Memorial Descritivo de Educação
Por: SonSolimar • 12/3/2018 • 4.227 Palavras (17 Páginas) • 451 Visualizações
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- Sustentabilidade social, ambiental e econômica:
• Na escola, podem-se trabalhar as ações de educação alimentar e nutricional de forma contínua; • Meio ambiente não pode ser deixado em segundo plano;
• Ações de educação alimentar e nutricional nas escolas exigem, dos gestores, medidas e recursos.
- Abordagem do sistema alimentar na sua integralidade:
• Qual o sistema de produção agrícola, por exemplo, está sendo aplicado nesta produção?
• Uma preocupação na produção agrícola tem sido o uso indiscriminado de agrotóxicos e de sementes transgênicas.
- Valorização da cultura alimentar local e respeito à diversidade de opiniões e perspectivas, considerando a legitimidade do saber de diversas naturezas:
• A cultura popular vem sendo respeitada do ponto de vista da alimentação.
• Nas aldeias indígenas, por exemplo, a alimentação não é só servida para todos os estudantes na escola, e sim para toda a aldeia, pois é hábito cultural que todos se alimentem juntos, sem o uso de pratos e talheres.
• O que há de errado? Nada. No contexto daquela comunidade, é assim que as refeições são realizadas e isto deve ser preservado.
- Valorização da culinária enquanto prática emancipatória: • Cada região do país tem um conjunto de alimentos típicos que a identifica. Ex.: no café da manhã no Nordeste brasileiro, é comum encontrar abóbora, cará, inhame e banana cozidos.
• No Norte, a tapioca de mandioca, em alguns lugares chamada de beiju, substitui o pão francês.
• Nas escolas de tempo integral – onde os estudantes vão fazer, no mínimo, três refeições –, o almoço será diferente em cada região brasileira, e terá a aplicação da cultura alimentar local sem interferências de qualquer natureza.
- A promoção do autocuidado e da autonomia:
• A capacidade que cada pessoa tem de cuidar de si própria tem que ser estimulada.
• O conhecimento e a aprendizagem sobre os alimentos saudáveis devem gerar independência na hora de escolher o que é melhor para cada indivíduo.
- A educação enquanto processo permanente e gerador de autonomia e participação ativa e informada dos sujeitos:
• As ações de educação alimentar e nutricional devem ter um caráter continuado, sempre dando aos indivíduos o poder da escolha dos alimentos a partir daquilo que aprenderam, e que este aprendizado seja participativo entre todos.
- A diversidade dos cenários de prática da educação alimentar e nutricional:
: • Não é só na escola que se fazem ações de educação alimentar e nutricional.
• Algumas pessoas diabéticas podem frequentar um grupo no Centro de Saúde e assim, de forma interativa, aprender como podem se alimentar de forma saudável diante das necessidades nutricionais típicas que a doença impõe.
- Intersetorialidade:
• As mais diversas áreas, tais como saúde, agricultura, educação, meio ambiente devem trabalhar em conjunto para desenvolver ações de educação alimentar e nutricional.
• É necessário que haja convergência das ações, de forma que a grande beneficiada seja a sociedade, que vai ser o alvo destas ações intersetoriais.
- Planejamento, avaliação e monitoramento das ações:
• Antes de qualquer ação, é primordial que exista um diagnóstico da situação a ser enfrentada; • Um planejamento das ações;
• O monitoramento, que é periódico, aponta se o rumo está alinhado com o planejado e as avaliações, que possuem vários objetivos, e são primordiais para que saibamos quais foram os resultados gerados após as ações adotadas.
Aula 02 Dia: 19/10/15
Objetivos:
• Refletir como os fatores externos à escola podem causar impacto nas ações de educação alimentar e nutricional que acontecem dentro delas;
• Conhecer as áreas em que podem ser desenvolvidas ações de educação alimentar e nutricional;
• Analisar os objetivos previstos no Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.
Os fatores externos à escola que causam impacto na educação alimentar e nutricional.
Conhecendo quais são as áreas nas quais podem ser desenvolvidas as ações de educação alimentar e nutricional; São elas: saúde, educação, assistência social, esporte e lazer, agricultura, trabalho, meio ambiente, cultura.
Tanto o setor público e suas esferas quanto o setor privado, especialmente no âmbito da sociedade civil, são chamados a se envolver na realização das ações de educação para a promoção da alimentação saudável.
O governo federal, por meio do programa federal de distribuição de renda, o chamado Programa Bolsa Família, busca melhorar a renda das famílias, estimular a frequência dos alunos na escola e, assim, promover ações voltadas à segurança alimentar e nutricional nas escolas.
Como você acha que o governo pode incentivar as ações de educação alimentar e nutricional?
Uma das formas de o governo atuar nas ações de educação alimentar e nutricional é garantindo investimento financeiro para que as ações aconteçam. O Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, entre as muitas ações orçamentárias destinadas à segurança alimentar e nutricional, de vários ministérios, é o gestor da ação orçamentária chamada Educação Alimentar e Nutricional.
A Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional prevê, entre suas diretrizes, a instituição de processos permanentes de educação alimentar e nutricional.
Estas diretrizes estão detalhadas no Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, o qual é derivado da Política de Segurança Alimentar e Nutricional.
Dos seis objetivos
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