OLED, FUSÍVEIS, TERMOPARES E BIMETAIS
Por: Jose.Nascimento • 28/3/2018 • 3.004 Palavras (13 Páginas) • 334 Visualizações
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[pic 1]
Figura 1. Simbologia de um Fusível.
Em se tratando a proteção de circuitos e sistemas elétricos contra curto-circuito os fusíveis são evidentemente os mais tradicionais em uso, no entanto sua utilização limita-se quando deseja-se uma proteção contra sobrecargas leves e moderadas, pois sua curva de atuação dada por “tempo x corrente” não pode ser ajustada, diferentemente dos relés de proteção contra sobrecorrentes e disjuntores eletromagnéticos que possuem mecanismos de justes.
[pic 2]
Figura 2.“Tempo de fusão x Corrente de partida” de um Fusível.
3.1.2 Corrente Nominal (IN)
É a corrente que pode percorrer o fusível por um tempo indeterminado sem gerar aquecimento demasiado.
3.1.3 Corrente Térmica Nominal (ITH)
É a maior corrente que pode ser suportada pelo fusível em oito horas que acarretar aumentod de temperatura superior aos limites.
3.1.4 Corrente de Ajuste
É a corrente que o fusível foi ajustado na configuração.
3.1.5 Corrente Convencional de Fusão (IF)
É a corrente que ativa a atuação do fusível.
3.1.6 Corrente Convencional de Não Fusão (INF)
É a corrente que pode se suportada pelo fusível durante um determinado tempo.
3.1.7 Tensão Máxima de Operação
É a tensão máxima que o fusível pode operar em pleno funcionamento.
3.2 Construções dos Dispositivos Fusíveis
3.2.1 Elemento Fusível
Os fusíveis possuem como elementos fusíveis ligas metálicas denominadas “ligas fusíveis”, estas ligas são identificadas comercialmente e suas propriedades são especificadas em manuais dos fabricantes. Os principais elementos que às compõem são bismuto, cádmio, chumbo e estanho.
A corrente necessária para fundir um elemento fusível é calculada através da fórmula de Preece, a qual é dada pela equação 1.
Equação 1[pic 3]
Onde:
I – Corrente de fusão do fio;
a – Parâmetro tabelado;
d – Diâmetro do fio.
Portanto quando o condutor é aquecido por uma corrente elétrica e atinge uma temperatura estável, a energia transformada em calor por efeito joule é igual ao calor que deixa a superfície do condutor por convecção e radiação.
Os valores de ‘a’ são tabelados, dados na tabela 1 a seguir.
Tabela 1. Coeficiente de Preece de alguns materiais, em polegadas e em milímetros.
Material
Diâmetro do fio (polegadas)
Diâmetro do fio (milímetros)
Cobre
10244
80
Alumínio
7585
59,3
Liga Cobre-Níquel
5680
44,4
Prata
5230
40,9
Platina
5172
40,4
Ferro
3148
24,6
Estanho
1642
12,83
Chumbo
1379
10,77
Liga Chumbo-Estanho
1318
10,30
Caso haja uma pequena elevação de temperatura acima do ambiente, o calor perdido pelo condutor pode ser calculado pela lei de Newton dada pela equação 2.
Equação 2[pic 4]
Onde:
W – Energia emitida;
– Elevação de Temperatura;[pic 5]
A – Superfície do Condutor;
t – Tempo;
e – Emissividade da superfície.
A potência emitida por um fio de seção circular é dada pela equação 3.
Equação 3[pic 6]
Onde:
d – Diâmetro;
l – Comprimento.
A potência transformada pelo efeito joule é dada pela equação 4.
Equação 4[pic 7]
A resistência segundo a lei de ohm é dada pela equação 5.
Equação 5[pic 8]
3.2.1 Elementos Isolantes
Os fusíveis possuem um elemento isolante para garantir a circulação de corrente em apenas seus elementos funcionais, assim sendo necessário um elemento isolante para envolvê-lo. Além desta finalidade de isolação em fusíveis que operam em elevadas tensões ou correntes existe o problema gerado pelo arco elétrico durante seu rompimento, portanto o revestimento de isolação do fusível também se dá pelo falo de anular este arco elétrico. Os revestimentos normalmente utilizados
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