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MEMORIAL DESCRITIVO PARA A REDE DE ESGOTOS

Por:   •  27/4/2018  •  2.390 Palavras (10 Páginas)  •  417 Visualizações

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Coeficiente de consumo máximo horário: k2 = 1,5

Para efeitos de cálculo no programa de dimensionamento empregado este valor é transformado numa contribuição referenciada à área servida, admitindo-se para tanto uma densidade média de cobertura da rede coletora de 150 m/ha:

qinf = 0,144 l/s x km x 150 m/ha = 0,0216 l/s por habitante

Para o critério de declividade mínima admissível, utiliza-se a expressão do item 6.1.4 da NB 14486 I = 0,0035xQi (potência 0,-47).

- Vazões

Com base nos dados populacionais da projeção demográfica para o ano de 2045 e com base na distribuição física da população por bairros e pelos sistemas de esgotamento utilizamos os cálculos abaixo.

- População no final do plano: Pf = 56.744 hab.

- Extensão da rede coletora no final do plano: Lf = 11.045,71 m

- Consumo per capita: q = 180 l/hab.dia

- Coeficiente de retorno: 0,80

- Geração de esgoto per capita: 144 litros/habitante/dia

- Coeficiente do dia de maior consumo: K1 = 1,2

- Coeficiente da hora de maior consumo: K2 = 1,5

- Taxa de infiltração: TI = 0,5 l/s x km

- Diâmetro mínimo: Dmin = 150 mm.

-

Fórmulas Utilizadas

- Vazão doméstica fim do plano

[pic 2] e [pic 3]

- Vazão no trecho

[pic 4]

[pic 5]

Como Q1 e Qf > 1,5 l/s adotamos = 3,71 l/s (vazão mínima).

- Declividade

[pic 6]

[pic 7]

[pic 8]

- Planejamento Geométrico-Construtivo

No planejamento geométrico procuramos posicionar as tubulações da rede de esgoto da maneira mais favorável, para que as tubulações acompanhem as declividades naturais do terreno e caminhem no espaço público das vias de trânsito, na medida do possível.

O projeto foi baseado nos seguintes parâmetros básicos:

- Diâmetro mínimo adotado: DN 150mm.

- Material das tubulações: Polietileno de Alta Densidade (corrugado externamente e liso internamente) conforme a NBR15561 - Sistemas para distribuição e adução de água e transporte de esgoto sanitário sob pressão e ABPE / E009 – Sistemas Coletores de Esgotos – Tubos corrugados de dupla parede em Polietileno (baseada na norma europeia PrEN 13476-1).

- Declive mínimo para DN150: 0,0035

- Relação do aproveitamento hidráulico yo/d: 0,75

- Profundidade inicial:1,50 m

- Recobrimento mínimo na via (desconsiderando exceções localizadas): 0,95m.

- Especificações para as Tubulações

A escolha do material para as tubulações foi baseado na NBR15561 - Sistemas para distribuição e adução de água e transporte de esgoto sanitário sob pressão e na norma européia PrEN 13476-1 Polietileno de Alta Densidade (corrugado externamente e liso internamente) conforme ABPE / E009 – Sistemas Coletores de Esgotos – Tubos corrugados de dupla parede em Polietileno.

O diâmetro mínimo na rede coletora é de DN 150mm.

O diâmetro mínimo das ligações domiciliares será de DN 100mm.

- Órgãos acessórios

Órgãos acessórios são dispositivos fixos desprovidos de equipamentos mecânicos. São normatizados pela NBR 9649 - Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário, são eles:

- Poço de visita (PV)

Poço de visita é uma câmara visitável, construída em concreto ou alvenaria, com abertura na parte superior para possibilitar o acesso de homens e equipamentos, e, com isso a realização das atividades de inspeção, desobstrução e limpeza do coletor.

Os PV´s devem ser previstos nas seguintes situações:

- No início dos coletores;

- Mudança na direção do coletor;

- Mudança no diâmetro do coletor;

- Mudança no material da canalização.

[pic 9]

Figura 2 – Poço de visita (PV)

- Terminal de limpeza (TL)

Dispositivo não visitável, fabricado em PVC ou outro material plástico, destina à introdução de equipamentos de desobstrução e limpeza dos coletores, localizado na cabeceira do coletor.

Pode ser usados em substituição ao PV no início dos coletores e vem sendo substituído por PV ou TIL, em razão de não possibilitar a inspeção visual ou acesso ao coletor.

[pic 10]

Figura 4 – Terminal de limpeza (TL)

- Critérios de Assentamento

No assentamento dos tubos devem ser observadas rigorosamente as determinações de laudos geotécnicos e as condições encontradas no subsolo.

Devem ser respeitadas também as exigências relativas ao assentamento (conformação de berço, compactação lateral, cobertura do tubo e compactação, reaterro da vala e compactação) em adequação à concepção do sistema estrutural dos materiais empregados, observando-se que tubulações de materiais plásticos (sistemas elásticos) demandam outros cuidados no assentamento do que tubos de concreto ou de cerâmica (sistemas rígidos).

O assentamento de tubos sem escoramento da vala ou sem talude somente é admissível em casos em que a profundidade da vala não ultrapassar 1,25 metros e

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