IEM conduzida, filtros e não idealidades de elementos passivos
Por: Ednelso245 • 17/10/2018 • 3.415 Palavras (14 Páginas) • 321 Visualizações
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Rádio interferência – é a degradação na recepção de um sinal recebido causado por um distúrbio eletromagnético que possui componente dentro do espectro de rádiofrequência.
Imunidade a um distúrbio – é a característica de um dispositivo de operar sem degradação na presença de um distúrbio eletromagnético.
Susceptibilidade eletromagnética – é a falta de proteção de um dispositivo para operar sem degradação na presença de um distúrbio eletromagnético.
Nível de emissão – é o nível de um dado distúrbio eletromagnético emitido por um dispositivo medido por um determinado método.
Limite de emissão – é o nível máximo de emissão admissível por um dispositivo.
Nível de imunidade – é o nível de um dado distúrbio eletromagnético incidente por alguma forma em um dispositivo sem ocorrer nenhum grau de degradação no funcionamento.
Limite de imunidade – é o mínimo de imunidade requerido para um dispositivo.
Margem de emissão – é a razão entre o nível de compatibilidade eletromagnética e o limite de emissão.
Margem de imunidade – é a razão entre o limite de imunidade e o nível de compatibilidade eletromagnética.
Margem de compatibilidade eletromagnética – é a razão entre o limite de imunidade e o limite de emissão.
A Figura 1 ilustra a combinação da maioria dos termos apresentados:
[pic 2]
Figura 1 – Nível de Perturbação
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Verifica-se que a Figura 1, Nível de Perturbação é uma curva representativa em função de uma distribuição estatística.
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Classificações [2]
Existem diversas classificações para a IEM, entre elas a classificação por característica e classificação em frequência.
A classificação por característica é dada por:
Ruído (N): sinal periódico com frequência maior que a frequência principal e amplitude menor que a principal. Ex.: fontes chaveadas, máquinas de solda.
Impulsos (S): sinais de curta duração, amplitude elevada e com rápido tempo de subida e descida. Ex.: relés de controle, retificadores.
Transientes (T): sinais de amplitude e frequências variáveis. Ex.: chaveamento de alta potência.
Baseando-se nesta classificação, uma fórmula empírica pode indicar o potencial de interferência eletromagnética de um dado dispositivo:
γ = (2N + 5S + T)2
A Tabela 1 mostra o potencial de interferência eletromagnética:
Tabela 1 – Potencial de Interferência
Equipamento
N
S
T
γ
Máquina de solda à arco
2
5
2
961
Lâmpada Fluorescente
1
4
1
529
Fonte Chaveada
3
3
1
484
De acordo com a Tabela 1 uma fonte chaveada apresenta um potencial de interferência menor que uma lâmpada fluorescente, sendo, então, mais fácil a filtragem neste dispositivo.
Uma outra classificação mais comumente utilizada é a classificação em frequência, a qual é exibida na Figura 2:
[pic 3]
Figura 2 – Classificação dos Distúrbios Eletromagnéticos por Frequência
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IEM Conduzida
- Faixas regulamentadas [1,2][pic 4]
Com relação aos distúrbios conduzidos existem diferenças nas faixas consideradas por alguns órgãos regulamentadores, conforme exibe a Tabela 2:
Tabela 2 – Faixa Regulamentada para IEM Conduzida
Órgão
Faixa (Hz)
CISPR
9k – 30M
FCC
450k – 30M
VCCI
150k – 30M
Além das diferentes faixas apresentadas pelos órgãos, existem subclassificações nas mesmas de acordo com o tipo de equipamento. Apesar da grande importância destas subclassificações, o aprofundamento neste campo não será realizado neste trabalho, pois foge do escopo do mesmo.
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Processo de Geração [1, 2,6]
O processo de geração de IEM conduzida é devido à mudança de estados em um tempo muito curto e está basicamente ligado a dois processos:
Analógico: geração devida ao chaveamento das chaves semicondutoras, as quais possuem taxas de variação de tensão e corrente e tempos de recuperação reversa.
Digital: geração devido aos clocks1, os quais são sinais de pequena duração e com tempos de subida
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