Vigilância Sanitária
Por: eduardamaia17 • 14/11/2017 • 1.529 Palavras (7 Páginas) • 342 Visualizações
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Tipos mais comuns de esterilização:
Tipo
Características
Mecanismo de ação
Vantagens
Vapor saturado sob pressão
-O mais utilizado em ambiente hospitalar;
-Por autoclaves;
-Entre 121 a 134 °C
-Morte celular através da coagulação das proteínas bacterianas por meio do calor
Rápido aquecimento e penetração nas embalagens; destruição dos esporos bacterianos em curto período de exposição; não deixa resíduos tóxicos; fácil controle de qualidade
Calor seco (estufa)
-121 °C – 12 horas
-160 °C - 120 min. (pós, óleos)
Oxidação e desseação celular (desidratação)
Indicado para óleos e pós, mas atualmente é pouco utilizado.
Óxido de etileno
Indicado para matérias termo sensíveis.
Age pela alquilação protéica
Bos difusão nos materiais porosos; não deteriora a maioria dos materiais
Ao fazermos a pesquisa acerca da CME e dos processos de esterilização entendemos a importância desse setor na unidade que presta assistência ao usuário seja este do SUS, dos convênios ou particular.
Percebemos também a preocupação dos órgãos gestores da saúde no Brasil, Ministério da Saúde, Vigilância em Saúde, quanto a padronização, via legislações, regulamentações e normas, pois é de extrema importância garantir o bom funcionamento do setor e de seus processos.
Ocorre que, concomitantemente, deveria haver uma preocupação maior, seja dos gestores, das entidades assistenciais e da equipe multiprofissional, especificamente da enfermagem, no que se refere às questões de biossegurança. Pois esta manipula todo o processo de esterilização.
Quando se pensa em biossegurança, consideram-se os riscos biológicos e a preservação da vida humana. O risco de transmissão de doenças infecciosas é real e potencial, e aqueles que executam o processo de esterilização devem estar cientes e conscientes dele. A negligência pode acarretar em males irreversíveis!
Infelizmente, o que se vê, na opinião do grupo, é um descaso das diversas esferas administrativas e assistenciais, no que diz respeito ao armazenamento dos materiais, adequação da sala na ergonomia , equipamentos modernos – e dos próprios profissionais, que relutam em seguir as normas e/ou protocolos ( citamos também a NR-32) de biossegurança e, quando se acidentam, nem ao menos solicitam a abertura da CIAT ou CAT para a defesa e garantia de seus interesses.
Portanto, em relação a biossegurança dentro desses processos é que há ainda muita negligência, além de Falta de treinamento e descaso, enquanto os riscos só aumentam e se tornam ainda mais nocivos.
- Etapa 2
O gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (RSS).
Há diversas normas que regem o gerenciamento dos RSS, todas com a finalidade de preservar a saúde pública e a qualidade do meio ambiente considerando os princípios da biossegurança de empregar medidas técnicas, administrativas e normativas para prevenir acidentes. Os serviços de saúde são os responsáveis pelo correto gerenciamento de todos RSS por eles gerados, ou seja, compete ao gerador minimizar o transtorno e gerenciá-lo adequadamente.
O acondicionamento desses materiais deve estar de acordo com o tipo de resíduo, observando-se principalmente materiais cortantes e perfurantes. O resíduo deve ser acondicionado em sacos constituídos de material resistente à ruptura e vazamento, impermeável, baseado na NBR 9191/2000 1 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), respeitados os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.
A identificação deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos recipientes de coleta interna e externa, nos recipientes de transporte interno e externo, e nos locais de armazenamento, em local de fácil visualização, de forma indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases, atendendo aos parâmetros NBR 7.500 da ABNT, podendo ser feita por adesivos, desde que seja garantida a resistência desses aos processos normais de manuseio dos sacos e recipientes.
Segundo a Resolução - RDC nº 306, de 7 de dezembro de 2004 a identificação dos RSS deverá ser feita da seguinte forma:
O Grupo A é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos.
Usar em recipientes de acondicionamento (sacos plásticos, caixas de materiais perfurantes e cortantes, etc.), carro de coleta interna, contêineres e na porta do abrigo de resíduos dos grupos A e E
O Grupo B é identificado por meio do símbolo de risco associado, de acordo com a NBR 7500 da ABNT e com discriminação de substância química e frases de risco. O desenho possui contornos pretos.
O Grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão REJEITO RADIOATIVO.
Os resíduos radioativos podem sofrer uma caracterização primária e identificação dos rejeitos. A caracterização primária consiste na determinação qualitativa e quantitativa das propriedades físicas, químicas, biológicas e radiológicas dos rejeitos gerados e a sua quantificação (volume e peso).
Os parâmetros mais relevantes para a caracterização primária são:
• Descrição do rejeito e lugar de origem (identificação da instalação e operação geradora, forma física do rejeito, volume e massa de rejeito gerado, data, responsável);
• Características radiológicas (radionuclídeo, meia-vida, atividade, taxa de exposição, tempo necessário para o decaimento);
• Características físicas (sólidos compactáveis/não
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