Resenha Artigo GeoTouch
Por: Carolina234 • 9/2/2018 • 1.151 Palavras (5 Páginas) • 490 Visualizações
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maior performance e produtividade para realizar atividades de construção de objetos
geométricos quando utilizam a interface de GI com menor quantidade de ícones”.
O quarto tópico procura denir uma família de gestos para a interação com Sistema
de GI. Foi então realizado uma entrevista com quatro professoras doutoras em
matemática e destas entrevistas conclui-se que “o aprendizado dos conceitos geométricos
pode ser dicultado se os gestos criados não tiverem relação com as propriedades
geométricas dos objetos”[1]. Deniu-se então a importância de que cada gesto contenha
os conceitos matemáticos aplicados para a geração daquela gura. Estes estudos
resultaram em um dicionário de gestos divididos em três categorias: Gestos do Núcleo
(gestos básicos usados pelo programa), Gestos de Navegação (gestos usados para
a interação/movimentação dos objetos) e Gestos Básicos de Construção (gestos usados
para a construção dos objetos geométricos).
O quinto tópico apresenta o resultado como sendo o produto nal: Geotouch. Um
aplicativo gratuito disponível na Google Play para Android desenvolvido a partir das
pesquisas acima. O aplicativo então passou por um teste comparativo de performance
com outros GI similares relevantes que tiveram suas versões mobile derivadas do desktop:
GeometryPad, GeoGebra e Sketchometry. Para o teste foi utilizada a avaliação
heurística denida por Nielsen(1993). A conclusão obtida foi que “o Geotouch possui a
menor frequência de erros e o menor grau de severidade destes erros dentre os sistemas
avaliados”.
Apesar da obtenção de bons resultados nos testes aos quais o GeoTouch foi submetido,
ainda ca a questão da verdadeira usabilidade do aplicativo. O primeiro ponto
negativo é que ele não está disponível para a plataforma Windows, como eu não tenho
um Android não fui capaz de o testar, mas assistindo um vídeo de apresentação
do aplicativo [2] observei que ao abrir o app você se depara com um tutorial ilustrado
que contém o dicionário de gestos, o mesmo que pode ser visto na ilustração do artigo.
Deslizando então a tela você se deparada com uma tela totalmente em branco. O
quão intuitivo uma tela em branco pode vir a ser? Nos tradicionais SGI, mesmo com
a confusão que possa ser aquela quantidade de ícones, o desenho do ícone pode vir
a ser auto intuitivo, com isso ca aberta a questão sobre a linha de aprendizagem do
novo programa, visto que os testes posteriores não deixaram muito claro se tal quesito
foi testado. E o primeiro teste, tratado na terceira parte do artigo havia apenas considerado
a redução de ícones, não sua total remoção. Quanto a parte que originou a
família de gestos, aparentemente pode vir a ser útil, pois assim como eles armam na
conclusão do artigo “até o momento esta é a única iniciativa de propor um modelo de
descrição e padronização de gestos para facilitar o desenvolvimento de interfaces para
sistemas de GI.[1]”
Com relação a normalização, o artigo encontra-se visualmente bem formatado, contendo
as seções de forma coerente, imagens nítidas e sem erros de ortograa. Porém
algo que incomodou foram as urls de links externos sendo adicionadas no meio do
texto. Como exemplo neste trecho:
“(...) um guia impresso contendo uma lista de atividades a serem exploradas nos
ambientes, esta lista está disponível em http://www.icmc.usp.br/e/8be81.”
Creio que poderiam ser adicionadas como Anexos e apenas referenciadas durante a
escrita.
Como possibilidade para futuros TCCs percebo que a biblioteca de gestos criada
pelo artigo possa a ser útil como base e referência para a criação de outros apps que
venham a utilizar do conceito multitoque associado a matemática. Como, por exemplo,
jogos educacionais que introduzem esses conceitos de geometria para crianças.
Sobre a aplicação da tecnologia da região, vejo um pequeno empecilho, visto que
Geometria é uma matéria introduzida no ensino fundamental e as escolas ainda não
possuem maturidade suciente para o uso de aparatos tecnológicos deste nível. A
grange maioria dessas escolas chegam a proibir o uso de smartphones, notebooks e
tablets pessoais durante o horário de aula. Quanto as escolas públicas, especicamente,
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