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A Civilização Feudal

Por:   •  2/12/2018  •  826 Palavras (4 Páginas)  •  448 Visualizações

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Ibérica e põe fim ao reino visigótico. Depois as incursões tumultuosas dos húngaros, no século X, e dos povos escandinavos, também chamados vikings ou homens do norte(Guerreiros valentes e grandes navegadores, estes últimos atacam incessantemente as costas da Inglaterra desde o fim do século VIII e submetem os reinos anglo-saxões ao pagamento de um tributo. No continente, aproveitam-se do enfraquecimento do Império Carolíngio e, a partir dos anos 840, não se contentam mais em atacar as regiões costeiras, mas penetram em todo o Oeste dos territórios francos, evocando suas divindades pagãs e semeando pânico e destruição. Conseguem assim que a soberania Carolíngia ceda e ficam com a região que hoje é ainda a França.

A expansão viking não se encerra por aí, até que chegam já no fim do primeiro milênio e por muitos séculos nas costas da Groenlândia. Houve aventuras no início do século XI, até os rios do Canadá e, sem dúvida, da Terra Nova. Foram os primeiros europeus a pisar em solo americano, mas essa aventura sem continuidade não teve o menor efeito histórico.

Ao mesmo tempo que os povos germânicos avançam mergulhados em uma regionalização e incapazes de restaurar o imposto ou mesmo de exercer um verdadeiro controle sobre seus territórios e sobre as elites locais, já que uma vez quebrada a unidade de Roma, seu sistema fiscal desaba com ela.

Por outro lado, a intensa atividade de codificação jurídica dos reis germânicos corresponde a total ausência de poder real efetivo. A força de um rei germânico é essencialmente um poder de fato: protegido por uma corte ligada a ele por um laço pessoal de fidelidade, ele é um guerreiro inconteste, conduzindo seus homens a vitória militar e à pilhagem.

Esse processo confunde a coisa pública com as possessões privadas do soberano resultando num patrimonialismo do poder que permite recompensar servidores fiéis através da concessão de um bem público.

A fusão romano-germânica acontece porque ocorre um processo de convergência e de mistura do qual as elites romanas locais são os atores principais. Elas compreendem que que lhes é possível manter suas posições sem o apoio de Roma, desde que consintam em compor minimamente com os chefes de guerra germânicos.

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