Elementos Estruturais
Por: Carolina234 • 27/3/2018 • 3.267 Palavras (14 Páginas) • 295 Visualizações
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moderado de concreto. Além disso, suportam cargas elevadas e, em comparação com outros tipos de fundação superficial, como os blocos não armados, as vigas baldrames e o radier, podem assumir diversas formas geométricas para facilitar o apoio de pilares com formatos não convencionais.
Mais do que a versatilidade, no entanto, a principal vantagem desse tipo de fundação está na execução facilitada, que dispensa, por exemplo, a presença de peças e equipamentos especiais no canteiro. Tal simplicidade, contudo, não exclui a necessidade de cuidados. Até porque, por se apoiar em camadas superficiais do solo para transferir as cargas da construção, esse tipo de fundação está mais suscetível às mudanças nas camadas do solo do que as fundações profundas.
De acordo com a NBR 6122:1996, que trata de projeto e execução de fundações - atualmente em processo de revisão, uma sapata não deve ter dimensão mínima inferior a 60 cm. Outra recomendação é que se observe o desnível entre sapatas próximas. A sapata em cota mais baixa deve ser sempre executada antes das demais. Além disso, é importante que seja respeitado um distanciamento entre cotas de acordo com a resistência do solo.
Da mesma forma, a garantia de que a umidade do solo não atacará a armadura da sapata é fundamental para a segurança da edificação a ser construída. Por isso, logo após a escavação do solo deve ser feito um lastro de 5 cm de concreto magro, ocupando toda a área sobre a qual será assentada a sapata.
CLASSIFICAÇÃO DAS SAPATAS
• Sapata Isolada: A sapata isolada consiste em transmitir ações de um único pilar, que pode estar centrado ou é do tipo não alongada. Ele pode ter formato quadrado, retangular, circular, sendo sua altura constante ou que fique variando linearmente entre as fases do pilar ate a extremidade da base. Em geral são feitas com forma de tronco de pirâmide.
Nesse tipo, o centro de gravidade da sapata deve ser o mesmo que o centro de aplicação da ação do pilar. De acordo com NBR, a menor dimensão deve ser ≥ 60 cm, sendo a relação entre os lados da sapata (L1/L2) ≤ 2,5.
(Fonte: Blog Construir)
• Sapata Corrida: Esse tipo é empregado normalmente para receber as ações verticais de muros, paredes e elementos alongados que transmitam carregamento uniformemente distribuído numa só direção. Sua dimensão é a mesma de uma laje armada em uma direção. Não é necessária a verificação da punção em sapatas desse tipo por receberem ações em focos distribuídos. Pelo fato de as bielas de compressão serem íngremes, tensões de aderência elevadas na armadura principal acabam aparecendo, o que pode acarretar na ruptura do concreto de cobrimento, gerando fendas, essas que podem ser evitadas com diâmetros menores para as barras e espaçamentos menores entre elas. Sua execução é de nível fácil e não é necessário muito esforço, tendo seus poços cavados até mesmo à mão, dependendo do projeto arquitetônico, e de fundura rasa. Normalmente executado com concreto ciclópico, que é concreto + pedra de mão. Segue as paredes da edificação.
(Fonte: Blog Construir)
• Sapata Associada: Sapatas associadas transmitem ações de dois ou mais pilares adjacentes. Normalmente seu recurso é procurado quando não é capaz, por falta de espaço ou por estarem muito próximos, a utilização de sapatas isoladas para casa um dos pilares que foram associados. Quando estão muito próximas, suas bases ficariam sobrepostas ao fazê-las isoladas em planta, nesse caso usa-se o recurso da sapata associada, recebendo as ações de dois ou mais pilares e dentro do espaço correto.
Normalmente, o centro de aplicação das cargas que chegam dos pilares estão no centro de gravidade da sapata. Para casos de carregamentos uniformes e simétricos, as sapatas associadas viram uma só de base retangular e simples, mas quando as cargas dos pilares têm uma diferença muito grande, é necessária a projeção de uma sapata trapezoidal ou uma sapata retangular com balanços livres diferentes.
(Fonte: Blog Construir)
• Sapata com viga de equilíbrio: “No caso de pilares posicionados junto à divisa do terreno, o momento produzido pelo não alinhamento da ação com a reação deve ser absorvido por uma viga, conhecida como viga de equilíbrio ou viga alavanca, apoiada na sapata junto à divisa e na sapata construída para pilar interno.” Dessa maneira, a viga de equilíbrio desempenha um papel de transmitir a carga vertical do pilar para o centro de gravidade da sapata que se encontra na divisa e também resistir aos momentos fletores produzidos pela diferente carga do pilar para com o centro dessa sapata”.
(Fonte: Blog Construir)
PILARES
De acordo com a NBR 6118/2014 pilares são elementos lineares de eixo reto, dispostos usualmente na vertical, em que as forças normais de compressão são preponderantes, mas que também ocorrem a presença de forças cortantes e momentos fletores que tende a flexionar o pilar, além de esforços horizontais como da ação dos ventos.
A principal função dos pilares está em suportar e transmitir os esforços da estrutura até as fundações, por isso são considerados um dos elementos mais importantes da estrutura, pois o rompimento de um deles pode levar a um colapso da estrutura.
Juntos com as vigas os pilares formam pórticos que em edifícios são responsáveis por resistir a ações verticais e horizontais para garantir a estabilidade da estrutura.
Pilares em geral possuem seção transversal de formato quadrangular, retangular ou circular a depender do projeto arquitetônico. A NBR 6118 estabelece que pilares não deva apresentar nenhuma dimensão menor que 19 cm, independentemente de sua forma.
Como em geral são de concreto e as forças mais atuantes são de compressão, os pilares possuem por característica ruptura frágil, essa ruptura de uma unidade pode provocar o colapso de toda estrutura, assim a disposição dos pilares na planta de forma
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