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O TESTE TRABALHO

Por:   •  10/9/2018  •  7.192 Palavras (29 Páginas)  •  337 Visualizações

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Estatisticamente, o desemprego é calculado a partir da proporção de pessoas ativas não ocupadas e que estão à procura de trabalho (VARGAS, 2008).

Analisando aspectos sociais, já na década de 90, Forrester (1997) relatava que o desemprego atinge todas as classes sociais, trazendo insegurança, miséria, além de preconceito da sociedade para com as pessoas nesta situação. Naquela época o desemprego era considerado um problema social de extrema importância para a mídia, sociedade e classe política do país. Forrester (1997) também relata o preconceito da sociedade em relação a essas pessoas, fazendo com que os desempregados se sintam incompetentes.

Outra consequência do desemprego, citada por Reinert (2001), é a geração de problemas psicológicos, que faz o desempregado buscar ajuda profissional para lidar com a sua situação.

Ainda sob o ponto de vista social, Vargas (2008, p.17) considera que: “o desemprego tem uma representação social muito forte ante o indivíduo que vive e se relaciona com uma sociedade capitalista, em a valorização do trabalho está imersa em “um conjunto de proteções e benefícios materiais e simbólicos a ele associados”“.

Analisando os problemas decorrentes do desemprego, o Serviço de Proteção ao Crédito – SPC Brasil (2017) afirma que a depressão e desânimo atingem uma parte considerável dos desempregados.

Antunes (2006) aponta que é também através do trabalho que o homem se torna um ser social e que o trabalho se apresenta como uma forma de realização pessoal do individuo. Nesse sentido, Ferraz (2015) ressalta que o desemprego se torna como uma forma de exclusão social de indivíduos.

Observando as relações de trabalho, Minarelli (2010) afirma que com o passar do tempo vem ficando mais escassas os vínculos de trabalho que são duradouros, ou seja, aqueles em que o funcionário permanece na mesma empresa por muito tempo e que em contra partida o nível de exigência profissional das empresas vem aumentando.

Confirmando relatos anteriores, Vargas (2008) aponta que o desemprego não é um acontecimento novo na sociedade, mas, que ele existe desde que surgiram as relações de trabalho assalariadas. Na mesma visão, Hirata (2008) complementa que, com o passar do tempo, o desemprego vem sofrendo transformações históricas e sociais.

Observando o cenário atual, de acordo com o SPC Brasil e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas - CNDL (2017) o Brasil vem passando por sua pior estagnação dos últimos anos e essa estagnação vem resultando em impactos em diversas áreas de serviços do país.

Pochmann (2015) acredita que não foi somente o desemprego que voltou a crescer rápido demais, mas, o salário médio dos empregados também perdeu parte do seu valor nos primeiros sete meses do ano de 2015. O Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar de São Paulo (SAAESP 2015) confirma que o desemprego aumentou porque 1,6 milhões de pessoas entraram no mercado, mas, apenas 297 mil encontraram emprego.

Segundo o Portal do G1 (2017) com base em dados do IBGE a taxa média de desemprego ficou em 12% no 4º trimestre de 2016. O portal ainda informa que o número de desempregados subiu de 8,6 milhões, na média de 2015, para 11,8 milhões, em 2016.

Ainda observando o cenário econômico do Brasil, Pochmann (2015) afirma que a adoção de políticas de ajuste foi uma das causas que provocou a recessão na economia brasileira. O mesmo autor considera que a diferença entre profissional disponível no mercado e a quantidade de vagas disponíveis também foi uma das causas que impulsionou o crescimento recente do desemprego no Brasil.

2.2 Montagem do negócio empreendedor e suporte

O empreendedor é uma pessoa diferenciada, que tem paixão pelo que faz, que é motivada de forma singular e não se contenta a ser só mais um na multidão. (DORNELAS, 2014). Neste mesmo sentido, a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2015 diz que, a vontade de empreender dos novos empreendedores pode partir de uma necessidade ou oportunidade. A mesma pesquisa afirma que o aumento da taxa de empreendedorismo no Brasil no ano de 2015 foi relativamente expressivo.

Dornelas (2014) afirma que a decisão de se tornar empreendedor ocorre devido a vários fatores, um deles pode ser por meio das aptidões pessoais. O mesmo autor afirma que devido ao alto índice de desemprego, muitos funcionários [b]sem vêem sem alternativas e começam a criar novos negócios, até mesmo sem muita experiência na área.

Referente à montagem de um negócio, Dornelas (2014) aponta que: “o processo empreendedor é divido em 4 fases: 1. Identificar e avaliar a oportunidade; 2. Desenvolver o plano de negócios; 3. Determinar e captar os recursos necessários; e 4. Gerenciar a empresa criada”. [c]

ACHO QUE NÃO PRECISA DAR DEFINIÇÃO DE EMPRESA. A IDEIA É FALAR DA MONTAGEM DE UM NEGÓCIO, DE EMPREENDER.

Neste sentido o autor ainda afirma que o plano de negócios é a parte fundamental do processo de montagem do negócio empreendedor, pois, o empreendedor precisa saber planejar as suas atitudes e estratégias na empresa a ser criada.

Neste sentido, à definição de empresa dada Cassaro (1999, p.2) é que: “empresa é uma entidade jurídica que tem como obrigação apresentar lucro, lucro este suficiente para permitir sua expansão e o atendimento das necessidades sociais”.

Neste mesmo sentindo, O artigo 6º da Lei n.º 4.137, de 10/09/1962 (RECEITA FEDERAL), define empresa como toda organização de natureza civil ou mercantil destinada à exploração por pessoa física ou jurídica de qualquer atividade com fins lucrativos.

Sob o mesmo ponto de vista, Dornelas (2014) afirma que não adianta apenas sonhar com o negócio/empresa, é necessário transformar este sonho em uma realidade e que embora pareça tedioso só existe um caminho para isso, o planejamento.

Analisando o suporte oferecido aos empreendedores na criação de suas empresas, Dornelas (2014) afirma que existem no Brasil vários programas de financiamentos municipais, estaduais e federais que auxiliam na abertura de uma empresa, porém são poucos divulgados e muitos empreendedores não tem acesso, ou ao menos ficam sabendo. O mesmo autor afirma que os empreendedores mais atentos conhecem e estão sempre a par das novas informações para as formas mais viáveis de se obter o financiamento através dos órgãos governamentais.

Nesse contexto,[d] Reis e Armond (2012) também destacam que no Brasil existem vários programas de apoio ao empreendedor

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