INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS
Por: Jose.Nascimento • 26/4/2018 • 1.194 Palavras (5 Páginas) • 385 Visualizações
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- Separação do sistema de águas pluviais e da rede de esgoto sanitário, rede de água fria e quaisquer outras instalações prediais. Devendo prever dispositivo de proteção contra o acesso de gases no interior da tubulação de águas pluviais, quando houver possibilidade;
- Nas junções e, no máximo de 20 em 20 metros, deve haver uma caixa de inspeção;
- Quando houver risco de obsrução deve-se haver mais uma saída;
- Lajes impermeabilizadas devem conter uma declividade mínima de 0,5mm;
- Calhas de bieral e platibanda devem ter declividade mínima de 0.5mm;
- Nos casos de extraasamento não puder ser tolerado, pode-se prever extravasores de calha que descarreguem em locais adequados;
- Sempre que possíel, usar declividade maior que 0,5mm em calhas horizontais.
4.0 DOS FATORES METEOROLÓGICOS
4.1Para se determinar a intensidade pluviométrica
(I) para fins de projeto, deve ser fixada a duração da precipitação e do período de retorno adequado, com base em dados pluviométricos locais.
4.2 Duração da precipitação
Deve ser fixada em 5 minutos.
4.3 Período de retorno
A NBR 10844 fixa os seguintes períodos de retorno, baseados nas características da área a ser drenada:
• T = 1 ano: para áreas pavimentadas onde empoçamentos possam ser tolerados;
• T = 5 anos: para coberturas e/ou terraço;
• T = 25 anos: para coberturas e áreas onde empoçamentos ou extravasamentos não possam ser tolerados.
4.4 Intensidade de precipitação
A intensidade de precipitação (I) a ser adotada deve ser de 150mm/h quando a área de projeção horizontal for menor que 100m². Se a área exceder a 100m², utilizar a tabela 5 (Chuvas Intensas no Brasil) da NBR 10844/1989.
4.5 Área de contribuição
O vento deve ser considerado na direção que ocasionar maior quantidade de chuva interceptada pelas superfícies consideradas. A área de contribuição deve ser tomada na horizontal e receber um incremento devido à inclinação da chuva. Estes incrementos são calculados de acordo com a NBR 10844.
[pic 8]
Figura 4 - Áreas de contribuição. (Fonte: Google, 2016)
4.6 Vazão de projeto
A vazão de projeto é determinada pela fórmula:
Q = I x A / 60
onde:
Q = Vazão de projeto [ l/min ]
I = Intensidade pluviométrica [ mm/h ]
A = Área de contribuição [ m² ]
4.7 Dimensionamento de calhas
As calhas são dimensionadas com a fórmula Manning-Strickler
Q = [pic 9]
Onde:
Q = vazão da calha (l/min);
S = área molhada (m²);
Rh = raio hidráulico = S/P (m);
P = perímetro molhado (m);
i = declividade da calha (m/m);
n = coeficiente de rugosidade;
K = 60000 (coeficiente para transformar a vazão em m³/s para l/min).
4.8 Dimensionamento de condutores
Os condutores deverão ser instalados, sempre que possível, em uma só prumada. Quando houver necessidade de desvios devem ser utilizadas curvas de 90º de raio longo ou curvas de 45º, sempre com peças de inspeção. Dependendo do tipo de edifício e material dos condutores, os mesmos poderão ser instalados interna ou externamente ao edifício.
O diâmetro interno mínimo dos condutores verticais de seção vertical é de 75mm e devem ser dimensionados a partir dos seguintes dados:
• Q = vazão de projeto (l/min);
• H = altura da lâmina de água na calha (mm);
• L = comprimento do condutor vertical (m).
5.0 CONCLUSÕES
O projeto de instalações prediais de águas pluviais deve ser composto de plantas baixas de todos os pavimentos (de um pavimento tipo no caso de sua existência), planta de cobertura, locação, detalhes, memorial descritivo e de cálculo. Todas as pranchas devem possuir legenda e selo. O espaço acima do selo deve ser reservado para carimbos de aprovação pelos órgãos competentes.
As vantagens da utilização além da atitude ecologicamente responsável, ela pode ser instalada em qualquer ambiente, representa uma economia de 50% na conta de água, possui diferentes capacidades de acordo com sua necessidade, ajuda a conter enchentes, ajuda em tempos de crise hídrica.
Os componentes para uma instalação predial
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