Trabalho Filosofia Curso de Design
Por: Evandro.2016 • 12/4/2018 • 950 Palavras (4 Páginas) • 623 Visualizações
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enquanto coisa útil,utilizável,que satisfaz os anseios de seu possuidor. Constituiria o conteúdo real da riqueza da mercadoria, algo só teria valor enquanto fosse possível ser usada por suas propriedade inerentes. Quando expõe o ‘valor de troca’, que seria algo como uma relação de troca entre mercadorias,que imporia um expoente de quantidade a elas,para realizar a troca dos valores de uso de uma mercadoria pelos valores de uso de outra. Definiria quantas quantidade de mercadoria x,com valor de uso x,são nescessarias para adquirir uma mercadoria y com valor de uso diferente.
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PERGUNTA 5:
Comente o trecho abaixo:
Se prescindirmos do valor-de-uso da mercadoria, só lhe resta ainda uma propriedade, a de ser produto do trabalho. Mas, então, o produto do trabalho já terá passado por uma transmutação. Pondo de lado seu valor-de-uso, abstraímos, também das formas e elementos materiais que fazem dele um valor-de-uso. Ele não é mais mesa, casa, fio ou qualquer outra coisa útil. Sumiram todas as qualidades materiais. Também não é mais o produto do trabalho do marceneiro, do pedreiro, do fiandeiro ou de qualquer outra forma de trabalho produtivo. Ao desaparecer o caráter útil dos produtos do trabalho, também desaparece o caráter útil dos trabalhos neles corporificados; desvanecem-se, portanto, as diferentes formas de trabalho concreto, elas não mais se distinguem uma das outras , mas reduzem-se, todas, a uma única espécie de trabalho, o trabalho humano abstrato. (MARX, 1999, p.60).
RESPOSTA 5:
Neste trecho lido, Marx discorre sobre a importância do valor dado a mercadoria. Ele diz que se tirarmos o valor-de-uso de uma mercadoria, o que sobraria seria o seu valor como produto de um trabalho. Mas também perderia esse valor, já que o valor-de-uso se atrela intimamente com o de trabalho, sem um, não haveria uma forma ou cor, não haveria uma utilidade para aquele trabalho realizado pelo seu produtor. O valor útil das coisas está no trabalho humano que nelas são necessárias para tornar-se mercadorias. Quando as mercadorias são comercializadas sem levar em conta esse valor-de-uso, desconsideramos todo o trabalho individual que foi empregada na sua produção, como se o trabalho fosse independente de quem o produz. Isso descaracteriza o trabalho humano especifico, descaracterizando também a mercadoria, e ao descaracterizar o trabalho especifico tornamos tudo um grande trabalho comum e igual, transformando esse trabalho no que chamamos de mercado, ganhando uma conotação de entidade superior, com uma vida própria e próprios objetivos.
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