A IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO NA MUSCULAÇÃO
Por: Salezio.Francisco • 18/7/2018 • 2.857 Palavras (12 Páginas) • 420 Visualizações
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3.2 Classificação e armazenamento das Vitaminas e Minerais
Pode se definir vitamina como uma substância orgânica complexa, comparada aos demais nutrientes na dieta, encontramos a em menor quantidade. Os micronutrientes são essências porque o organismo não os produz em quantidades suficientes para suprir suas necessidades (SOUZA, 2012).
A maneira mais conveniente de classificar uma vitamina é pela sua solubilidade, pois essa influencia no seu mecanismo de ação, armazenamento e toxicidade. O nosso corpo pode armazenar vitaminas solúveis – A D E e K- no fígado, para o uso futuro. Tendo em vista que o corpo não pode armazenar vitaminas hidrossolúveis como as do complexo B e vitamina C, essas substâncias precisam ser continuamente fornecidas através dos alimentos (THIBODEAU; et al, 2012).
3.4 Funções
As vitaminas e os minerais são compostos tão importantes quanto os macronutrientes, pois tem funções indispensáveis ao nosso corpo, como seu bom desempenho. São denominadas micronutrientes justamente por serem necessárias em pequenas quantidades. A falta desses elementos interfere no desenvolvimento e crescimento, é fator determinante no aparecimento de múltiplas manifestações clínicas que refletem na qualidade de vida. (PEIXOTO, 2015).
Conforme Shieferdecker,2016 “Os micronutrientes exercem funções importantes no organismo, como a produção de energia, síntese de hemoglobina, manutenção da saúde óssea e da imunidade, além de atuarem como antioxidantes e na reparação de tecidos”.
4.0 NECESSIDADES VITAMÍNICAS EM PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO
Embora uma maior taxa do fluxo nas várias vias envolvidas no metabolismo dos exercícios possa provocar o aumento de algumas vitaminas, não existe estudos com precisão para definir as necessidades em pessoas muito ativas. As tabelas contém uma margem de “segurança” para indivíduos com demandas mais altas, o que pode ser aplicado nesse caso. Os atletas correm o risco de ingerir quantidades insuficientes de micronutrientes ao restringirem a ingestão de energia. Isso ocorre por que eles não incluem a variedade necessária de alimentos ricos em nutrientes em seus padrões alimentares (MAUGHAN; et al, 2008).
Tendo em vista que uma deficiência vitamínica pode causar desempenho insatisfatório, muitos atletas consomem regularmente complementos vitamínicos. Mas pesquisas sugerem que uma dieta razoavelmente balanceada fornece vitaminas e minerais em quantidade mais que o suficiente mesmo para atletas de elite. O uso de complementos vitamínicos sem a necessidade possibilitam lesão hepática associada a algumas formas de hipervitaminose (THIBODEAU; et al, 2012).
A suplementação com vitaminas não melhora o desempenho físico de atletas quando não necessária e é consumida uma alimentação balanceada. Além disso, existem dados indicando que as vitaminas do complexo B não são inócuas para o organismo quando consumidas em grandes quantidades. Ou seja, o excesso de niacina,B6, tiamina, ácido fólico e pantotênico e vitamina c pode ser toxico. Um exemplo é a vitamina C que em excesso pode diminuir a absorção de cobre e formação de oxirradicais nas células do organismo. (SOUZA, 2012).
[A suplementação só será interessante para praticantes que tenham uma baixa ingestão calórica, por algum motivo, como; por objetivos de perda de peso ou pré-campeonatos para atletas, pois desse modo não irão atingir o consumo necessário desses nutrientes o que pode causar deficiências].
Uma característica marcante do mundo desenvolvido é a diminuição da habilidade de preparar alimentos e um aumento no consumo de industrializados. Não é dado à devida importância ao valor nutricional dos alimentos, e assim surgem novos valores e hábitos alimentares, que interferem diretamente no padrão alimentar, causando danos à saúde e assim acarreta na deficiência vitamínica. (OLIVEIRA, SAMPAIO E COSTA, 2014).
Segundo Tirapegui (2012),o aporte vitamínico e de minerais exige alterações no que diz respeito a antioxidantes, por participarem da neutralização de radicais livres gerado pela atividade física, tanto aeróbia, quanto anaeróbia. Os radicais livres destroem estruturas celulares que podem ser protegidas principalmente pelas vitaminas C e E, e minerais, como selênio, zinco, magnésio e ferro.
[Micronutrientes os quais serão avaliados seu consumo neste trabalho, além da B12].
5.0 VITAMINA C
A vitamina C em seres humanos deve ser ingerida para a sobrevivência, é um doador de elétrons, e esta propriedade explica todas as suas funções conhecidas. Como um doador de elétrons, a vitamina C é um potente antioxidante solúvel em água em seres humanos. Os efeitos antioxidantes da mesma, foram demonstrados em muitos experimentos. Como em doenças humanas tais como, aterosclerose e cancro que podem ocorrer em parte devido a danos dos oxidantes nos tecidos. A oxidação de lipídios, proteínas e DNA resulta em produtos de oxidação específicos que podem ser medidos em laboratório (PADAYATHI,2008).
Pode atuar em diferentes enzimas, envolvendo a hidroxilação de prolina e lisina para a biossíntese de colágeno e metabolismo de drogas e esteróides; na rota biossintética da carnitina, a qual é utilizada pela mitocôndria para transferência de elétrons na transmembrana na síntese de ATP, também tem ação na conversão de colesterol em ácidos biliares e no metabolismo iônico de minerais, também está ligado á prevenção de doenças crônicas não transmissíveis (COZZOLINO; et al, 2007).
De acordo com BIESEK, et al (2005), “O ácido ascórbico também é necessário para redução do ferro férrico a ferro ferroso no trato gastrointestinal, também exerce efeitos vasodilatadores e anticoagulantes, nas funções imunológica e respiratória”.
6.0 VITAMINA D
Evidências emergentes estão sugerindo que a vitamina D desempenha um papel importante na saúde, treinamento e desempenho de um atleta. Especificamente, é agora reconhecido que ela é hiperativa para a saúde óssea, a função imunológica e a modulação inflamatória, podendo mesmo ser necessária para a função muscular ideal e o desempenho. Além disso, a deficiência de vitamina D está associada a um risco aumentado de doenças crônicas e auto-imunes - incluindo hipertensão, doenças cardiovasculares, artrite
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