Calibração de um Termopar
Por: Evandro.2016 • 1/4/2018 • 1.196 Palavras (5 Páginas) • 382 Visualizações
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Os termopares disponíveis no mercado têm os mais diversos formatos, desde os modelos com a junção a descoberto que têm baixo custo e proporcionam tempos de resposta rápidos, até aos modelos que estão incorporados em sondas. Está disponível uma grande variedade de sondas, adequadas para diferentes aplicações (industriais, científicas, investigação médica, etc...).
O termopar é por essência um conversor de energia termelétrica, contudo, o uso dos termopares metálicos é limitado à medição de temperatura e não como fontes de energia elétrica devido ao baixo rendimento que oferecem. Certas junções feitas com materiais semicondutores como arsenieto de gálio e antimonieto de índio é que são usados para este fim.
Quando se procede à escolha de um termopar deve-se ponderar qual o mais adequado para a aplicação desejada, segundo as características de cada tipo de termopar, tais como a gama de temperaturas suportada, a exatidão e a confiabilidade das leituras, entre outras. Em seguida fornece-se o nosso guia (com o seu quê de subjetivo) para os diferentes tipos de termopares.
3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
3.1. Material Utilizado
Para este experimento, utilizou-se:
2 pedaços de fios Constantan
1 pedaço de fio de cobre
1 ebulidor de imersão
1 termômetro
1 voltímetro
1 haste
2 grampos com isoladores
2 fios de conexões
1 recipiente com água
3.2. Procedimento Adotado
Com o experimento já montado, deixou-se a junção de referência à temperatura ambiente e mergulhou-se a junção de medida do termopar na água à temperatura ambiente, com isso, usou-se o voltímetro para medir a diferença potencial, enquanto que com o termômetro, mediu-se a temperatura da água.
Após esta primeira etapa, continuou-se a medição de diferenças de potenciais para cada acréscimo de 5°C à temperatura inicial.
4-RESULTADOS
4.1. Tratamento dos Dados
Após a medição das diferenças de potencial em função do aumento da temperatura da água, obtiveram-se os seguintes resultados:
Temperatura (°C)
Diferença de
Potencial (mV)
(T0) °C
26,5
0,2
(T0 + 5) °C
31,5
0,3
(T0 + 10) °C
36,5
0,3
(T0 + 15) °C
41,5
0,5
(T0 + 20) °C
46,5
0,6
(T0 + 25) °C
51,5
0,8
(T0 + 30) °C
56,5
0,9
Tabela 1: Valores de diferença de potencial medidas com o multímetro.
Em que T0 é a temperatura inicial, que neste caso era 26,5 °C, enquanto que a diferença de potencial para esta temperatura foi de 0,2 mV.
Da tabela acima construiu-se o gráfico abaixo:
[pic 5]
Gráfico 1: Diferença de Potencial em função da Temperatura.
De acordo com a equação teórica ε = αΔT, o valor de α representa o coeficiente de Seebeck, que é uma propriedade do material dos fios e da temperatura. Com os dados obtidos pelo programa Origin 8.0, o coeficiente linear da reta ajustada foi α = 0,024, o que, em comparação com a equação teórica ε = αΔT, geraria a equação ε = 0,024ΔT.
Para se obter a prova deste resultado, usou-se ainda o método de máximos e mínimos, para isso, construiu-se a seguinte tabela:
Temperatura (°C)
Diferença de
Potencial (mV)
T × d.d.p.
T2
(T0) °C
26,5
0,2
5,3
702,25
(T0 + 5) °C
31,5
0,3
9,45
992,25
(T0 + 10) °C
36,5
0,3
10,95
1332,25
(T0 + 15) °C
41,5
0,5
20,75
1722,25
(T0 + 20) °C
46,5
0,6
27,9
2162,25
(T0 + 25) °C
51,5
0,8
41,2
2652,25
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