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Funções básicas do nariz: aquecimento, filtração e umidificação

Por:   •  27/1/2018  •  2.237 Palavras (9 Páginas)  •  482 Visualizações

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redução de batimento ciliar.

Mediadores químicos pré formados: histamina e triptase

Mediadores químicos pós formados: leucotrienos e prostaglandinas

Interleucinas mais importantes: IL4, IL5, IL6, IL12 e IL13

Quanto maior o número de mediadores químicos atuando, pior é o sintoma e mais difícil o tratamento. Por exemplo: na obstrução nasal há HT, LTC4, LTD4, PGD2 e PGE2.

Ocorre produção de IgE no primeiro contato. Nos outros, ocorrem a reação de hipersensibilidade. Todo IgE é especifico para um determinado agente. O mastócito ativado pelo IgE libera mediadores químicos.

História Clínica DIAGNÓSTICO É PRINCIPALMENTE CLÍNICO!

Identificar os sintomas da rinite

Pesquisar alérgenos causais, fatores desencadeantes e/ou agravantes

Avaliar a intensidade do quadro clínico

Investigar possíveis complicações

Exame Físico

Dupla prega infra palpebral (linha de Dennie Morgan)

Olheiras

Prega nasal transversa (saudação do alérgico)

Recursos Diagnósticos Auxiliares

Etiológico: teste cutâneo por punctura (prick test), IgE sérica especifica (Rast IgE), provocação nasal

Citologia nasal

Exames inespecíficos: IgE total (VR: até 100 KU/L), CT

Teste Cutâneo Inalantes

Derp1, Derf1

Blomia tropicalis – ácaro

Poeira doméstica

Gramíneas – azeven, sensibilização do polen

Baratas

Fungos

Contagem de eosinófilo: contagem de 10 campos, média do % de eosinófilo

Resultados: não há eosinófilo, inferior a 20%, entre 20-40%, entre 40-60%, entre 60-100%.

Doenças que Aumentam a IgE

Dermatite Atópica

Parasitoses (áscaris, estrongiloides)

Linfoma

Asma

Rinite

Artrite Reumatoide

Tuberculose

Coqueluche

Diagnóstico Diferencial

Fatores mecânicos: desvio de septo, hipertrofia de adenoides, corpo estranho nasal, atresia coanal

Pólipos

Rinorreia cérebro-espinhal

Tumores e granulomatoses

Alterações ciliares

TTO da Rinite

Evitar exposição ao alérgeno (indicado sempre que possível)

Educação do paciente (indicado em todos os casos)

Tratamento farmacológico (seguro, eficaz, fácil de adm)

Imunoterapia eficaz (receitada por um especialista, pode alterar a evolução natural da doença)

ANTIHISTAMINICOS Deve ser usado em CRISES

Anti-H1 Clássicos ou de 1ª Geração

Clemastina, Dexclorfeniramina (Polaramine), Hidroxizina, Prometazina (Fernegan)

Características: lipofílicos, baixo peso molecular, atravessam barreira hematoencefálica, respostas colinérgicas/serotoninérgicas/dopaminérgicas, usados 3/4x por dia.

Efeitos colaterais: anticolinérgicos; sedação (sonolência), déficit cognitivo/psicomotor, boca seca, retenção urinaria, hipotensão, tontura, aumento do apetite, agitação, depressão respiratória.

Anti-H1 Não-Clássicos ou de 2ª Geração

Loratadina (Claritin), Desloratadina (Desalex), Ceterizina (Zyrtec), Fexofenadina (Allegra), Levocetirizina, Ebastine (Ebastel), Epinastina, Rupatadina, Bilastina.

Características: lipofóbicos, não atravessam BHE, dose única, risco/beneficio bom, alto PM, efeito de 24h (dose única).

Efeitos colaterais: ausentes; não sedação, não causa problema psicomotor/cognitivo, sem efeito anticolinérgico, sem ganho de peso, seguros.

CORTICOIDES Usados na MANUTENÇÃO e não nas crises

Intra-nasais: Beclometasona, Budesonida classe B (Noex), Ciclesonida, Fuorato de Futicasona (Avamis), Propionato de Futicasona, Mometasona, Triancinolona.

Sistêmicos: Cortisona, Hidrocortisona (emergência), Prednisona, Prednisolona, Deflazacort.

Grávidas: Budenosina / Crianças: Mometasona / Idosos: Deflazacort (pouco efeito colateral)

Efeitos Colaterais

Locais: sangramento, irritação local, perfuração de septo (raro).

Sistêmicos: efeitos oculares, interferência no HPA, efeito sobre o crescimento, efeitos cutâneos, reabsorção óssea.

Único medicamento que funciona para todos os sintomas da rinite: tem ação anti-inflamatória e sua atividade plena demora alguns dias para ser alcançada.

DESCONGESTIONANTES TÓPICOS NASAIS

Tópicos (gota ou spray): tempo de uso máximo de 5 dias – Epinefrina, Nafazolina, Oximetazolina

Orais: Eferdrina, Pseudoefedrina (Allegra D)

Efeitos Colaterais

HAS, cefaleia, ansiedade, tremor, taquicardia, arritmias, irritabilidade, efeito rebote (retorno dos sintomas não tratados).

Em crianças e lactentes: são absorvidos e causam depressão do SNC, coma e hipotermia. NÃO devem ser usados.

Sistêmicos: contra indicados em pacientes com glaucoma, hipertireoidismo,

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