O Sistema Sensorial
Por: Ednelso245 • 21/10/2018 • 1.493 Palavras (6 Páginas) • 348 Visualizações
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Terceira experiência:
Na terceira etapa, dois voluntários participaram para que pudéssemos observar diferentes reações. A primeira parte da experiência consistia em deixar o tubo em contato com a pele por 15 segundos, e após a retirada do tubo um voluntário sentiu a sensação de calor durante 3 segundos e o outro permaneceu com a sensação por 5 segundos. Posteriormente, manteve-se o tubo em contato com a pele por 60 segundos. Um voluntário sentiu a sensação de calor por 35 segundos, enquanto o outro voluntário sentiu calor durante 50 segundos.
Na segunda parte da experiência foi utilizado pedras de gelo em contato com a pele por 15 segundos e depois estendeu-se o tempo para 60 segundos. Em ambos os casos foi observado a sensação de dor e queimação. Em relação aos resultados obteve-se valores semelhantes ao tubo com água quente e a sensação de frio permaneceu por mais tempo após os 60 segundos.
Quarta experiência:
Nessa etapa, ao encostar o tudo de ensaio com água quente, foi observado a sensação de calor em ambas as regiões. Contudo, a sensação foi bem mais intensa no dedo.
REGIÃO
SENSAÇÃO
LÁBIOS
XX
DEDO
XXX
Legenda: (XX) – quente; (XXX) – muito quente.
Quinta experiência:
O voluntário que participou dessa experiência não conseguiu identificar as letras, confundindo assim a letra “p” com a letra “q”.
Sexta experiência:
[pic 1]
6 cm
5 cm
4 cm
3 cm
2 cm
1,5 cm
1 cm
0,5 cm
DORSO DA MÃO
X
X
X
+
+
+
+
+
LATERAL DO DEDO INDICADOR
X
X
X
X
X
X
X
X
PARTE VENTRAL DO ANTEBRAÇO
+
+
+
+
+
+
+
+
FACE
X
X
X
+
+
+
+
+
COSTAS
X
X
+
+
+
+
+
+
Legenda: (+) – discrimina um ponto; (X) – discrimina dois pontos.
DISCUSSÃO
Na primeira experiência foi imergido apenas um dedo, seguido pela mão inteira em água quente (50ºC), repetindo-se o processo em água fria (10ºC). Percebeu-se que o dedo resistiu mais tempo na água a 50ºC em comparação com a mão, isso se deve ao fato da mão possuir maior superfície de contato com a água que o dedo. Houve, portanto, uma visível amplificação das sensações correspondentes, que foram associadas a um maior número de receptores relacionados a terminações de fibras nervosas ativados simultaneamente durante a inserção da mão, no fenômeno chamado de “somação espacial” (GUYTON 12ªed, 2011) em comparação com a inserção de apenas um dedo. No caso da imersão em água fria não houve diferença de tempo na experiência, mas esperava-se o mesmo resultado da água quente devido ao aumento dos receptores.
Na segunda experiência foram imergidas simultaneamente a mão direita na água fria (10ºC) e a mão esquerda em água quente (50º) durante 15 segundos, após isso, foram imergidas imediatamente as duas mãos na água a 33ºC (dita como morna) permanecendo 30 segundos. A submersão de cada mão em meios de diferentes temperaturas acarreta uma adaptação dos receptores (GUYTON, 2011) à temperatura do meio, o que causa uma inversão das sensações percebidas ao se colocar as duas mãos em um meio de temperatura intermediária. Os receptores da mão esquerda, anteriormente adaptados à uma temperatura relativamente alta, percebem a queda de temperatura relativa ao meio atual, codificando uma sensação de “frio”, mesmo que o meio esteja em uma temperatura mediana. O mesmo ocorre com os receptores da mão direita, que ao perceberem o aumento da temperatura, codificam uma sensação de “calor”. Isso demonstra a flexibilidade destes receptores, e como as sensações são relativas ao meio em determinado instante.
No terceiro experimento, foi comparado o tempo de estímulo de frio e calor na pele da fronte, percebemos que o tempo de readaptação dos receptores depende em grande parte do tempo de exposição ao estímulo (GUYTON, 2011). Portanto, como o estímulo de frio foi suportado mais tempo (17 segundos) em relação ao
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