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ATPS CONTABILIDADE

Por:   •  1/12/2017  •  5.500 Palavras (22 Páginas)  •  424 Visualizações

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ETAPA 1 FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE E FRAUDE CONTÁBIL

PASSO 2 - OBJETIVO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS, SEUS USUÁRIOS E SUAS NECESSIDADES DE INFORMAÇÃO

As demonstrações contábeis são uma representação monetária estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data e das transações realizadas por uma entidade no período findo nessa data. O objetivo das demonstrações contábeis de uso geral é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisões. As demonstrações contábeis também mostram os resultados do gerenciamento, pela administração, dos recursos que lhe são confiados."

Para entendimento dos usuários da informação contábil, a empresa deve apresentar suas demonstrações financeiras (também chamadas “demonstrações contábeis") de acordo com as normas regulamentares dos órgãos normativos.

Um conjunto completo de demonstrações contábeis inclui: Balanço patrimonial; Demonstração do resultado; Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, podendo ser substituído pela demonstração das mutações do patrimônio líquido; Demonstração dos fluxos de caixa; Demonstração do valor adicionado, se divulgada pela entidade; Notas explicativas, incluindo a descrição das práticas contábeis.

PASSO 3 - DESCRIÇÕES E CARACTERÍSTICA DA FRAUDE

FRAUDE é o ato intencional de omissão ou manipulação das transações, adulterações de documentos e seus registros, alterando suas demonstrações contábeis. A fraude pode ser comprovada depois de constatado alguns dos seguintes exemplos:

a) falsificação, manipulação e alteração dos registros de documentos;

b) apropriação e interpretação indevida de seus ativos;

c) omissão das negociações nos registros contabilizados;

d) registro dessas negociações sem documentos hábeis para comprovação; e

e) não aplicação de práticas contábeis aceitáveis e editadas pelas NBC.

ERRO, por sua vez, trata-se do ato não-intencional na elaboração de registros e demonstrações contábeis, que resulte em informações incorretas consistente em:

a) erros na escrituração contábil ou nas suas demonstrações contábeis;

b) aplicação incorreta das normas brasileiras de contabilidade;

c) interpretação inequívoca das variações de patrimônio.

A responsabilidade da prevenção e identificação de fraudes e/ou erros é da administração da empresa, que adotando uma manutenção de adequado sistema de controles internos, pode inibir a tentativa de fraudes ou erros, porém, não elimina o risco de sua ocorrência.

O Auditor não pode ser responsabilizado pela prevenção de fraudes ou erros. Entretanto, deve planejar seus papéis de trabalho avaliando o risco da atividade, de forma a maximizar a detecção de fraudes ou erros que impliquem efeitos relevantes nas demonstrações contábeis, de acordo com Fernando de Jesus (2000).

COMO PREVENIR FRAUDES

A maior incidência de fraudes se dá em relação a operações que envolvem dinheiro, estoque e créditos a receber ou débitos a pagar.

Com o objetivo de impedir a ocorrência de fraudes, as empresas devem evitar que a realização e autorização de pagamento, realização e autorização de compra, ou realização e autorização de consumo de estoque, sejam realizadas pela mesma pessoa (agregação de funções). Caso isso não ocorra, o auditor contábil quando da realização do seu trabalho, indicará que há indícios de possibilidade de fraude na organização. Daí a grande responsabilidade do trabalho do auditor que deve identificar estes fatos e sugerir que sejam tomadas as medidas corretivas necessárias. Para prevenir esse tipo de comportamento, alguns cuidados podem ser tomados:

1 - A prevenção contra fraudes deve iniciar a partir da contratação dos empregados, buscando saber nas empresas por onde já trabalharam, seu comportamento. As áreas mais atingidas pelas irregularidades são os setores de compras, financeiro, de recursos humanos, como também a área de tecnologia da informação;

2 - Verificar se a contabilidade está correta ou se as operações estão sendo registradas;

3 - Controlar sistemas de folha de pagamento, de contas a pagar e contas a receber com olhos atentos e sempre desconfiados buscando impedimento natural de fraudes;

4 - Proporcionar ao profissional contábil buscar conhecimentos das Leis e Códigos Processuais, de Criminologia, de Sociologia, de Psicologia e, principalmente, de Auditoria e de Perícia.

5 - Outro método de prevenção seria a instalação de câmeras;

MECANISMOS DE CONTROLE E PREVENÇÃO:

Desenvolvimento de risco do negócio; Implementação de controle interno, gerenciamento e treinamento de equipes de auditoria interna; Revisão periódica dos controles internos, verificação de equipe de auditoria e análise de risco de fraude; Revisão da qualidade do ambiente de negócio, enfocando aspectos tais como: cultura empresarial, ética do trabalho, revisão de funcionários, estrutura de recursos humanos e controle de informação; Acompanhamento e controle de investimentos em atividades críticas, tais como: construção, logística e manutenção; Programas e seminários de treinamento antifraude voltados para equipes de auditoria; Seminários e palestras para os departamentos: comercial, financeiro, administrativo, suprimento e logística.

AVALIAÇÃO DAS PERDAS FINANCEIRAS:

Perícia contábil dos valores em litígio, apresentando o cálculo financeiro; Cálculo dos danos causados pela fraude, tais como: valor presente dos recursos desviados, cálculo do lucro cessante e custos de oportunidade; Revisão independente dos valores pagos a fornecedores e parceiros comerciais; Revisão independente de contas a receber e conciliação contábil; Revisão independente dos contratos e cláusulas comerciais.

Entende-se que estas são maneiras e métodos

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