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ANATOMIA DOS DENTES PERMANENTES

Por:   •  6/8/2018  •  1.266 Palavras (6 Páginas)  •  376 Visualizações

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de forma que acaba por ser impregnado com substancias corantes com o passar do tempo.

Sua translucidez interfere na cor da coroa (do branco amarelado ao branco acinzentado). Assim, dentes que possuem esmalte mais opaco e espesso apresentam tonalidade mais acinzentada enquanto que dentes mais amarelados em geral possuem esmalte fino e translúcido que deixam transparecer a coloraçao amarelada da dentina

Este tecido consiste de 96% de material inorgânico semelhante a um mineral denominado apatita [3Ca3(PO4)2.2NaX] sendo que X pode ser cloreto (Cl-), fluoreto (F-) ou hidróxido (OH-). Normalmente, X é representado pelo radical OH-, recebendo assim a apatita o nome de hidroxiapatita. A porcentagem orgânica deste tecido representa 4% de sua composição, sendo composta por uma matriz proteica e polisacarídeos que constituem o “gel amorfo”.

DENTINA

É um tecido de coloraçao amarelada e elástica de maneira que é resistente a pequenas deformações. Sua dureza fica entre a do esmalte e a dos ossos sendo constituída de cerca de 30% de matéria orgânica (fibras colágenas e mucopolissacarídeos) e 70% de material inorgânico (cristais hidroxiapatita) em forma de placas e muito menores do que os do esmalte.

Ela limita uma cavidade onde se aloja a polpa dental, denominada câmara pulpar, estrutura sobre a qual se alojam o esmalte e o cemento. É produzida pelos odontoblastos, dispostos na periferia desta, ao redor da polpa juntos à parede de dentina como numa barreira, emitindo prolongamentos citoplasmáticos para o interior de milhões de túbulos dentinários.

Estes túbulos possuem um maior diâmetro próximo da superfície pulpar, tornando-se mais estreitos em sua extremidade mais superficial. O número de canalículos perto da cavidade pulpar da dentina é variável e está entre 30 000 e 75 000 por mm2 e dentro destes encontram-se também prolongamentos de células nervosas, relacionadas à sensibilidade dentinária.

POLPA

Contém o tecido mole do dente (vasos e terminações nervosas) que se comunica com tecidos externos através do forame apical e esta alojada no interior de uma cavidade que ocupa a coroa do dente denominada câmara pulpar, sendo que a parte que ocupa o interior das raízes é denominado canal radicular.

A câmara pulpar possui formato variável conforme a anatomia da coroa dental, sendo delimitada pela dentina. Seu teto corresponde à face oclusal de pré-molares e molares ou a margem incisal dos dentes anteriores. Este teto, em geral, apresenta prolongamentos denominados cornos pulpares para o interior das cúspides ou margens incisais (vide imagem)

Seu tamanho diminui progressivamente com o passar dos anos, sendo qu esta diminuiçao depende da idade do dente, de sua atividade funcional da mesma forma que de sua história clínica.

É formada por de tecido conjuntivo frouxo rico em células como fibroblastos e odontoblastos além de vasos sanguineos e terminaçoes nervosas.

Desempenha quatro funções importantes: formação de dentina; nutrição dos tecidos dentais( e principalmente dos odontoblastos); sensibilidade, controlando o influxo de sangue para os tecidos dentais e proteção por meio de produçao de dor e secreçao de dentina reparadora .

CEMENTO

É um tecido mineralizado avascular que recobre as raízes dentais desde a junção amelocemetária até o ápice radicular que serve de matriz para a inserção dos ligamentos periodontais.

Apresenta dureza menor que a da dentina sendo formado por cerca de 45 a 50% de substâncias inorgânicas (cálcio e fosfato na forma de hidroxiapatita) e 50 a 55% de material orgânico (colágeno e proteínas conjugadas a polissacarídeos) e água. De cor amarelo-clara e, assim como o esmalte, semi-permeável.

Sua parte celular é representada pelos cementócitos, sendo que estes s permitem o aumento compensador da raiz pela perda de material dentário durante o desgaste natural da coroa.

JUNÇÃO AMELOCEMENTÁRIA (ESMALTE-CEMENTO)

No que diz respeito aos tecidos dentais, é importante ainda se colocar que a dentina pode ser observada ao nível do colo dental, na cha­mada junção cemento-esmalte onde os dois re­vestimentos dentinários se encontram, um sobre o outro ou apenas se encostando. Quando isto não ocorre, a dentina fica exposta, fazendo com que frequentemente o elemento dental apresente-se muito sensível

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