PRECISÃO DE VIDRARIAS

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3º Experimento - Com o auxilio de uma pipeta graduada, transferiu-se 10 mL para um béquer de 10 mL. Comparou-se a precisão.

4º Experimento - Escoamos o volume de 10 mL água da bureta em um béquer de 50 mL.

5º Experimento - Cálculo de densidade da água.

Adicionou-se com auxílio da pisseta, 2,1 mL de água destilada em uma proveta de 10 mL. Transferiu-se a água para um béquer de 10 mL e realizou-se a sua pesagem em uma balança semi-analítica. Calculou-se a densidade da amostra.

6º Experimento - Cálculo de densidade do dado.

Pesou-se o dado na balança semi-analítica. Utilizando uma régua, realizou-se a medição das arestas do dado e calculou-se o seu volume. Calculou-se a densidade da amostra.

7º Experimento - Cálculo de densidade da peteca.

Dentro de um béquer, pesou-se a peteca utilizando a balança semi-analítica. Adicionou-se 20 mL de água destilada em uma proveta de 100 mL. Em seguida, com bastante cuidado e atenção, adicionou-se a peteca na proveta. A água deslocou-se 3 mL, registrou-se o volume da peteca. Calculou-se a densidade da amostra.

5. RESULTADOS

1º Experimento – Observou-se que após acrescentarmos três gotas de água, houve um maior deslocamento no balão volumétrico. No béquer essa mudança foi imperceptível. O balão volumétrico é mais preciso porque possui menor diâmetro no ponto de aferição.

2º Experimento - Observou-se que ao transferir 10 mL de água da pipeta volumétrica para a proveta de 10 mL a água apresentou um aumento de volume, passando da marca de aferição. A pipeta volumétrica é mais precisa porque possui menor diâmetro no ponto de aferição. Geralmente é utilizada para medidas exatas. A proveta é mais utilizada para a transferência de líquidos e, conseqüentemente aceita pequenos erros.

3º Experimento – Ao transferir 10 mL da pipeta graduada para o béquer de 10 mL, notamos que o béquer não possuía marca de aferição, o que dificultou a comparação. A pipeta graduada apresenta maior precisão porque possui um menor diâmetro e apresenta graduação em mL ou cm³. O béquer é o equipamento menos preciso porque possui maior diâmetro e aceita maiores erros.

4º Experimento – Observou-se que ao escoar 10 ml da bureta para um béquer de 50 mL a água apresentou uma diminuição do volume, porque o volume ficou abaixa da marca de aferição. A bureta apresenta maior precisão porque possui menor diâmetro e uma escala rigorosa de graduação.

5º Experimento – Ao realizar a pesagem do volume de 2,1 mL de água na balança semi-analítica obtivemos o valor da massa que foi igual a 1,93 gramas. Utilizamos a formula D=m/v para calcular a densidade da água.

D =1,93/2,1 D = 0,91 g/cm³

6º Experimento – Ao realizar a pesagem do dado de madeira na balança semi-analitica obtivemos o valor de 20,259 gramas, utilizamos a formula V = (a*b*c) para obter o volume do dado, que foi igual a 35,937 mL.

D = 20,259/35,937 D = 0,563 g/cm³

7º Experimento – Ao realizar a leitura do volume da peteca na proveta, obtivemos o valor de 3,0 mL. Ao levar a peteca para pesagem na balança semi-analitica, obtivemos o valor da massa que foi igual 8,22 gramas.

D = 8,22/3,0 D = 2,7 g/cm³

6. DISCUSSÃO

Observou-se o notável aumento do líquido em relação a marca de aferição do balão volumétrico após a adição das 3 gotas de água. Esta variação não foi bem percebida na proveta, levando a conclusão de que o balão volumétrico possui maior precisão. É importante salientar que, quando adicionada água no balão volumétrico, gotas de água ficaram ainda depositadas nas paredes do balão, diferentemente da proveta e, ainda assim, a maior variação foi observada no balão volumétrico.

Na realização das medidas com os instrumentos de medidas volumétricas, verificou-se que ao transferir as 10 mL de água das pipetas (volumétrica e graduada) para a proveta, o volume observado na mesma estava consideravelmente acima da marca de aferição, ressaltando que, os volumes finais de ambas as pipetas estavam semelhantes entre si na proveta. Logo, notou-se que a proveta possui menor precisão que a pipeta (volumétrica e graduada). Isto pode ser justificado pelo fato das pipetas serem utilizadas na medida e transferência de volumes fixos, enquanto que a proveta mede mais volumes aproximados onde há uma margem de erro, devido a baixa precisão e, graduação e altura variadas (PEREIRA, 2015; PROLAB, 2014). E, a pipeta volumétrica, por medir volumes específicos demonstra precisão e exatidão semelhante a pipeta graduada que possui uma escala graduada de medida.

Após a transferência das 10 mL de água da bureta para o Becker de 50 mL, verificou-se que: a bureta possui alta precisão e exatidão, provenientes de sua grande e rigorosa escala graduada de medida e, principalmente, a torneira de precisão que possibilita a passagem mínima de líquido; o Becker possui baixa precisão e exatidão, uma vez que, apresenta escala graduada alterada devido as dilatações sofridas por ser utilizada em procedimentos que envolvem aquecimentos de substâncias.

Constatou-se que os materiais utilizados em laboratório apresentam precisões diferentes, ou seja, há equipamentos mais precisos e exatos que outros. Tudo devido a utilidade de cada um, pois, há análises que exigem medidas altamente precisas e exatas, já outras nem tanto. É de extrema importância ressaltar que em todas as medidas, a leitura foi realizada mantendo a posição de modo que os olhos ficassem na altura do menisco, visando evitar o erro de paralaxe.

A pipeta e a bureta são uns dos instrumentos mais precisos por possuírem pequenos diâmetros. No caso da bureta, a precisão e exatidão tornam-se maiores, pois, além de bem calibrada, possui uma escala graduada rigorosa (em cm3 (mL)) e uma torneira de alta precisão que impede ou permite a passagem do líquido. É o único instrumento utilizado na titulação (LIRA, 2015).

Nem todo tipo de vidraria pode ser seca na Estufa, pois as vidrarias de precisão, como buretas, provetas, balões volumétricos, pipetas volumétricas e graduadas ao serem aquecidas, elas podem dilatar e perder a precisão.

A água, cubo de madeira e a peteca, tiveram massas e volumes medidos. Logo após, obteve-se