Trabalho de Anatomia: Sistemas do Corpo Humano Doenças e a Atuação do Psicologo.
Por: Hugo.bassi • 10/4/2018 • 2.627 Palavras (11 Páginas) • 546 Visualizações
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A reação da criança em relação ao diagnostico dependera da reação dos pais. E é por isso que os pais são os primeiros a necessitar de ajuda, pois visto que a criança desconhece a doença, são que vão transmitir ao filho todos os sentimentos provocados pela doença, e quando a família está bem orientada, os efeitos da doença são menos prejudiciais, pois os pais saberão manejar a situação da melhor maneira possível.
O psicólogo pode fazer muito pouco em relação a doença em si, este é o trabalho do médico, mas pode fazer muito no âmbito da relação do paciente com seu sintoma: esse sim é o trabalho do psicólogo.
Sistema Respiratório.
Asma:
A asma é causada pela contração espatica da musculatura lisa dos bronquíolos. A questão do asmático é a ventilação pulmonar, que se refere ao movimento da entrada e saída de ar entre a atmosfera e os alvéolos. Nesse processo, que podemos dividir em expansão e contração, estão envolvidos os pulmões, diafragma e as costelas.
Os músculos somente trabalham durante a inspiração, pois da expiração, há o processo de relaxamento. Na doença pulmonar, como a asma, a questão da resistência aflora e aumenta acentuadamente- daí o esforço para a ventilação. Estudos comprovam que pessoas com problemas pulmonares, tem muita dificuldade de interação social, para evitar crises muitos pacientes deixam de ir a certos lugares, isolando- se socialmente, também a questão da imagem corporal, alguns remédios provocam aumento de peso.
A psicologia tem uma certa importância nesse sentido, intervindo junto a equipe multiprofissional de modo que o paciente seja considerado de forma integral e que não se entre internações, remédios e isolamento, é importante também o trabalho junto a família, que também irá se adaptar a rotina, tudo visão a qualidade de vida e o bem-estar do sujeito asmático.
Sistema Nervoso
Esclerose Múltipla.
A esclerose múltipla é uma doença do sistema nervoso central considerada desmielizante pois causa danos na mielina que reveste as fibras nervosas destinas a medula espinhal e aos impulsos do cérebro e do nervo optico .
A esclerose múltipla ocorre quando a infiltração perivenosa de linfócitos e plasmocitos e ruptura das bainhas de mielina em lesões agudas. Ela não tem cura, não é contagiosa e nem é uma doença mental. O portador de esclerose múltipla pode se queixar de que os objetos giram ao redor dele. Essa sensação as vezes é acompanhada por náuseas ou vômitos e esses episódios são conhecido como vertigem, falta de força em um ou mais membros e dores.
Sintomas: perda visual, sensitiva, disfunção do tronco cerebral, descoordenação, perda de habilidade motora, fadiga, incontinência urinaria.
Atuação do psicólogo
Um bom aliado no tratamento dessa doença é a psicoterapia. Muitos acreditam que o idoso não percebe os sintomas da doença, o que não é verdade. Eles podem apresenta reações de raiva, desconfiança, frustração, tristeza e medo, pois a perda da memória é uma perda progressiva tanto de si mesmo como também do mundo como um todo.O psicólogo auxilia o idoso a lidar com a doença, tanto com o impacto em suas vidas cotidianas como também com as consequências sociais do diagnóstico. A psicoterapia vai possibilitar a expressão de sentimentos abrindo condições para a atribuição de significados a essas experiências. Poder nomear o medo de estar enlouquecendo, falar da frustração que é tentar lembrar e não conseguir, falar sobre o desamparo que sente ao acordar e não saber onde está, restaura a sensação de ser. Assim sendo o psicólogo trabalhará seus sentimentos e a sua realidade emocional, buscando as melhores possibilidades e potencialidades que o paciente tem para lidar com as suas limitações.
Sistema Circulatório.
Doença de Chagas
É transmitida por insetos, conhecidos no Brasil como barbeiros, ou ainda, chupança, fincão, bicudo, chupão, procotó, (da família dos Reduvídeos , pertencentes aos gêneros Triatoma, Rhodnius e Panstrongylus.
Os sintomas da doença de Chagas podem variar durante o curso da infecção. Nos primeiros anos, na fase aguda, os sintomas são geralmente lentos, pouco mais do que inchaço nos locais de infecção. À medida que a doença progride, durante até cinquenta anos, os sistomas tornam-se crônicos e graves, tais como insuficiência cardíaca e desordens do sistema digestivo. Se não tratada, a doença crônica é muitas vezes fatal. Os tratamentos medicamentosos atuais para esta doença são pouco satisfatórios. Os medicamentos tem efeitos colaterais significativos e são, muitas vezes, ineficazes, em especial na fase crônica da doença. Pacientes em estado grave são muitas vezes encaminhados ao transplante cardíaco, porém não há cura para a doença.
Sintomas:
A doença tem uma fase aguda, de curta duração, que em alguns doentes progride para uma fase crônica. Dentre os sintomas possíveis na fase aguda estão: Mal estar, Febre, Inchaço nos olhos; Aumento do fígado e do baço; Problemas cardíacos.
Porém a fase aguda é frequentemente pouco sintomática, geralmente passando despercebida, motivo pelo qual é tão difícil fazer a prevenção adequada de Chagas.
Os portadores sintomáticos para a doença de Chagas crônica apresentam mais sintomas psicológicos e físicos de estresse e menor capacidade de resiliência que os indivíduos assintomáticos infectados pelo T. cruzi. A baixa resiliência foi expressa por sentimentos de desesperança e dificuldades emocionais e menor capacidade de tenacidade e inovação.
Este estudo aponta para o fato de que a baixa resiliência predispõe conseqüentemente à ocorrência do desenvolvimento dos sintomas de estresse, principalmente os de cunho psicológico, levando, portanto, à predisposição do surgimento de sintomas de DC, os quais estão diretamente relacionados a uma maior morbidade.
As intervenções preventivas, psicológicas ou psicossociais, que se ocupem da detecção precoce e oportuna de sintomas emocionais bem como de recuperação psicológica de doenças físicas, podem vir a ser importantes fontes de ajuda, na medida em que podem fornecer estratégias de enfrentamento diante do processo da doença, assim como ao estresse associado a esta.
A compreensão
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