Paises corruptos e falidos
Por: Lidieisa • 5/4/2018 • 2.945 Palavras (12 Páginas) • 291 Visualizações
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de 0, que representa um país altamente corrupto, a 100, que representa um país muito íntegro. “O Índice de Percepção da Corrupção 2013 demonstra que todos os países ainda enfrentam a ameaça da corrupção em todos os níveis de governo", disse Huguette Labelle, presidente da Transparência Internacional. No Índice de Percepção da Corrupção de 2013, Dinamarca e Nova Zelândia empataram em primeiro lugar com 91 pontos. Afeganistão, Coréia do Norte e Somália estão com os piores resultados, marcando apenas 8 pontos cada. "Os melhores desempenhos revelam claramente como a transparência e o controle social podem combater a corrupção", disse Labelle. "Mesmo assim, os primeiros colocados ainda enfrentam questões como o abuso de poder, estado capturado por interesses provados, dificuldades no financiamento de campanhas e a fragilidade de grandes contratos públicos que ainda são passíveis de corrupção”. O Índice de Percepção da Corrupção é baseado em opiniões de especialista em corrupção no setor público. As pontuações dos países podem melhorar conforme a facilidade de acesso a informações públicas e regras que regem o comportamento das pessoas em cargos públicos. Por outro lado, a falta de prestação de contas e instituições públicas ineficazes faz com que haja uma queda nas pontuações. A corrupção no setor público ainda é um dos maiores desafios do mundo, particularmente dentro dos partidos políticos, da polícia e do judiciário, de acordo com a Transparência Internacional. É necessário que as instituições públicas sejam mais transparentes sobre o seu trabalho e em suas tomadas de decisão. Os casos de corrupção continuam sendo, difíceis de investigar e serem punidos. Os esforços para responder às mudanças climáticas, a crise econômica e a pobreza extrema enfrentarão um obstáculo: a corrupção. Os organismos internacionais, como o G20, devem reprimir a lavagem de dinheiro, trabalhar para tornar as empresas mais transparentes e buscar o retorno de bens e ativos roubados. Confira essa tabela abaixo do ranking da percepção de corrupção de 2015:
Somália o País Falido
Somália é um país no nordeste da África, um pouco maior que o estado de Minas Gerais, com 9,9 milhões de habitantes, expectativa de vida de apenas 48 anos, 62% de analfabetos, uma mortalidade infantil de 105,6 mortes a cada 1.000 nascidos vivos, e é um caso agudo de país Falido. Um ranking mostra que o país tem os piores indicadores sociais, econômicos e políticos. Ela é o retrato de tudo o que pode dar errado quando o desastre natural e disputas tribais se unem. Na relação de 60 países nessa, deprimente condição, a Somália é o único país em que não há mais nenhum serviço público e nenhuma força de segurança. Empata com a Costa do Marfim nos itens de máxima deslegitimação do governo e fracionamento das elites. A Somália nasceu em 1960, com a junção dos protetorados italiano e britânico. E começou a se destruir após a queda da ditadura pró-soviética de Siad Barre, em 1991. Desde então não possui governo central(exceto por seis meses em 2006), o país vive mergulhado na anarquia. Uma guerra civil, que matou 6 mil somalis, obrigou 1 milhão de pessoas a fugir, minou o comércio e prejudicou o envio de ajuda humanitária. Por cima de tudo isso veio a alta global no preço dos alimentos, que ajudou a levar o país para o topo da lista dos mais falidos. Território em que nada deu certo, por falta de condições, as Nações Unidas se retirou em 1995, e as tropas americanas, em 1993. Hoje, mais de 2,6 milhões dos 9,9 milhões de somalis dependem de doações de alimentos para sobreviver. Segundo a ONU, até o fim do ano, esse número pode subir para 3,5 milhões de pessoas. Precedida por várias secas e inundações severas, a crise alimentar acelerou uma espiral de pobreza numa população já totalmente esgotada por anos de conflito. Além disso, a crise provocou uma hiperinflação que derrubou o poder de compra das pessoas. Em 2007, US$ 1 valia 14 mil xelins somalis. Em maio, equivalia a 33 mil. De acordo com um levantamento do CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha), produtos básicos subiram mais de 500% no mesmo período. Um quilo de arroz passou de 6 mil para 36 mil xelins e uma lata de óleo, de 13 mil para 80 mil. Nessas condições a população passa a depender da ajuda humanitárias de outras nações. No entanto, a alta do preço dos alimentos não é o único desafio. Além de ser o país mais falido, a Somália é também um dos mais violentos do mundo. Navios com suprimentos são sequestrados por piratas antes mesmo de chegar à costa. A ameaça é tão grave que a ONU informou que seu programa alimentar será prejudicado se a comunidade internacional não financiar embarcações para escoltar seus navios. Mais de 90% dos mantimentos da ONU chegam à Somália pelo mar. A bandeira mais brandida para solucionar o problema da Somália é o envio de uma força de paz internacional. O Conselho de Segurança da ONU já aprovou resoluções abrindo o caminho para uma missão de capacetes-azuis. Mas analistas alertam que, no contexto somali, forças internacionais podem não ser bem-vindas. Eles ressaltam que que uma missão de paz seria eficaz somente se as partes envolvidas a aceitassem. Mesmo que todos concordassem com o envio de uma força da ONU, dificilmente haveria soldados para integrá-la. Tanto a ONU como a União Africana mal têm soldados para enviar à região sudanesa de Darfur. O Senhor da guerra é um chefe tribal que destruiu o país e em seguida ofereceu, com suas milícias, proteção a um conjunto desorientado de cidadãos. As milícias muçulmanas também eram algo complicado. Chamam-se, oficialmente, de União de Tribunais Islâmicos e são integradas por 11 correntes, que a partir de 1992 passaram a resolver conflitos nas mesquitas, em razão do colapso do Legislativo e do Judiciário. Tornaram-se também cartório, para o registro de casamentos ou venda de veículos e imóveis. Os países africanos da região formaram há dois anos um grupo, a Autoridade Intergovernamental em Desenvolvimento. O ministro das Relações Exteriores do Quênia, Raphael Tuju, criticou indiretamente os Estados Unidos por seu apoio aos senhores da guerra (seriam US$ 100 mil mensais) e qualificou a tomada de Mogadíscio pelas milícias islâmicas de vitória de um "levante popular". O Igad bem que tentou estabilizar a Somália por meio da diplomacia e da pressões sobre os clãs, que atuam sem tomar conhecimento das fronteiras herdadas do colonialismo europeu. Funcionou só em parte. Em outubro de 2004 elegeu-se presidente do Governo Nacional de Transição, no plenário de um
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