000

C – Banco – 9.000

- Apropriação como despesa da primeira parcela (31/08/2010)

D – Despesa com Seguros – 750

C – Seguros a apropriar – 750

REFERÊNCIAS

FAHL, Alessandra Cristina; MARION, José Carlos. Contabilidade Financeira. 2ª ed. Valinhos: Anhanguera Publicações, 2013. (PLT 707)

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.282/10, de 28/05/2010. Disponível em: http://www.cfc.org.br. Acesso em: 28 abr. 2012.

Material Acadêmico. Disponível em: . Acesso em: 28 abr. 2013.

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