Sistemas Prediais - Eletrica e Hidraulica
Por: Salezio.Francisco • 13/6/2018 • 2.483 Palavras (10 Páginas) • 363 Visualizações
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3. PROBLEMAS GERADOS PELA FALTA DE ÁREAS VERDES
A cidade de São Paulo, já foi diagnosticada como uma grande ilha de calor, fenômenos de aumento de temperatura em locais onde a circulação de ar e áreas verdes são poucas. Segundo um estudo feito pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, São Paulo tem por volta de 2,6m2 por pessoa em áreas verdes públicas de lazer.
O índice de áreas de lazer em bairros da classe média/alta está à cima de uma média geral por pessoa enquanto na periferia, região central e alguns outros bairros as paisagens são cinzentas e as áreas de lazer são mínimas. São Paulo tem a segunda maior área da mata atlântica, mas não existe uma distribuição certa de cobertura vegetal em toda a cidade.
Existem problemas enfrentados pela prefeitura na criação de novos espaços verdes, os terrenos encontrados para essas áreas são supervalorizados e existem muitas áreas públicas onde se daria para construir, que estão ocupadas de maneira irregular.
E, além disso, em geral há pouca participação por lado da população de manter e cuidar dessas áreas públicas e verdes mantendo assim um impasse e barreira para a criação de um espaço que poderia ser de grande vantagem para a cidade como um todo.
4. FATORES QUE INFLUENCIAM NA FALTA DO PAISAGISMO URBANO
Os problemas urbanos enfrentados na atualidade, tais como poluição do ar e da água, enchentes, ruídos em excesso, entre outros, causam sérios prejuízos à saúde física e mental da população. Além disso, o aumento populacional e a expansão das cidades, aliada à falta de políticas públicas eficazes, capazes de ordenar este crescimento com a manutenção das áreas verdes, tem provocado a redução da vegetação nas cidades, tornando as cidades cada vez menos acolhedoras ambientalmente para a ocupação humana.
É de fundamental importância que exista um bom planejamento para a adaptação das espécies arbóreas escolhidas e inseridas no espaço urbano, evitando assim, problemas e prejuízos envolvendo a rede elétrica, rede de água e a rede de esgoto, os passeios e obstáculos de circulação.
Dentre os fatores que influenciam a falta de paisagismo nas grandes cidades, podemos destacar a carência de grandes espaços públicos para construção de parques e a problemática da arborização de ruas ligada a infraestrutura urbana como rede elétrica, rede de esgoto e pela própria população que não quer danificar suas calçadas.
5. FATORES POSITIVOS
As áreas verdes nos centros urbanos cumprem três funções básicas: a ecológica, a econômica e a social. Ecológica no sentido de proporcionar conforto térmico em meio ao deserto urbano da cidade e abrigar espécies da fauna e da flora. A social refere-se ao fato de esses espaços tornarem-se locais para o ócio e o tempo livre. Permeando esses dois aspectos, tem-se a função econômica, representada principalmente pelas atividades turísticas e por ser um fator de valorização imobiliária de áreas adjacentes.
O conjunto de áreas permeáveis como canteiros e parques, pode além de contribuir com o resfriamento da cidade como também reduzir o índice de enchentes e poluição.
Promovem uma vida mais saudável, fornecem lugares às atividades físicas como caminhadas ou passeios de bicicleta e torna a população menos suscetível a doenças. A proteção dos espaços livres é boa para a saúde dos cidadãos, para estabilidade ambiental, para proteção da biodiversidade, para riqueza da paisagem urbana e para a qualidade de vida.
No contexto da qualidade de vida urbana, as áreas verdes, além de atribuir melhorias ao meio ambiente e ao equilíbrio ambiental; contribuem para o desenvolvimento social e traz benefícios ao bem-estar, a saúde física e psíquica da população, ao proporcionarem condições de aproximação do homem com o meio natural, e disporem de condições estruturais que favoreça a prática de atividades de recreação e de lazer. Desse modo, quando dotadas de infraestrutura adequada, segurança, equipamentos e outros fatores positivos, poderão se tornar atrativas à população, que passará a frequentá-las, para a realização de atividades como caminhada, corrida, práticas desportivas, passeios, descanso e relaxamento; práticas importantes na restauração da saúde física e mental dos indivíduos
6. PAISAGISMO URBANO
Em uma cidade grande como São Paulo, com intenso e desordenado crescimento acarreta em muitos impactos ambientais com a expansão territorial e necessidade de verticalização. E em seu entorno prevalece uma única cor, a cor cinza, dos altos prédios e edifícios cercados com muros.
O paisagismo no século passado era considerado tradicionalmente nos jardins dos palácios na Europa como uma arte visual, e seu uso limitava-se apenas em áreas com palácios e palacetes como forma de mostrar poder financeiro e de influência. Com o passar dos anos a aplicação do paisagismo variou muito e se expandiu como é classificado por Asla (American Society of Landscape Architecture - uma das primeiras entidades corporativa a ser reconhecida): “a profissão que aplica princípios artísticos e científicos à pesquisa, ao planejamento, ao projeto e ao manejo de ambientes construídos e naturais”.
Ou seja, o paisagismo não é apenas colocar um determinado tipo de vegetação no local, ou plantar árvores, como muitos pensam. Mas pensar como um todo considerando os edifícios existentes, a dinâmica do local, o tipo de público, a finalidade do uso e uma série de questionamentos para se ter um bom projeto e uso.
No Brasil, o paisagismo nos últimos anos está sendo considerado como uma ciência e de extrema importância. Com a falta de áreas verdes e consequências de problemas urbanos, a necessidade de resgatar a flora e fauna é mais do que importante, é imprescindível.
As áreas verdes, os parques, a arborização das ruas, as avenidas, as praças públicas, os clubes, os jardins públicos ou particulares, passaram de locais com algumas plantas dispostas sem nenhum cuidado a locais desenhados e com composições de cores, formas e texturas, proporcionando um visual extremamente amenizador e relaxante.
Em locais onde não há possibilidade de implantação de parques ou
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