A CALIBRAÇÃO DE VIDRARIAS
Por: eduardamaia17 • 27/9/2018 • 1.838 Palavras (8 Páginas) • 779 Visualizações
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As pipetas são calibradas levando em conta o filme líquido que fica retido na sua parede interna (BACCAN, 1979). A pipeta aferida ou volumétrica é mais exata, com tolerâncias que podem ser visualizadas na Tabela 2.0.
Tabela 2.0 – Tolerância de Pipetas Aferidas Classe A
Volume (mL)
Tolerância (mL)
0,5
± 0,06
1
± 0,06
5
± 0,01
10
± 0,02
25
± 0,03
Fonte: HARRIS, 2005.
1.2 Bureta
Consistem em um tubo de vidro uniformemente calibrado em toda a extensão da sua escala e possuem uma torneira na parte inferior, que serve para o controle de fluxo de líquidos nela contido (BACCAN, 1979).
As buretas de Classe A (a classe mais exata) são certificadas de modo que as tolerâncias são as da Tabela 3.0.
Tabela 3.0 – Tolerância de Buretas Classe A
Volume da bureta (mL)
Menor graduação (mL)
Tolerância (mL)
5
0,01
± 0,01
25
0,1
± 0,03
50
0,1
± 0,05
100
0,2
± 0,10
Fonte: HARRIS, 2005.
Ao realizar a leitura da altura de um líquido de uma bureta, é importante que os olhos estejam no mesmo nível do topo do líquido. O erro que ocorre quando os olhos não estão na mesma altura do líquido é denominado erro de paralaxe (HARRIS, 2005).
1.3 Balões Volumétricos
São aparelhos volumétricos construídos para conter exatamente um certo volume de líquido, numa determinada temperatura, (BACCAN, 1979), quando a parte inferior do menisco é ajustada no centro do traço da aferição existente no colo do balão (Tabela 4.0).
Geralmente, os balões volumétricos trazem gravado, no próprio balão, um determinado valor de volume e 20ºC. Isto quer dizer que o balão foi calibrado para conter o volume que é indicado, quando a temperatura for de 20ºC (HARRIS, 2005).
Tabela 4.0 – Tolerância de Balões volumétricos Classe A
Capacidade do balão (mL)
Tolerância (mL)
1
± 0,02
2
± 0,02
5
± 0,02
10
± 0,02
25
± 0,03
50
± 0,05
100
± 0,08
1000
± 0,30
Fonte: HARRIS, 2005.
1.4 Provetas
São equipamentos utilizados em medidas aproximadas de volume. No comércio são encontradas provetas TC E TD, desde cinco mililitros até vários litros. Em geral o desvio-padrão da medida de volume feita com estes aparelhos é de 1% (BACCAN, 1979).
Vejamos a tabela 5, que mostra o valor de cada tolerância de acordo com a capacidade de cada proveta.
Tabela 5 – Tolerância das Provetas Classe A, segundo as normas.
Capacidade (mL)
Tolerância (mL)
5
0,05
10
0,10
25
0,17
50
0,25
100
0,50
250
1,00
500
2,00
Fonte: RIBAS, 2001.
Neste contexto, a aula prática teve como principal objetivo realizar a calibração de vidrarias de precisão, como o balão volumétrico, bureta, pipetas volumétricas e graduadas e proveta, com o intuito de verificar se a quantidade liberada por tais equipamentos corresponde ao volume real contido na vidraria.
- MATERIAL E MÉTODOS
2.1 Material
- Balança Analítica;
- Béqueres;
- Balão Volumétrico;
- Proveta;
- Pisseta;
- Pipetas;
- Bureta;
Reagentes
- Água destilada.
2.2 Procedimentos
2.2.1 – Calibração do balão volumétrico.
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