Políticos carismáticos
Por: YdecRupolo • 9/4/2018 • 933 Palavras (4 Páginas) • 273 Visualizações
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Além disso, o líder essencialmente político se difere do líder meramente popular: o líder político conduz a algum lugar, ao objetivo que está alhures, mesmo não empolgando (ainda que possa, sim, também empolgar). Já o líder popular essencialmente empolga, agita, representa, mas, não necessariamente saberá aonde chegar. Pode facilmente ficar pelo caminho (o sentido de direção pode lhe faltar). Na história do Brasil, Fernando Collor de Mello e Jânio da Silva Quadros parecem ser exemplos de líderes populares com carisma, mas que foram incapazes de conduzir um processo político. Não por coincidência, não conseguiram concluir seus mandatos de presidentes da República.
Enfim, já outros como Getúlio Vargas que se destacou no Brasil, se diferenciava por possuir competências dos dois grupos anteriores (líder politico, líder populista) demonstrada na sua capacidade de conduzir processos políticos, construir consensos, estratégias de poder, e que não só apenas comunicava- se bem com as massas como também sabia negociar em pequenos grupos. Era acompanhado por vários setores, reunia em torno de si o povo e a elite, conduzindo tudo através de seus estratagemas. Tudo isso fez com que o mesmo passasse bastante tempo no poder.
Jânio quadros
Jânio da Silva Quadros nasceu na capital do Mato Grosso do Sul- Campo Grande- em 25 de janeiro de 1917. Graduou- se em Direito na cidade de São Paulo, onde foi advogado, professor, como também iniciou seus primeiros passos na vida politica pleiteando a vários cargos públicos. Suas sucessivas vitórias em São Paulo foram primordiais para adquirir popularidade entre os paulistas o que, mais tarde, seria a propulsão para ser elevado ao cargo de Presidente da República.
No ano de 1960 é eleito Presidente da República, vencendo Henrique Batista Duffles Teixeira Lott, ou popularmente conhecido na época por General Lott, candidato apoiado pelo então Presidente Juscelino Kubitschek. A campanha eleitoral de Jânio teve como símbolo a “vassoura”, que tinha por finalidade expressar o desejo de varrer a corrupção deixada pelo governo anterior. O carismático, querido por todos, surge no cenário nacional como uma esperança, tendo em vista que o governo de Kubitschek havia deixado um legado de uma expressiva inflação aliada a divida externa.
Com o apoio de 48% da população brasileira, Quadros toma posse em dezembro de 1961. A gestão do novo presidente dura apenas sete meses. Foi uma gestão envolvidas por polêmicas, ganhando destaque as decisões de cunho moral, como a proibição de brigas de galo e corridas de cavalo em dias úteis.
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