Determinação da Dureza da Água
Por: Sara • 21/6/2018 • 929 Palavras (4 Páginas) • 671 Visualizações
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Transferiu-se 50 mL da amostra de água ao erlenmayer, onde também foi adicionado 1 ml de solução tampão, previamente preparada. O pH da amostra, que deveria estar próximo de 10, foi medido e então adicionou-se 3 gotas do indicador negro de eriocromo T. Ao adicionar o indicador a solução adquiriu uma coloração vermelho- tijolo. A bureta foi lavada com o titulante da análise volumétrica, o EDTA 0,01 M (etilenodiaminotetracético), completando a capacidade da bureta. Após retirar as bolhas de ar e acertar o menisco da bureta, iniciou-se a titulação.
As amostras foram tituladas até o vermelho-tijolo mudar para o azul, indicando o fim da reação. Verificando o menisco da bureta, o volume de titulante utilizado foi anotado para realização dos cálculos. Esse procedimento foi repetido com mais duas amostras, com água retirada da mesma torneira.
Após as titulações, os cálculos para determinação da concentração de carbonato na água, o que determina a sua dureza.
- Resultados e discussão
A partir dos volumes de titulante utilizado em cada amostra, foi possível determinar a concentração de carbonato na água, determinando, assim, sua dureza.
pH inicial da amostra
Volume de EDTA utilizado
Amostra 1
Entre 9 e 10
0,9 ml
Amostra 2
Entre 9 e 10
1,01 ml
Amostra 3
Entre 9 e 10
1 ml
Tabela 4: Valores de pH das amostras antes das titulações e volumes de titulante utilizados nas titulações.
Concentração de carbonato (mg/L CaCO3)
Amostra 1
18
Amostra 2
20,2
Amostra 3
20
Tabela 5: Concentrações de carbonato (mg/L CaCO3) calculadas.
A partir dos resultados calculados, observa-se que essas amostras de água potável não podem ser consideradas águas duras, pois apresentam concentrações de carbonato de cálcio menores que 50 mg/L.
- Considerações finais,
Ao fim da aula prática, foi possível determinar a dureza das amostras de água potável, e os resultados foram de que essas amostras não são de água dura.
- Referências Bibliográficas
- OLIVEIRA, Rui de. FERNANDES, Carlos. Dureza de cálcio e magnésio. UFCG – Universidade de Campina Grande: Saneamento. Disponível em: http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/Dureza.html. Acesso em: 01/11/2014.
- OLIVEIRA, Aline Maxiline Pereira. Alcalinidade e dureza das águas. Disponível em: http://www.kurita.com.br/adm/download/Alcalinidade_e_Dureza.pdf. Acesso em: 01/11/2014.
- Titrimetria de complexação. Universidade Federal do Pará. Disponível em: http://www.ufpa.br/quimicanalitica/triticomplexacao.htm. Acesso em: 01/11/2014.
- Apêndice: Cálculos Realizados
- Cálculos de determinação da dureza - concentração de carbonato de cálcio (CaCO3)
- Concentração do titulante (EDTA): 0,01 M
[pic 1]
- Primeira titulação: volume de titulante utilizado = 0,9 ml
[pic 2]
- Segunda titulação: volume de titulante utilizado = 1,01 ml
[pic 3][pic 4]
- Terceira titulação: volume de titulante utilizado = 1 ml
[pic 5]
Média de dureza
[pic 6][pic 7]
Desvio padrão
[pic 8]
[pic 9]
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