Relatório Mecanica dos Fluidos
Por: Sara • 8/1/2018 • 1.518 Palavras (7 Páginas) • 374 Visualizações
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- Materiais utilizados
No experimento, foram utilizados os seguintes materiais:
- Bomba periférica 0.5hp QB60 (GAMA, ref. 27763BR2);
- Manômetro 0-8.5 psi (SALVI);
- Tubulação PVC;
- Base construída de madeira;
- Reservatório de 110L de capacidade;
- Recipiente Graduado de 4L;
- Cronômetro.
Na Fig. (2) são ilustrados os materiais utilizados no experimento.
[pic 5]
Figura 2. Desenho esquemático da bancada experimental.
- Procedimento experimental
Tempo (s)
Volume (mL)
Vazão (L/s)
5.81
3150
0.5422
3.56
1900
0.5337
6.75
3500
0.5185
Com a bancada experimental montada, assim como mostrada na Fig. (2), o procedimento foi prático. A bomba foi ligada, succionando o fluido (água) do reservatório, fazendo com que ele adquirisse pressão. Desta forma, o fluido seguiu pela tubulação, o qual passou pelo primeiro manômetro (medindo 2.3 psi). Logo após, houve uma redução de diâmetro na tubulação (de 25.4 para 17 mm) e o fluido seguiu desta forma por 0.97 m até encontrar uma expansão, onde retornou para o seu diâmetro de origem (25,4mm), passando então pelo segundo manômetro onde foi medido 1.8 psi. Como o objetivo deste relatório foi restringido neste ponto, não houve a necessidade de coletar os dados do restante da tubulação.
Para medição da vazão foi-se utilizado o reservatório de 4L e um cronômetro. Com o reservatório de 4L vazio, iniciou a adição do fluido em 00:00 até a sua retirada, na qual também foi parado o cronômetro. Com uma simples regra de três, foi possível determinar a vazão. O procedimento foi repetido 3 vezes para obtenção de melhores dados e menos erros possíveis. Os valores medidos estão explicitados na Tab. (1):
Tabela 1. Medição experimental da vazão.
- RESULTADOS
Como já foi apresentado, o objetivo do experimento é calcular o valor da pressão na saída da tubulação e compará-lo com o valor medido no manômetro imediatamente antes da saída. De maneira a chegar a tal resultado, deve-se construir a Eq. (4):
[pic 6] (4)
Sendo Ze igual a Zs e Ve igual a Vs, estes termos se anulam na equação, restando os termos abaixo:
[pic 7] (5)
Onde Ps é a pressão de saída a ser calculada; Pe é a pressão de entrada (lida no manômetro); [pic 8][pic 9] é densidade da água; g é a aceleração da gravidade; e hl é a perda de carga na tubulação.
Realizando a média dos valores de vazão encontrados na Tab. (1), temos que a vazão dentro da tubulação é igual a:
[pic 10] (6)
Com a vazão calculada, pode-se também calcular as velocidades nas tubulações a partir da Eq. (7).
[pic 11] (7)
[pic 12] (8)
[pic 13] (9)
Com os valores de velocidade calculados, é possível encontrar o número de Reynolds para cada diâmetro da tubulação. Tal parâmetro é utilizado por dois motivos: para saber se o escoamento é turbulento; e para utilizá-lo para encontrar o fator de atrito usado na perda de carga. Seguem as equações para Reynolds:
[pic 14] (10)
Para o cálculo da perda de carga, hl, utiliza-se a seguinte equação:
[pic 15] (11)
Onde [pic 16][pic 17] é o fator de atrito. Este é determinado a partir do Diagrama de Moody, uma vez que [pic 18][pic 19]. Sabendo que a rugosidade no tubo PCV é igual a 0.005 mm, para a tubulação com diâmetro interno igual a 17 mm, temos a Eq. (4):
[pic 20] (12)
Encontrado o fator de atrito, pode-se calcular o hl:
[pic 21] (13)
[pic 22] (14)
Portanto, para calcular a pressão de saída, temos:
[pic 23] (15)
A Tabela (2) mostra os valores das variáveis constantes usadas para solucionar todas as equações presentes nessa seção do relatório.
Tabela 2. Valores das variáveis constantes.
Dados
Densidade do agua - ρ agua ( kg.m-3) à 25º
998
Aceleração da gravidade - g (m/s²)
9.81
Viscosidade dinâmica da água (μ)
1002*10-3
Diâmetro interno tubo de 20 mm (mm)
17
Diâmetro interno tubo de 32 mm (mm)
25.4
Kl (redução – tabela 8-4 do Çengel)
0.15
Kl (expansão – tabela 8-4 do Çengel)
0.07
Comprimento tubo de 20 mm (m)
0.97
- DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
O valor encontrado pelos cálculos
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