Fachadas Contemporâneas
Por: Hugo.bassi • 1/4/2018 • 846 Palavras (4 Páginas) • 309 Visualizações
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O pós modernismo foi caracterizado pela busca de recuperação da representatividade literal da fachada, o que resultou em produções marcadas por pastiche. Por outro lado, houve quem tirasse partido dos avanços tecnológicos do vidro.
Ao longo do século XX, alguns pretenderam que as fachadas, por meio da configuração geométrica e volumétrica, fossem reveladores do interior. Nunca foram alguns casos só, sem relevância.
A arquitetura contemporânea continua sem programar que a fachada seja um raio x do interior, mas também não traja como elemento independente do ângulo da concepção.
Pastado o pós modernismo aonde o foco da discussão era a estética dos edifícios, pode –se afirmar que nas últimas 3 décadas a discussão cresceu. Um dos temas e como as fachadas exercem o seu papel de reguladoras de conforto ambiental do interior.
Preocupados com a habitualidade e a sustentabilidade, os arquitetos começaram a projetar fachadas mais complexas, compostas de várias camadas e utilizando um grande repertório dos mais variados materiais em combinação.
Essa nova fachada não necessita o uso de materiais sofisticados, pois, até o tijolo poder ter resultados satisfatórios, mas para operar, “deverá apresentar três componentes genéricos básicos, uma camada interna, uma câmara de ar, e uma camada externa. A partir dessa definição as possibilidades são infinitas”.
O edifício de vidro agora e possível, e sem os terríveis problemas ambientais, que acarretavam com os primeiros modernos, também não significa que a transparência total é possível: “ As múltiplas camadas e os sistemas de fixação tornam esse sonho improvável”.
Mesmo com esses avanços tecnológicos não há o que garanta um grau mínimo de adaptação do que é construído. Já que as fachadas fazem parte dos edifícios, sua autonomia se limita a sustentação de cargas verticais, “ e sua definição estará ligada a pertinência da concepção geral do edifício”.
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