Neopositivismo do Círculo de Viena

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Os neopositivistas perpetuaram dentro da história um radical ataque à metafísica, transcrevendo em sua própria área, onde por um lado tendo a ciência como princípio do conhecimento, através de seu método empírico, e por outro, uma lógica formal e análise da linguagem, que carecia de uma investigação rigorosamente semântica. Compreende-se então que para estes pensadores do Círculo de Viena, apenas se é passível de reconhecimento como verdadeiro ou falso, toda e qualquer preposição que possa ser oriunda de verificação, fora a este contexto, a sua não verificação a torna inútil dentro de uma contribuição ao conhecimento. Não se descartam preposições julgadas por eles, e relatadas em protocolos no decorrer de publicações do grupo, àquelas que provêm de fatos a partir de experiências ou que expressam algum fato, a estas denominaram de “preposições de base”. Quais descrevem em sua essência casos particulares e aptas de observações oriundas de fenômenos ocorridos que sejam capazes de serem futuramente verificadas, ou independentes do tempo, esteja esta sucessível a verificação. Uma aplicação de exemplo de tal preposição de base, seria o uso em uma frase como “ Há vida no planeta Marte” , não há a total veracidade na afirmação mas há existência de verificar esta afirmação, o que não a torna falsa do ponto de vista lógico, pois há a possibilidade de ir a Marte e verificar tal afirmação. A partir de um número considerável de existências das preposições de base, onde estas estejam de maneira logicamente encadeadas e junto a uma aplicação de método indutivo, dentro do pensamento neopositivista, compreende-se a realização de uma teoria científica, isto é, uma proposição geral sob uma ótica antimetafísica.