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Fontes Alternativas de Energia

Por:   •  15/2/2018  •  2.415 Palavras (10 Páginas)  •  462 Visualizações

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Quando tempos uma reação exotérmica (reação química cuja energia é transferida de um meio interior para um meio exterior, assim aquecendo o ambiente) acontecendo em um tubo de ensaio, por exemplo, a energia liberada se transforma em energia térmica aquecendo o tubo e o ambiente em volta dele. O mesmo acontece quando temos uma reação endotérmica (reação química cuja energia total dos seus produtos é maior que a dos seus reagentes, ou seja, ela absorve energia).

03

- Balanço Energético

A conservação eletromecânica de energia envolve 4 formas de energia:

- Elétrica; 2- Mecânica; 3- Magnética; 4- Calor.

As Leis que determinam as relações características do acoplamento eletromecânico são:

- Principio da Conservação de Energia;

- Leis do Campo elétrico e magnético;

- Leis dos Circuitos elétricos;

- Leis de Newton da mecânica.

O Balanço de energia segue o Principio da Conservação de Energia e é aplicável a todos os dispositivos de conversão de Energia.

[pic 5]

Vejamos vários corpos com diferentes temperaturas, onde não há trocas de calor com o meio externo, tornando-se assim um sistema isolado. Pelo fato das temperaturas serem diferentes, podemos afirmar que eles trocam calor entre si, até chegarem ao equilíbrio térmico. Por apresentar um sistema isolado, sua energia térmica total permanece constante, fazendo com que, tanto a soma da quantidade de calor cedida pelos corpos mais quentes, como a quantidade de calor recebida, pelos corpos mais frios, sejam iguais.

[pic 6]

04

- Panorama da Matriz Energética Brasileira

As projeções apontam que o consumo de energia crescerá a taxas superiores às das últimas décadas e que a expansão da oferta energética poderá superar o dobro da atual capacidade instalada em todos os segmentos, especialmente os de petróleo, gás natural, etanol e eletricidade.

[pic 7]

O uso de energia no Brasil começou a apresentar incrementos elevados a partir do término da II Guerra Mundial, impulsionado pelo expressivo crescimento demográfico, por uma urbanização acelerada, pelo processo de industrialização e pela construção de uma infra-estrutura de transporte rodoviário de característica energo-intensiva. Entre 1940 e 1950, com uma população de cerca de 41 milhões de habitantes, dos quais 69% se concentravam no meio rural, o consumo brasileiro de energia primária era de apenas 15 milhões de tep. Em 1970, com uma população de mais de 93 milhões de habitantes, esse consumo já se aproximava de 70 milhões de tep. Em 2000 a população já ultrapassava 170 milhões de habitantes e o consumo de energia se elevava a cerca de 190 milhões de tep, de modo que o crescimento quase triplicou, como já observado.

Contudo, o consumo per capita de energia sempre foi muito baixo. O crescimento da renda nacional e sua redistribuição deverão fazer com que esse consumo aumente. O cenário traçado para 2030 estima um consumo de energia primária de cerca de 560 milhões de tep para uma população de mais de 238 milhões de habitantes. Nessas condições, a demanda per capita aumentaria de 1.190 para 2.345 tep/103 hab. entre 2005 e 2030. Ainda assim, o consumo per capita estimado para 2030, de 2.330 tep/103 hab., seria inferior ao consumo atual de países como Portugal, Grécia, Hungria, Hong-Kong ou África do Sul, na faixa de 2.400 a 2.800 tep/103 hab., e comparável ao consumo atual de venezuelanos e malaios, de 2.150 e 2.280 tep/103 hab., respectivamente

05

[pic 8]

Em face da política continuada de investimento em exploração e produção de petróleo, estima-se que a produção possa atingir 3 milhões de barris por dia em 2020. Do lado da demanda, o consumo de petróleo deverá seguir trajetória de vigoroso crescimento, acompanhando as condicionantes do cenário macroeconômico. Mesmo assim, espera-se que até 2030 haja superávit no balanço de produção e consumo de petróleo.

Já a produção de derivados de petróleo em 2030 é estimada em 3,7 milhões de barris por dia, com a consequente expansão da capacidade de refino, necessária para atender à demanda doméstica. O balanço de produção e consumo desses derivados deverá apresentar alterações importantes em relação à situação atual. No caso do óleo diesel, a expansão do refino, com perfis que privilegiam a produção de derivados leves e médios, e o aumento da oferta de biodiesel tendem a tornar o balanço superavitário. Destaque-se ainda a produção de diesel a partir de óleos vegetais (H-Bio), o que também contribui para a redução da demanda de óleo cru.

Em razão da disponibilidade do etanol e do aumento da frota de automóveis bicombustíveis, a gasolina deverá manter o balanço superavitário que apresenta atualmente, embora o crescimento do consumo indique tendência de reversão desse quadro nos últimos anos do período em projeção. No caso do GLP, item do qual o país é importador, a expansão do refino poderá equilibrar o balanço produção/consumo com pequenos superávits. Óleo diesel, gasolina e GLP devem aumentar sua participação na matriz de consumo de derivados, ao contrário do que ocorre com o óleo combustível e a nafta, sobretudo em decorrência da substituição por gás natural na indústria em geral (óleo combustível) e na química e petroquímica em particular (nafta).

Em 2030 os derivados de petróleo manteriam a posição de liderança entre as fontes com uma participação de cerca de 30% da matriz energética brasileira, mas cerca de nove pontos percentuais em relação a 2005, acentuando-se assim a tendência verificada nos últimos anos. O gráfico apresenta a estrutura do consumo de derivados de petróleo em 2005 e a projetada para 2030.

06

[pic 9]

Em um cenário macroeconômico de aproveitamento das potencialidades nacionais em meio a um ambiente externo favorável, a competitividade da cana-de-açúcar para fins energéticos é o principal fator da expressiva expansão da produção de etanol, inclusive

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